Romullo Baratto

Romullo Baratto é arquiteto e urbanista, doutorando em arquitetura e cinema pela FAU-USP. Managing Editor do ArchDaily Brasil desde 2019, também trabalha como fotógrafo de arquitetura. Integrou a equipe curatorial da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo em 2017. Siga-me no instagram: @romullobf

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Iniciam-se os planos de repovoação do centro de São Paulo

Prefeitura anuncia a desapropriação de 24 edifícios, dentre os quais alguns ocupados por famílias sem-teto. A iniciativa visa criar 20 mil unidades habitacionais na região do centro de São Paulo.

A Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo (Sehab) anunciou a desapropriação de 24 prédios de particulares no centro de São Paulo, visando à implementação de programas habitacionais. Alguns dos quais, como os hotéis Cambridge e Othon, abrigam hoje em dia aproximadamente 4,5 mil famílias pertencentes a movimentos de moradia que serão atendidas prioritariamente pelos programas.

Patrimônio, espaço público e sustentabilidade urbana

Texto Original por Martín M. Muñoz, autor da tese de licenciatura em Urbanismo da Universidad Nacional de General Sarmiento (Bs. As., ARG.), via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil

O patrimônio arquitetônico hierarquiza o espaço público que emoldura, e com ele contribui enormemente à tão almejada sustentabilidade de nossas cidades. Este artigo busca colocar os leitores em relação a destacar a pertinência de repensar a paisagem urbana em seu conjunto a partir da escala humana.

Nos últimos anos, vem ganhando grande destaque o termo “sustentável”. Concebido como um novo ideal a ser alcançado, o termo está ligado fortemente à consolidação dos avanços da ecologia como um campo de estudo e de ação desde os anos setenta. E neste sentido, o termo “sustentável” também é utilizado como sinônimo, e enquanto cada palavra reconhece uma origem diferente, atualmente ambas se encontram interligadas pelo mesmo paradigma em voga que as relaciona há mais de 40 anos: o desenvolvimento sustentável. Assim que hoje, frente ao futuro, é necessário voltar a nos perguntarmos o que é ser sustentável. Porque o cenário que foi testemunha da criação deste conceito sofreu uma mudança drástica quando o crescimento da população mundial foi observado que, desde 2007, mais de metade vive em cidades. O que muitos apontaram como o triunfo definitivo das cidades e início da era urbana, cabe a nós convocar a repensar como a humanidade pensa sustentar este processo e sustentar-se futuramente.

Perspectivas sobre São Paulo: o desafio de reconstruir a ordem urbana

Texto por Guillermo Tella via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil

A cidade de São Paulo incorporou ferramentas e critérios urbanísticos da legislação nacional,o Estatuto da Cidade. O seu uso consiste em considerar que a propriedade deve cumprir uma função social e considerar separadamente o direito de propriedade do direito de construir. Além disso, a cidade estabelece em seu Plano Diretor as diretrizes de desenvolvimento e de gestão, e define uma capacidade construtiva mínima. Esta metrópole com 20 milhões de habitantespossui um déficit habitacional de mais de 400 mil unidades, exigindo a produção de moradias em grande escala a preços de custo.

Bicicletas: “Somos pessoas em contato direto com a cidade”

Assim como quando caminhamos, ao pedalar estamos em contato direto com a cidade, somos parte dela, nos relacionamos com seus outros habitantes, seja através de olhares, linguagem corporal ou mesmo conversas que acontecem no espaço público. Não há interfaces nem elementos que nos limitem; estar livre, sem barreiras metálicas, é enriquecedor.

Teleférico na comunidade da Rocinha terá duas linhas e seis estações

Subir e descer a Favela da Rocinha com vista panorâmica. Encravada entre a Pedra da Gávea e o mar de São Conrado — cartões-postais do Rio —, a comunidade está a um passo do tão sonhado teleférico, com seis estações e duas linhas, para ligar os pontos mais populosos e de difícil acesso à Autoestrada Lagoa-Barra e à futura estação do metrô.

