Casa Madri / Magaldi Studio

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Descrição enviada pela equipe de projeto. Christian Magaldi é um arquiteto mexicano que vive em Miami e tem profundas raízes na sua terra natal. Esta moderna residência de concreto e madeira no condomínio fechado de Mérida, na península de Yucatán, é uma casa de veraneio encantadora e pouco convencional para um amigo de infância e sua família. Diferentemente de um lar qualquer, esta casa não possui portão de entrada, que é possível pelo fato de que o acesso ao condomínio é controlado pela guarita, possibilitando uma liberdade de movimento sem preocupações, característica do estilo de vida do cliente. Em uma conexão íntima com este cliente, o arquiteto criou um conceito que simpatiza com as preocupações da família e o caráter único do clima de Yucatán. 

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As restrições de zoneamento ajudaram a emoldurar a forma, abrindo a casa ao redor da esquina curva para beneficiar-se da luz natural, e permitindo a entrada da brisa através dos painéis de madeira que correm ao longo da fachada exterior, enquanto as habitações são mantidas sombreadas e frescas.

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A casa é uma versão da planta baixa tradicional com pátio central que vemos historicamente na maioria dos locais de clima quente pelo mundo, mas se desvia da tradição ao levantar o nível principal do terreno, permitindo que a corrente de ar circule pela casa. O uso do ar condicionado é mantido minimamente de acordo com requerimento do cliente. Os arquitetos implementaram um sistema de zoneamento seletivo de resfriamento sob demanda por cômodo em condições extremas de calor que permite à família desfrutar de correntes de ar natural na maioria dos dias.

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A forma e os materiais usados ​​na casa são bastante simples. Pisos e paredes de concreto, divisórias de madeira e degraus da árvore Huanacaxtle ou Parota, estruturas de aço pintado de preto e corrimãos com painel metálico curvo (que lembram o artista Richard Sierra) criam juntos uma simplicidade muito forte e organizada. As superfícies do piso de concreto são muito claras, enquanto as superfícies internas e externas das paredes são de um tom de cinza mais escuro. Uma tradição regional de mistura de seiva de árvore com concreto chamada Chukum cria uma superfície única resistente à água das chuvas fortes ocasionais nesta paisagem de floresta tropical.

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As formas curvas de concreto que contrastam com as angulares criam um contrapeso satisfatório junto com o planejamento de espaço assimétrico em torno do pátio interno privado. A piscina tem uma extremidade submersível profunda e outra lúdica e mais rasa para se refrescar do forte sol mexicano.

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O senso de abertura e minimalismo alcançado nesta casa parece ser o resultado de uma síntese intercultural da simplicidade japonesa, da análise teórica europeia e do regionalismo mexicano, juntamente com uma compreensão profunda de um cliente único. Mostrando, por fim, uma verdadeira criatividade.

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