Centro sócio-sanitário Putget Dolors Aleu / Pinearq

Centro sócio-sanitário Putget Dolors Aleu / Pinearq - Mais Imagens+ 11

  • Arquitetos: Pinearq; Pinearq
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  7500
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2009
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Gradhermetic
  • Colaboradores: Albert de Pineda Álvarez,
Marc Gomá, Estanis Rodriguez, Shannon Coburn
  • Arquitetura Técnica: ENNE-Gestión Activa de Proyec- tos, S.L.P. (Imma Casado, Daniel Rivera)
  • Estrutura: STATIC
  • Instalações: Grupo JG
  • Arquitetos Encarregados: Albert de Pineda Alvarez
  • País: Espanha
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© Fernando Guerra | FG+SG

O edifício é um equipamento sócio-sanitário publico, localizado no encontro da ronda General Mitre e a Rua Marques de Santa Anna, em um contexto urbano consolidado e bastante complexo na cidade de Barcelona. O volume proposto possui sete pavimentos na parte mais próxima a Ronda General Mitre, e três pavimentos na parte mais longe. Desta forma o edifício tem duas escalas diferentes, apropriadas para os dois ambientes diferentes nos quais se localiza: A ronda General Mitre e as ruas Del Putxet (bairro de Barcelona). A volumetria e os alinhamentos foram determinados pelas distancias as edificações do entorno. Funcionalmente o edifício possui duas plantas de serviços gerais (porão e térreo), seis plantas com unidades de quartos e uma planta técnica destinada aos serviços de instalações.

© Fernando Guerra | FG+SG

A localização dos quartos na fachada e plantas, independentemente da volumetria, provocou que as condições de suas aberturas ao exterior fossem de diferentes formas, por isso, tomou-se a decisão de usar um modulo para unificá-las formalmente. Estes módulos terão que adaptar-se a diferentes situações de aberturas e ao uso de vários materiais. Tanto na fachada sudoeste, como na nordeste o denominador comum é uma peça resultante da divisão da largura do quarto em quatro partes iguais, com uma altura igual ao pé direito. Estas medidas do modulo permitem uma grande flexibilidade na composição formal da fachada.

© Fernando Guerra | FG+SG

A decisão de que a volumetria do edifício deve ter duas escalas diferentes para dar resposta aos ambientes diferentes, traz a necessidade de um embasamento de três pavimentos que acompanha a Rua Marqués de Santa Anna e uma peça de sete pavimentos virada ao interior do quarteirão que, neste caso, fica aberto, devido à existência de um jardim urbano na esquina da ronda General Mitre e a Rua Homer, onde a vegetação está completamente consolidada. De forma genérica a fachada que pertence ao embasamento se relaciona materialmente com os edifícios de seu entorno imediato mediante um revestimento pétreo, o volume principal reviste-se com chapa metálica. Para poder cumprir os prazos de entrega da obra, trabalhou-se com materiais modulares e pré fabricados. No embasamento, painéis de GRC, com um acabamento de laminas de madeira, com a intenção de dar um aspecto mais doméstico. No volume superior utilizaram-se painéis de alumínio na cor bronze. A superfície foi tratada volumetricamente (com relevos de vários tamanhos) para conseguir uma textura mais arquitetônica. Nas partes onde são necessários, pelas condições de proteção solar ou pela intimidade dos residentes, os módulos que fiquem na frente das aberturas transparentes da fachada serão móveis e permitirão a regulagem da entrada de luz.

© Fernando Guerra | FG+SG

A entrada principal esta situada no térreo, na esquina das fachadas sudoeste e sudeste, deixando do seu lado direito um terraço de uso privado para o centro sanitário, a cafeteria, a sala de reabilitação e as salas de uso polivalente e serviços que tenham a fachada de vidro, estão “abertas” a ela para aproveitar ao máximo a relação interior-exterior. Todos aqueles serviços que possuem a fachada com vidro têm uma proteção para a incidência solar feita com “brise-soleils” de madeira. O terraço é conectado mediante uma rampa com o futuro jardim urbano situado em outra cota do terreno. O resto da planta térreo esta ocupada por serviços administrativos. No porão realiza-se a carga e descarga de produtos e materiais na doca situada no centro do espaço, iluminado zenitalmente através de claraboias. Em volta desta situam-se os serviços gerais não assistenciais como a farmácia, cozinha e armazéns. Através de uma escada aberta conecta-se a área nobre do porão (auditório e área assistencial) com o térreo. Do primeiro ao sexto pavimento estão as unidades de residência, quartos agrupados em variadas tipologias e numero. Os serviços de apoio ficam sempre na fachada nordeste.  

Planta

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Sobre este escritório
Escritório
Cita: "Centro sócio-sanitário Putget Dolors Aleu / Pinearq" [Centro Sociosanitario Putget Dolors Aleu / Pinearq] 21 Dez 2013. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-161791/centro-socio-sanitario-putget-dolors-aleu-slash-pinearq> ISSN 0719-8906

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