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Björk: O mais recente de arquitetura e notícia

Elogio da caminhada, por Björk

Clay Cockrell, psicoterapeuta de Nova Iorque, cidade onde os psicoterapeutas poderiam ter um bairro somente para eles, realiza suas sessões ao ar livre. Caminhando, mais precisamente. Em lugares como o Central Park ou o Battery Park, onde o cliente preferir, o lugar da consulta é totalmente flexível. O método é mais ou menos o mesmo que o de qualquer terapeuta. Os honorários também. Só o entorno muda, o que não é pouco: o divã, a cadeira de couro, o tapete persa e a biblioteca são substituídos pelo concreto ou o cascalho da rua ou do parque escolhido pelo paciente.

Caminhar é muito mais que cobrir uma distância com os pés. É também uma das mais básicas ferramentas para alcançar o que comumente chamamos de esvaziar a mente. Caminhar é um recurso gratuito, facilmente acessível e quase sempre disponível para voltar a um mundo lento em que a mente pode fazer uma conexão livre de interferências com o corpo, e o corpo, por sua vez, com o solo que pisa e o entorno que o rodeia.

O que Björk, Pokémon e a história de uma refugiada podem nos ensinar sobre o futuro da arquitetura?

As tecnologias de Realidade Aumentada e Realidade Virtual já existem há algumas décadas, apesar de entrarem definitivamente no mercado apenas nos últimos anos, elas já ditam novas formas de viver e se relacionar. Como o mundo jamais terá menos tecnologia e mudará cada vez mais rápido graças a ela, certamente a profissão do arquiteto também sofrerá grandes mudanças, ganhando novos horizontes e desafios. Através de exemplos vindos da última exposição realizada por Björk, o fenômeno do Pokémon Go!, os documentários de Chris Milk e o filme conceitual criado por Keiichi Matsuda é possível ter uma ideia sobre quais serão os próximos passos dos arquitetos.

Saiba mais, a seguir.