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Slow City: O mais recente de arquitetura e notícia

O auge das "cidades lentas"

Todo dia a cidade amanhece envolvida por um ritmo vertiginoso. Sintonizada com a velocidade e guiada pelo paradigma “tempo é dinheiro”, a paciência, a contemplação e o gozo dos atos cotidianos parecem ficar de lado. Em resposta a este frenesi, já existem experiências contestatórias em todo o mundo que buscam recuperar a qualidade da vida urbana.

Sem dúvida, o “fastfood” é o símbolo mais eloquente da cultura do imediatismo. Foi precisamente em oposição a esse ícone da vida pós-moderna que surgiu na Itália, em 1986, um movimento “SlowFood”. Experiência deflagrada após a abertura de uma lanchonete de fastfood ao pé da mítica Piazza di Spagna em Roma.

O movimento Slow City: Um caso de aplicação em Balcarce, Argentina

O movimento internacional denominado Slow City promove desde meados dos anos 80 o desenvolvimento de “atividades lentas”, apelando a um estilo de vida sereno e pausado, que respeite as tradições próprias de cada lugar. A iniciativa surgiu na cidade de Roma como experiência contestatória ante a abertura de locais de fast-food e hoje foi expandido a diferentes latitudes para reacionar contra a pressa no uso do tempo na cidade e para defender o “bom viver”.