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Materials: O mais recente de arquitetura e notícia

"A construção tradicional está condenada a desaparecer": entrevista com o escritório português SUMMARY

Desafios contemporâneos e o aumento da tecnologia inevitavelmente desencadeiam mudanças na forma de projetar e construir nossas cidades. SUMMARY é um estúdio de arquitetura português com foco no desenvolvimento de sistemas construtivos pré-fabricados e modulares. Procurando o equilíbrio entre pragmatismo e experimentalismo, o escritório desenvolve soluções pré-fabricadas com o objetivo de responder a um desafio determinante da arquitetura contemporânea – acelerar e simplificar os processos construtivos. Fundado em 2015 pelo arquiteto Samuel Gonçalves, formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o estúdio coleciona publicações, premiações e aparições em eventos de destaque, como a Bienal de Veneza de 2016, além de ter sido selecionado entre os melhores novos escritórios de 2021 pelo ArchDaily. Conversamos com Samuel sobre a experiência prática no tema da pré-fabriação e modulação, suas experimentações e incursões na pesquisa.

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Durabilidade e estética nas fachadas em ardósia

A ardósia é uma rocha metamórfica formada a partir da transformação da argila sob alta pressão e temperatura. Bastante homogênea e sóbria, com tonalidades que variam entre o cinza escuro e o preto, sua utilização é muito apreciada em pisos e telhados, por conta da durabilidade e aparência. Para as fachadas, a ardósia também funciona muito bem, aliando a estética da pedra natural, moldada pela natureza por mais de 500 milhões de anos, com o conforto térmico e facilidade de instalação das fachadas ventiladas.

Arquibancadas em espaços internos: de escritórios a residências

Arquibancadas em espaços internos: de escritórios a residências - Imagem de Destaque
Sede da Unicred / Arquitetura Nacional. Image © Cristiano Bauce

Espaços de circulação são geralmente desafiantes para projetistas por servirem, como o nome diz, apenas a passar de um cômodo a outro. Enquanto muitos aproveitam estes espaços como locais de armazenamento, Mies van der Rohe na casa Farmsworth reduziu a circulação ao mínimo, criando uma planta livre completamente isenta de corredores. Quando nos deparamos com circulações verticais, a questão é semelhante. Escadas cumprem ao propósito de vencer a altura entre um pavimento e outro, mas raramente constituem-se em espaços de convívio em interiores. Arquibancadas, por sua vez, desempenham este papel em diversos programas. Se até então eram encontradas apenas em espaços esportivos ou anfiteatros, o uso de arquibancadas se massificou e tem figurado em espaços de escritórios, prédios públicos, escolas e até residências.

Jardins verticais, treliças, estantes e vasos de flores: integrando a vegetação em ambientes internos

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Nem todo projeto arquitetônico pode incorporar um projeto paisagístico, considerar um jardim ou acesso a uma ampla área verde. Espaços menores precisam de estratégias mais criativas para incorporar a vegetação. Independentemente do contexto, as plantas oferecem benefícios em todos os tipos de espaços, como a regulação da temperatura interna, uma opção de produção sustentável em menor escala do que uma estufa, além de suas qualidades estéticas. Neste artigo, apresentamos 4 estratégias simples e uma seleção de exemplos para incorporar plantas em espaços de pequena escala.

Holandeses criam telha-jardim que purifica o ar e refresca casa

Uma espécie de telha-jardim foi desenvolvida por holandeses. O produto “dois em um” promete transformar qualquer telhado comum em um oásis verde, trazendo diversos benefícios para os moradores. 

Diferente de uma cobertura verde, cujas plantas devem ser montadas no topo do telhado, esta telha já possui a vegetação “acoplada”. Cada unidade é coberta com uma mistura de sedum e substrato. E o melhor: não requer muita manutenção. 

O que é soundscape (ou paisagem sonora) e o que isso tem a ver com arquitetura?

No restaurante Four Seasons de Nova York, projeto de Philip Johnson e Mies van der Rohe no icônico Seagram Building, uma piscina retangular assumia posição de protagonismo no espaço, destacada por quatro árvores plantadas em vasos em cada um dos vértices. O leve barulho que a água emitia tornou-se consagrado. Além de dotar o salão de personalidade, cumpria a função de absorver as conversas (muitas vezes sigilosas) entre as mesas. Bem como a maneira como a luz adentra um espaço, ou como serão apreendidas as paisagens do interior, o som é mais uma característica de um ambiente, algo geralmente preterido por parte dos arquitetos. Isso vai além de dotá-lo de uma acústica eficiente, mas criar uma atmosfera sonora a um espaço. O conceito de soundscape, ou paisagens sonoras, trata sobre isso.