22 ciudades se preparan para dirigir el futuro

Por Joe Peach, Editor Chefe do site This Big City

Após o bem sucedido concurso 2012 que reuniu 1519 propostas de 70 países, Citymart está novamente buscado premiar novas ideias urbanas que ajudem a “dirigir o futuro”. Vinte e duas cidades estão buscando ideias inovadoras para seus desafios urbanos. As cidades são Aalborg, Barcelona, Boston, Christchurch, Eindhoven, Fukuoka DC, L’Hospitalet, Lagos, Lavasa, London,Maringa, México DF, Oulu, Paris, Rio de Janeiro, Rosario, San Francisco, Sant Cugat, Sheffield, Tacoma, Terrassa e York. 

O software de Frank Gehry entra na nuvem e promove a construção sem papel

De diversas formas a profissão da arquitetura tem liderado o processo projetos ecológicos e sustentáveis – mas quando se trata do processo de projetar os edifícios, a indústria ainda utiliza enormes quantidades de papel. Frank Gehry, através de sua companhia tecnológica, Gehry Technologies, procura mudar isto.

A companhia anunciou recentemente que seu software GTeam, disponível há menos de um ano no mercado, fará agora uso do Box, um sistema de armazenamento em nuvem capaz de armazenar grandes arquivos de modelos tridimensionais complexos, normalmente utilizados na concepção de edifícios.

Saiba mais sobre o novo software da Gehry technologies após o intervalo...

Souto de Moura recebe Prêmio da Fundação Wolf em Tel Aviv

O arquiteto Eduardo Souto de Moura receberá neste domingo, em Israel, o Prêmio da Fundação Wolf 2013 na área da Arquitetura, numa cerimônia que contará com a presença do presidente israelita, Shimon Peres. Os prêmios da Fundação Wolf são atribuídos desde 1978 nas áreas das artes e das ciências, distribuídos pelos campos da agricultura, química, matemática, medicina e física.

“A Cidade Aposentada”: Hortas urbanas geridas por aposentados

Nas áreas suburbanas de Barcelona, sobretudo nos terrenos contíguos aos principais rios da cidade – Besós e Llobregat – o arquiteto Pau Faus estudou o modo como são geridas e mantidas as hortas cultivadas na orla dos dois rios. À medida que se ia adentrando no projeto, descobriu-se que os terrenos das hortas urbanas não tinham proprietários formais, mas haviam sido apropriados pelos próprios aposentados que vivem nos seus arredores.

Este grupo de habitantes sustenta esta prática através de um trabalho colaborativo ao lado de vizinhos, junto de quem encontraram um novo sentido à suas rotinas. Embora as partes finais dos rios já tenham sido incorporadas como parques na malha da cidade, impedindo, deste modo, sua ocupação como hortas urbanas, outras porções, localizadas rio acima, sobrevivem como hortas graças às práticas autônomas que os aposentados têm realizado para se manterem ativos e conectados ao seu meio ambiente. Tais práticas são também formas dissidentes, porém pacíficas, de ocupação do espaço urbano.

“A Cidade Aposentada”: Hortas urbanas geridas por aposentados - Image 1 of 4
Cortesia de Imagem extraída do vídeo

Mais detalhes na seqüência.

Praça das Artes vence Icon Award em Londres

O projeto Praça das Artes, de autoria de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci (Brasil Arquitetura) e Marcos Cartum, venceu o Icon Awards em Londres, nesta última quinta-feira, na categoria Edifício do Ano. O projeto concorria com obras de grandes nomes da arquitetura internacional: Herzog & de Meuron (concorrendo com o Parrish Art Museum, em Long Island, Nova York), Renzo Piano (concorrendo com a torre The Shard, em Londres), o SANAA (concorrendo com o Louvre-Lens, museu de arte em Lens, no norte da França) e Hugh Broughton (que disputava com o Halley VI, estação de pesquisas na Antártica).