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Arquitetos: Gonçalo Byrne Arquitectos, Lda, Oficina Ideias em linha – Arquitectura e Design, Lda.
- Área: 935 m²
- Ano: 2012

Descrição enviada pela equipe de projeto. OBJETO
O Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, em Fronteira, é um equipamento cultural destinado à apresentação e evocação da batalha ocorrida no dia 6 de Abril de 1384, dada a sua importância no contexto das lutas dinásticas entre o reino de Portugal e Castela, no final do século XIV.
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Dada a impossibilidade de construir o Centro de Interpretação no próprio local, deliberou a Câmara Municipal de Fronteira a sua construção no centro da Vila, num local com grande visibilidade e inserido num parque urbano que simula / invoca o campo de batalha.
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No decorrer da visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros – Fronteira, os visitantes irão experimentar diferentes perspectivas visuais sobre o campo de Batalha, mas também sobre a história, através dos seus protagonistas e autores, levadas pela mão do pintor Martins Barata.
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MATERIAIS
O volume construído do edifício remete a um imaginário da construção de taipa tradicional, recorrendo a uma textura rugosa, oriunda da utilização de betão colorido, com várias texturas. A textura é reforçada com a interposição de linhas de lajes de xisto colocadas na junta horizontal.
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Como um todo, o edifício gera uma presença gravitacional, quase como uma escultura de terra colorida evocando o tempo em padrões e nuances, lembrando uma batalha entre um corpo pequeno e um outro de maior dimensão, como dois exércitos em conflito.
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ESTRUTURA
O uso combinado entre paredes de concreto e uma estrutura em pórtico de pilares, vigas e lajes, permite grandes vãos para a área de exposição.
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A estrutura permite a presença de um grande plano de vidro que estabelece a relação visual entre o espaço interior e as áreas exteriores, entre a exposição e o parque.
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ENVOLVENTE
A paisagem do sul de Portugal tem tons dourados e avermelhados. O revestimento vermelho do edifício simula essas cores e texturas potenciando e reforçando o sentido de pertencimento.
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Cor e textura são combinadas também no revestimento do pavimento do parque, emoldurando o Centro de Interpretação e reinterpretando o real campo de batalha.