Impressão 4D? A união de fabricação aditiva e materiais inteligentes

Enquanto ainda estamos tentando entender sobre as possibilidades e limites da impressão tridimensional e a manufatura aditiva, mais um termo chega para o nosso vocabulário. A impressão 4D nada mais é que uma tecnologia de fabricação digital, de impressão 3D, onde se inclui uma nova dimensão: a temporal. Isso quer dizer que o material impresso, após pronto, poderá se modificar, transformar ou se movimentar autonomamente por conta de suas propriedades intrínsecas que respondem aos estímulos do ambiente.

O conceito foi popularizado pelo pesquisador Skylar Tibbits, que dirige o Self-Assembly Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em colaboração com as empresas Stratasys e Autodesk. A tecnologia ainda é bastante nova, mas espera-se que ela seja utilizada em muitos campos, desde a construção civil, infraestrutura, indústria automobilística e aeronáutica e até mesmo para a saúde, combinado com a bioimpressão.

O potencial do bambu e da madeira engenheirada para a indústria da construção: entrevista com Pablo van der Lugt

O potencial do bambu e da madeira engenheirada para a indústria da construção: entrevista com Pablo van der Lugt - Imagem de Destaque
© Woodify

Pablo van der Lugt é arquiteto, autor de livros e palestrante. Sua pesquisa enfoca o potencial de materiais como bambu e madeira engenheirada para o setor da construção civil e seus impactos positivos no mundo. “Ao longo de minha carreira profissional na universidade (incluindo minha pesquisa de doutorado sobre a pegada de carbono de bambu e madeira engenheirada) e na indústria, nos últimos 15 anos, descobri que há muitos conceitos errôneos sobre esses materiais que dificultam sua adoção em larga escala. Por esta razão, eu ‘traduzi’ minhas descobertas de pesquisa em dois livros contemporâneos para designers e arquitetos sobre o potencial do bambu: Booming Bamboo e madeira projetada: Tomorrow’s Timber. Eles visam dissipar esses mitos e mostrar o incrível potencial da última geração de materiais de construção de base biológica na necessária transição para um ambiente de construção circular, saudável e neutro em carbono. ” Recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com ele sobre esses temas. Leia mais abaixo.

Construindo com cogumelos: o refúgio à base de micélio em Bariloche, Argentina

Construindo com cogumelos: o refúgio à base de micélio em Bariloche, Argentina - Image 7 of 4
© Valentin Mora

E se disséssemos que os cogumelos podem ser o futuro dos materiais de construção? As possibilidades do micélio na arquitetura estão cada vez mais presentes entre nós devido à sua capacidade de ser moldado para produzir desde móveis e embalagens a painéis e tijolos isolantes, com boas características acústicas e térmicas, e até com bom comportamento contra o fogo.

Na Argentina isso já é uma realidade. Refugio Fúngico é um recente projeto experimental de pesquisa e desenvolvimento biotecnológico realizado pela SUPERPRAXIS que materializa uma instalação efêmera na cidade de San Carlos de Bariloche, gerada a partir de um biomaterial produzido a partir de resíduos orgânicos e micélio.

Da pedra artesanal à impressão 3D: a evolução tecnológica e material da Sagrada Família de Gaudí

Uma obra-prima equivale ao trabalho mais notável da carreira de um artista, que geralmente evidencia o auge da sua técnica e ideais. A Mona Lisa de Leonardo da Vinci; a Pietá de Michelangelo; Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles. São muitos os exemplos, que nem sempre são unânimes. Mas e como seria se o que muitos consideram como a obra-prima tenha sido iniciada por outra pessoa, o autor não viveu para ver sua finalização e quase toda sua documentação tenha sido destruída? O arquiteto catalão Antoni Gaudí e seu mundialmente famoso Templo Expiatório da Sagrada Família são exemplos disso. De uma construção em pedra altamente artesanal às técnicas mais modernas de impressão 3D e concreto de alta resistência, o projeto incorporou e permanece incorporando inúmeras tecnologias durante sua construção.

