Jaime Solares

Arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2015) e mestre (2020) pela mesma instituição. Integra o grupo de pesquisa Pensamento Crítico e Cidade Contemporânea (PC3) da FAUUSP desde 2015. Foi coordenador do eixo LGBTQIA+ da Rede Paulista de Educação Patrimonial (REPEP) de 2015 a 2019. Atualmente é professor assistente da Escola da Cidade, onde também faz pós-graduação em Arquitetura, Educação e Sociedade. Coordena a Plataforma de Ensino do IABsp. Trabalhou em diversos escritórios de arquitetura dentre os quais ELEMENTAL Chile, AMZ Arquitetos e Mariana Wilderom. Possui artigos publicados em mídias especializadas como ArchDaily, Galeria da Arquitetura, vitruvius e Architectural Journal (China). Pesquisa teoria e crítica da arquitetura contemporânea, gênero, corpo e sexualidade.

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço

CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço - Imagem de Destaque
Casa Coral / Marcelo Salum. Foto: Divulgação. © Denilson Machado.

Celebrando seus 35 anos, esta edição da CasaCor reúne projetos de 68 renomados profissionais distribuídos em mais de 10mil m² dentro do ícone do modernismo paulistano, o Conjunto Nacional. Sob o tema “Infinito Particular”, a mostra desse ano se concentra no acúmulo temporal, na história contada e que contamos sobre nós mesmos. Nesse universo de formas de habitar o mundo, e dos rastros que deixamos ao nosso redor, desde a gordura dos dedos nas paredes até a poeira que trazemos na sola de nossos sapatos, estamos sempre buscando algo que é só nosso, inesgotavelmente próprio.

CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço - Image 1 of 4CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço - Image 2 of 4CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço - Image 3 of 4CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço - Image 4 of 4CasaCor 2022: quando as memórias inspiram o espaço - Mais Imagens+ 7

Entrevista com Gabriela de Matos sobre seu projeto Espaço Agô: ancestralidade afro-brasileira na CasaCor 2021

Entrevista com Gabriela de Matos sobre seu projeto Espaço Agô: ancestralidade afro-brasileira na CasaCor 2021 - Imagem de Destaque
© Paulo Pereira – Teia Documenta

Gabriela de Matos chama a atenção por seu pioneirismo. Única mulher negra em seu curso de graduação, criou o primeiro grupo de pesquisa sobre arquitetura afro-brasileira e gênero do país – o Arquitetas Negras – é a primeira mulher negra a ser eleita vice-presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil departamento São Paulo, assim como a primeira a ganhar o prêmio de Arquiteta do Ano concedido pelo IAB Rio de Janeiro em 2020. Este ano torna-se novamente a primeira mulher negra a participar do CasaCor São Paulo. E a estreia não poderia ser melhor: ela assina o Espaço Agô, que acolhe e dá as boas vindas aos visitantes do evento que marca sua 34ª edição com o tema “a casa original”.

Clássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano

Clássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, Viga, Porta, Fachada, Mesa, CadeiraClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, Fachada, Escada, Corrimão, CercaClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, FachadaClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, Fachada, PortaClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Mais Imagens+ 15

Por Jaime Solares

Quatro volumes de tijolo aparente implantados a partir de duas relações causais: a primeira, imediata, dos objetos organizados ora paralela ora perpendicularmente aos limites do terreno; e a segunda, deles entre si, construindouma praça que orienta os vazios entre os edifícios e indica percursos a partir de um encontro axial quase concêntrico. No vazio principal, desembocadura das entradas do complexo, uma torre de água de composição tripartida: a base prismática de base quadrada, o fuste cilíndrico – ambos em alvenaria aparente–, e o capitel também cilíndrico, porém já não como um volume cheio mas como uma superfície translúcida, coroando a escada metálica azul que serpenteia a torre.