-
Arquitetos: Cakov + Partners
- Área: 5 m²
- Ano: 2009
-
Fotografias:Juraj Bartoš
-
Fabricantes: Halfen, ZIPP
Descrição enviada pela equipe de projeto. O empreendimento está localizado na parte central do terreno de 25.000m² em uma das regiões vinícolas mais famosas da Eslováquia - a região vinícola dos Pequenos Cárpatos, perto da capital Bratislava. O vinho é feito exclusivamente a partir de uvas próprias, de vinhedos próprios.
A produção anual atual é de 600.000 garrafas, com potencial de aumentar até 1,2 milhão de garrafas.
O objetivo era incluir em um mesmo lugar funções diversas: produção de vinho, arte, gastronomia, compras, hotel com área de spa e sala de caça, escritórios, alojamento de funcionários, etc.
A entrada principal é acessada a partir da estrada estadual entre as cidades de Modra e Dubová. O complexo da vinícola (5.400m²) foi projetado como uma unidade compacta e foi sensivelmente inserido no terreno aproveitando sua inclinação natural, oferecendo também ao volume uma clara divisão funcional.
A parte destinada à vinícola é um prisma de concreto com uma parede verde que também cria uma barreira visual para a parte de produção, eliminando a percepção visual negativa do corredor.
A fabricação e distribuição, assim como todas as outras partes relevantes da fábrica de vinho estão na parte norte. O pátio de serviço se localiza na parte ocidental. Toda a área de produção está localizada principalmente abaixo da superfície, inteiramente coberta por telhados verdes, o que melhora em grande parte o balanço energético.
No hall de entrada fica a degustação de vinhos, num ambiente confortável com lareira e com acesso visual ao tanque, à adega, à cave e ao depósito de vinhos. Este espaço também é usado para banquetes, conferências, etc.
Do hall de entrada, as escadas de concreto levam ao restaurante no segundo pavimento com uma grande lareira e vista para a cozinha, para o exterior ao sul e ao norte. Há também uma conexão direta pela entrada de trás a um terraço ao ar livre.
Do museu há uma vista espetacular para o exterior através da fachada de vidro e um terraço sobre a superfície da água. O museu foca na arte da segunda metade do século XX.
O museu é dividido de acordo com o projeto arquitetônico, em segmentos de diferentes geometrias, com 18 m de vão. Sua estrutura é separada, com paredes reforçadas de 30 cm de espessura e atreladas à fundação.
Um corredor longo de vidro para os visitantes a partir do hall de entrada permite observar a produção, e oferece uma vista para área de armazenamento de barris. No final deste corredor há o átrio VIP dos proprietários, o escritório, o salão de degustação, os arquivos e outras instalações.
A gestão da produção e a administração estão localizadas no segundo andar da área de produção, com uma saída para o pátio. A distribuição de luz natural na sala de produção é assegurada por claraboias monolíticas na cobertura verde, que é voltada para o norte, evitando também a incidência de luz solar direta.
A acomodação para o gerente foi projetada como uma casa de energia com cobertura verde, com apenas uma fachada de vidro para o sudoeste. Ela está parcialmente enterrada no terreno, criando seu próprio pátio e, por isso, separada da parte pública.
Parte do edifício de produção tem dois pavimentos e parte um pavimento. O sistema modular é de 6x7,5 m, e no depósito de barris 3x12 m. O sistema de apoio consiste em paredes periféricas monolíticas pré-fabricadas de 30 cm de espessura.
Os apartamentos e a casa dos funcionários estão localizados em um edifício de um andar com uma cobertura verde.
