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Arquitetos: Daniella Beviglia, Santiago Viale
- Área: 380 m²
- Ano: 2022
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Fotografias:Gonzalo Viramonte
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Fabricantes: ANODAL, AutoDesk, Chaos Group, Conbell, ECCI, Electroalem, Ferrocons, HORACIO MARICONI, IL VANITORI, Julia Sol, LIGHT, Ladrillos Bustamante, Luvirma, Marenchino Vidrios, Merlino, Michel E Hijos, Patagonia Flooring, Revcon, Saniplast, Trimble Navigation

Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa desenvolve-se com profusa vegetação, por isso, foi dada prioridade à descoberta dos vazios existentes, configurando os espaços que compõem a zona social da casa enquanto que ao norte a zona privada foi disposta em um retângulo, unida por uma circulação que define o pátio central.

Essas operações de projeto visavam manter todas as árvores do terreno alcançando o menor impacto ambiental possível.

O condicionamento térmico foi considerado desde os croquis iniciais, dessa forma, decidiu-se manter o maciço arbóreo como uma primeira proteção solar para a própria cobertura. Somado a isso, a casa possui inúmeros espaços intermediários herdados da nossa arquitetura colonial.



Todas as áreas privativas da casa foram situadas em um bloco voltado para o norte que possui um beiral de concreto permitindo a entrada de luz solar abundante no inverno e nenhuma no verão.





Na fachada voltada para a rua, a oeste, foi criado um tramado de tijolos nas garagens formando um filtro material e programático para a forte luz solar da tarde.


Claraboias foram propostas em vários ambientes, não apenas como um elemento que incorpora luz natural no interior, reduzindo o consumo de energia; mas também dando caráter à linguagem arquitetônica tanto no exterior quanto no interior dos espaços.

A decisão de manter a vegetação existente esteve diretamente relacionada com o sistema construtivo escolhido, procurando evitar a poda das árvores, bem como afetar as suas raízes.