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Escola Sem Muros: O mais recente de arquitetura e notícia

Onde cidade, arquitetura, autonomia e educação se encontram?

Desde as manifestações de 2013, vive-se claramente um processo de retomada da noção de público no Brasil e em especial nas metrópoles como São Paulo. Em um contexto de especulação e de uma cidade mercantilizada, onde espaços assim como serviços públicos passam a ser atravessados pela intenção de acumulação de capital, e diante de uma realidade em que o poder público é somente poder (nada tem de interesse público), é possível perceber um movimento crescente de reapropriação dos espaços da cidade por parte de atores antes invisibilizados.

Arquitetura para autonomia: ativando territórios educadores

O Escola Sem Muros surge de um desejo por outras práticas possíveis e formas alternativas de aprender e se relacionar: com o outro, com os muros da cidade, com o potencial educador existente em cada território e sujeito. Pessoas que se juntaram por um propósito comum: ir além das barreiras físicas, sociais e políticas; abrir brechas na brutalidade urbana e nos formatos educacionais que segregam mundos. Sua metodologia é baseada na aproximação (valorização da identidade local), construção (o canteiro de obra como plataforma de aprendizado) e cuidado (gestão compartilhada de espaços públicos e estruturas de cuidado), propondo um processo de educação integral.