O uso e a demanda de materiais naturais em arquitetura e interiores possibilitou a retomada de sistemas construtivos tradicionais atualizados para o contexto contemporâneo. O que era considerado rústico passou a ser explorado em ambientes mais modernos, logo, a aplicação do material também se sujeita a novas formas de fixação, coloração, orientação (horizontal ou vertical). A madeira é o material dominante quando se trata de sistemas tradicionais e materiais ambientalmente sustentáveis. Contudo, um material que também é usado secularmente, igualmente sustentável e biodegradável, e que tem tido menos destaque, é a palha.
No projeto arquitetônico, nossas interações com organismos não humanos foram predominantemente marcadas pela criação de barreiras para excluí-los da esfera humana. Mas se adotássemos uma abordagem diferente? O design interespécies é um movimento que coloca organismos não humanos — fungos, insetos e diversos animais — em pé de igualdade com os humanos. Essa filosofia de design propõe estruturas que promovem relações não hierárquicas com outras espécies. Ao fazê-lo, cultivamos empatia por outras formas de vida e transformamos nossa perspectiva sobre o mundo que nos cerca. Esta abordagem visa não apenas alcançar uma pegada ecológica zero, mas também busca a colaboração com organismos não humanos para desenvolver ambientes benéficos para todos. Abaixo, conheça algumas tecnologias de materiais emergentes projetadas para beneficiar tanto os humanos quanto outras formas de vida.
Com uma população estimada em mais de 3,7 milhões de pessoas, Adis Abeba, a capital da Etiópia, abriga cerca de um quarto da população urbana do país. A cidade gera mais de 29% do PIB urbano da Etiópia e 20% do emprego urbano nacional. Nas últimas duas décadas, Adis Abeba testemunhou rápidas mudanças socioeconômicas e uma drástica transformação física, impulsionadas por um governo orientado para o desenvolvimento e pelo setor privado.
A cidade de Barcelona se tornará um laboratório de pesquisa durante o Congresso Mundial de Arquitetura da União Internacional de Arquitetos (UIA), que será realizado de 28 de junho a 2 de julho de 2026. Seu objetivo é garantir que o Congresso seja de máxima relevância e interesse para a comunidade global de arquitetos, além de gerar conhecimentos e práticas com impacto real no cotidiano das pessoas e no futuro do planeta.
A iniciativa "Soil Sisters" explora como o projeto arquitetônico e o uso de materiais sustentáveis podem contribuir para a nutrição do solo e sua resiliência. Em parceria com a SOM (Skidmore, Owings & Merrill), seus esforços conjuntos resultaram em uma exposição com o objetivo de redefinir nossa compreensão em relação as "práticas ambientalmente conscientes". Intitulada "Soil Sisters: A Ceiling, A Chair and Table, A Wall and a Threshold" (Um Teto, Uma Cadeira e Mesa, Uma Parede e um Limiar), a exposição mostra seu compromisso em redefinir a saúde do solo como um objetivo intersetorial, enfatizando a materialidade e a cor no ambiente construído.
A intersecção entre inteligência artificial (IA) e planeamento urbano representa um grande potencial para a criação de cidades mais inteligentes, eficientes e sustentáveis. Trata-se da incorporação de tecnologias inovadoras que podem direcionar a tomada de decisões, otimizar a alocação de recursos, antecipar tendências, envolver os cidadãos, entre muitas outras. Nesse contexto em que se entende a IA como uma ferramenta para o desenvolvimento de diferentes aspectos urbanos, tem surgido uma proliferação de aplicativos, softwares e demais sistemas tecnológicos desenhados para auxiliar no planejamento urbano. Da morfologia ao envolvimento da comunidade, a seguir selecionamos alguns estudos e tecnologias que estão sendo aplicados ao redor do mundo.
A degradação ambiental tem enfatizado a necessidade de novas fontes de energia e uma mudança nas fontes exige meios inovadores de armazenamento dessa energia. Por séculos, os edifícios têm demonstrado sua capacidade de armazenar pessoas, objetos e sistemas, entretanto, ultimamente, o seu potencial inexplorado para armazenar grandes quantidades de energia de forma eficiente tem sido discutido. Nessa nova era, os edifícios podem ir além de estruturas funcionais para se tornarem depósitos potenciais de energia?