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Arquitetos: Sifti Design Studio
- Área: 278 278m2
- Ano: 2022
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Fotografias:Suryan // Dang
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Fabricantes: Jaquar, Jindal Mechno Bricks, Kohler, Windows home solutions
Descrição enviada pela equipe de projeto. Situada em um loteamento residencial típico no tecido urbano periférico de Amritsar, Índia, esta casa foi construída em forte contradição com as habitações do bairro. Dentro de um terreno linear cercado por lotes em três lados e voltado para a rodovia ao sul, é dada atenção específica ao enfrentamento do clima extremo da região, bem como à construção de um forte vocabulário arquitetônico. Inspirando-se no desejo do cliente por uma moradia para descanso e no seu amor por jardins, árvores e animais de estimação, os espaços foram planejados para olhar para dentro de um pátio verde a céu aberto que percorre o fundo da casa. Os espaços fluem entre si, exalando uma sensação de abertura, mantendo sua funcionalidade.
Em resposta ao clima extremo de Amritsar, com temperaturas caindo para 0 graus no inverno e subindo para 45 graus no verão, os volumes e as projeções dos terraços são cuidadosamente planejados para proteger o interior no verão, permitindo a entrada do sol de inverno do sul. Os ventos que correm de leste a oeste são intensificados pelo longo e estreito jardim do pátio, que traz luz solar, ar e uma vista da paisagem para quase todos os cômodos. Esfumaçando os limites entre o interior e o exterior, as janelas funcionam como pequenos recantos que se abrem para o jardim, servindo como momentos de pausa e alívio. O térreo acomoda as funções principais - sala, cozinha, sala de jantar e dois quartos, com apenas uma sala e um quarto de hóspedes no pavimento superior com vista para o pátio que flui para um jardim no terraço do primeiro andar, voltado para a via.
Aprendendo com o caráter material original de Amritsar, a casa é construída inteiramente com paredes de tijolos aparentes, rompendo com os empreendimentos urbanos típicos que usam revestimentos baseados em tendências ou acabamentos de fachada aplicados – que fizeram da cidade uma amálgama de personagens arquitetônicos incoerentes. Retornar ao tijolo produzido localmente é uma tentativa de criar uma sensação de pertencimento ao lar, ao mesmo tempo em que confere uma qualidade estética atemporal. Esse material, combinado com a pedra Jaisalmer amarela que varre o chão da casa, atende seus usuários com manutenção mínima, envelhecimento gracioso e um acabamento simples e tátil.
O protagonista deste jogo de espaço e luz é, sem dúvida, a parede curva de tijolos aparentes de altura total que escava a frente do volume enquadrando uma árvore. Com sua parede de alvenaria grossa de 35 cm, ela bloqueia o excesso de calor do sul, orienta a circulação e manipula a luz natural. A entrada separada para os pedestres leva os visitantes ao longo da curva para entrar na sala de estar - uma caixa de vidro aparentemente flutuante com vista para a fachada - assentada em sobreposição firme e interceptada pela curva de tijolos.
A frugalidade suave e a simplicidade da intenção do projeto mantêm a casa fundamentada e atemporal. Os espaços são generosos e de fluxo livre, com elementos lúdicos e uma pitada de cor. A casa permanece fiel ao seu nome, adaptando-se ao longo das estações e envelhecendo lindamente com o tempo.
