Melissa Almeida

Melissa Almeida é mestra em Design e Arquiteta e Urbanista. Pesquisa o papel da arquitetura e do design na linguagem do cinema. Idealizadora do "Arte como Lar", plataforma onde analisa e reflete sobre obras cinematográficas do ponto de vista da arquitetura e do urbanismo, entre outras artes. Atua como arquiteta e diretora de arte com ênfase no projeto de cenários na produção cinematográfica.

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A arquitetura como reflexo da condição humana em "The Last of Us"

Vinte anos após o nascimento do cinema, o espectador já se familiarizava com imagens catastróficas pós-apocalípticas. O cinema nasceu no final do século XIX, mais precisamente em 1896, com a exibição do aparelho chamado cinematógrafo, capaz de projetar imagens em movimento. Na estreia, os irmãos Lumière exibiram alguns curtas, impressionando o público com o movimento projetado em uma superfície bidimensional. Embora existam registros de pequenas filmagens datadas meses antes desse evento, A chegada de um trem na estação, um dos curtas exibidos no evento e filmado pelos próprios irmãos Lumiére, é considerado o primeiro filme do mundo.

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Tornar o imaginário visível: as cidades futuristas do cinema

O cinema revela por meio da cenografia uma vasta composição de cidades, tornando-se um meio interessante para discutir as suas transformações. Essa arte permite que diretores explorem ao máximo seus universos imaginativos, através de cenários montados, efeitos visuais e especiais e toda a composição da imagem. Em muitos filmes, diretores apresentam cidades futuristas, vivenciadas pelos personagens do enredo, que, por muitas vezes, se apresentam inteiramente novas aos nossos olhos. É através da busca do espectador de compreender e apropriar-se desses espaços cenográficos que a cidade se revela no cinema.

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Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema

Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Imagem de Destaque
Cenário de Parasita (2019). Fonte: captura de tela do filme

Um dos elementos de mais afinidade entre arquitetura e cinema é o projeto cenográfico. O cenógrafo, assim como o arquiteto, parte de um conceito para elaborar espaços com uma finalidade. O arquiteto projeta espaços para a vivência e o cenógrafo projeta os espaços pra contar histórias. Muitos arquitetos trabalham com cenografia em razão da afinidade que as atividades apresentam. 

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Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg

O cinema é uma ótima ferramenta para estimular discussões e reflexões sobre o espaço que vivemos, dialogando profundamente com a arquitetura e o urbanismo através de cenários e locações. Os filmes podem abordar questões atuais sobre esses campos de estudo e introduzi-los nas suas narrativas, abrindo caminhos para novos debates.

O longa de 2018, Jogador Nº 1, dirigido por Steven Spielberg, nos traz uma série de questões sobre urbanismo, relações sociais, cidades contemporâneas, conflitos ambientais e também como as novas tecnologias podem interferir na relação do indivíduo com os espaços públicos. Ao longo do texto, serão apresentadas discussões sobre como esses fatores se fazem presentes no nosso convívio e nos novos conceitos de cidade. 

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