Como os vidros com resistência ao fogo podem salvar vidas sem comprometer o projeto

Embora o vidro seja geralmente apontado como a parte mais frágil de um edifício, isso nem sempre é verdade. Com os avanços tecnológicos e as contínuas inovações do setor, há vidros que, mesmo permitindo a entrada de luz natural em um ambiente, podem proteger o edifício das chamas. Além do fogo, existem também outras ameaças, como gases quentes, fumaça e transmissão de calor, que colocam em risco a evacuação segura de pessoas e a proteção de bens.

Levando conforto a qualquer lugar: uma conversa sobre saunas móveis

As saunas são inseparáveis da cultura dos países nórdicos e estão aumentando em popularidade por conta de seus muitos benefícios para a saúde física e mental. Seus projetos costumam ser bastante arquetípicos, combinando eficiência e sobriedade.

Conversamos com Jakob Gate, cofundador da Native Narrative & Scandinavian Sauna, que tem desenvolvido projetos de sauna que combinam a flexibilidade de ser transportado para qualquer lugar, com a expertise e tradição do design escandinavo. Saiba mais na seguinte entrevista:

Little Island Park e a colaboração entre arquitetos, empreiteiros e fabricantes: entrevista com Arup

O Pier 54 em Nova York tem uma história que remonta aos primeiros habitantes da cidade. Depois de ser severamente danificado em 2012 com a passagem do furacão Sandy, Barry Diller e a instituição Hudson River Park Trust trabalharam para criar soluções para reativá-lo e devolver o espaço ao público.

O projeto resultante, Little Island Park, tornou-se um oásis urbano de quase 10.000 metros quadrados, que se estrutura sobre 132 pilares e abriga anfiteatros, várias espécies de árvores e outras vegetações, além de outros atributos. A arquitetura foi desenvolvida pelo Heatherwick Studio, com paisagismo da MNLA, a obra apresentou inúmeras dificuldades, o que exigiu grande inovação e colaboração de diversos profissionais. A Arup, empresa global que desenvolve projetos de consultoria e engenharia, esteve envolvida no projeto desde o início. Conversamos com David Farnsworth, Diretor do escritório da Arup em Nova York e Diretor de Projetos no Little Island, Park sobre os desafios e a aprendizagem envolvidos neste processo:

Banheiros acessíveis para idosos: quais equipamentos e materiais utilizar?

Ambientes bem projetados são essenciais para reduzir o risco de acidentes e o tempo de resposta em caso de queda. Para arquitetos, o trabalho de criar cidades e casas seguras é essencial, especialmente quando se olha para as tendências demográficas em todo o mundo. Desenvolver um projeto de arquitetura, através de um bom desenho e de uma correta especificação dos produtos, é antes de mais um gesto de carinho e preocupação para com os nossos familiares e concidadãos mais velhos. É essencial fazer as perguntas "Para quem?" e "Que necessidades eles têm?" para que, a partir desse ponto, pensar em como podemos melhorar sua qualidade de vida.

É um convite consciente que leva a arquitetura a ter um papel ativo na sociedade atual, uma mudança positiva que entrega design e qualidade de vida.

Estudantes brasileiros vencem prêmio latino-americano de projeto com aço

Estudantes de arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, venceram o 14° Concurso ALACERO de Diseño en Acero para Estudiantes de Arquitectura 2021, superando estudantes de países como Argentina, Chile, México, Equador e República Dominicana. O concurso teve como objetivo promover a concepção de ideias arquitetônicas que utilizassem o aço como principal matéria-prima.

O mofo pode destruir a arquitetura silenciosamente: como identificar e tratar

O mofo pode destruir a arquitetura silenciosamente: como identificar e tratar - Imagem de Destaque
Yavdat (shutterstock)

A maioria dos proprietários sabe que o mofo pode significar problemas sérios e pesadas contas de remediação. Mas você sabia que o mofo invisível pode destruir sua casa silenciosamente? Parece assustador, mas existem algumas coisas que você pode fazer para evitar que ele tome o controle de sua casa. O mofo cresce em qualquer lugar, desde que haja umidade e qualquer matéria orgânica de que possa se alimentar. Na maioria das casas, o porão oferece um excelente lugar para ele se multiplicar rapidamente. O mofo não só se multiplica rapidamente, mas também pode causar problemas de saúde, como nariz entupido, dores de cabeça, tosse e alergias.

Começaremos examinando como você pode identificar o mofo, lidar com o mofo invisível, identificar os produtos a serem usados e não usados ao lidar com o mofo e determinar quando contratar um especialista.