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Arquitetos: Space Encounters, Studio Vincent Architecture
- Ano: 2022
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Fotografias:Lorenzo Zandri
Descrição enviada pela equipe de projeto. Na pitoresca vila de Bergen, uma modesta residência branca da década de 1950 provou ser técnica e estruturalmente inadequada para os desejos e demandas da vida contemporânea. No entanto, após os seus novos ocupantes, uma jovem família ter vivido na habitação por algumas semanas, a casa revelou-se tão singular que decidiram renová-la e ampliá-la, em vez de a demolir.
Em vez de uma demolição, o projeto da BD House tornou-se uma reforma em que a herança cultural, a transformação sustentável e as ricas qualidades naturais da área se confluem. Com a sua transformação e ampliação, a BD House não só foi ampliada, como também ficou pronta para o futuro, contribuindo para que a transformação da área rural e seu conjunto existente de habitações se torne mais sustentável e adaptado às mudanças de estilo de vida.
A casa está posicionada entre as dunas costeiras, uma floresta de pinheiros e a paisagem aberta de cultivos alagados. A extensão abraça a casa existente e a abre para o jardim, revigorando a sensação de viver na floresta. A combinação do volume existente e da extensão cria um jogo entre a simetria e a assimetria, a linha reta e a curva. Uma tensão que já estava presente na arquitetura da casa original.
O primeiro andar com dois banheiros, sala de jogos, quartos e quarto de hóspedes é totalmente dedicado às crianças para que elas o transformem em seu próprio mundo. As alas com a sala e o quarto principal estão posicionadas no térreo e prolongam-se para o jardim. Na varanda curva que conecta essas alas, foi plantada uma árvore que se projeta pela cobertura da varanda dando forma à transição entre o interior e o exterior.
Os lados do piso da varanda e do telhado em balanço foram truncados por uma esfera virtual cujo centro coincide com centro do jardim, incorporando a villa literal e conceitualmente na paisagem. A fachada transparente é feita de madeira Fraké preservada de forma sustentável e suas generosas portas de correr e janelas oblíquas continuam o enfileiramento espacial do interior no desenho do jardim, ancorando o edifício de tijolos na paisagem ondulante de pinheiros.
Tanto a vila existente quanto a extensão são materializadas em tijolos, mas contrastam em tamanho, cor e tratamento, revelando as camadas de tempo no projeto. A villa branca renovada foi tratada com tinta mineral branca e antracite. A extensão, com referência à arquitetura de Sigurd Lewerentz, é materializada em tijolos reciclados castanhos escuros, conferindo-lhe, juntamente com as juntas largas, uma aparência robusta que com o tempo será enriquecida pelos vestígios da natureza.
