Equestre / David Macias + Miguel Quintana

Equestre  / David Macias  + Miguel Quintana - Mais Imagens+ 15

Zipacón, Colômbia
  • Arquitetos: David Macias, Miguel Quintana; David Macias, Miguel Quintana
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  350
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2016
  • Fotógrafo
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Alfa, Aluminios JHC, Compañía Tierra y Labor SAS, Corpacero, Hierros del Norte, Home 1+1, Tecnimezclas
  • Empreiteiro: Juan Nivia
  • Projeto Estrutural: Lucia Rojas.
  • Projeto Elétrico: BH Ingeniería Ltda.
  • Projeto Hidráulico: Parrado Ingeniería SAS
  • Pisos: Castellar Ingenieria Ltd
  • Arquitetos Encarregados: David Macias + Miguel Quintana
  • Cidade: Zipacón
  • País: Colômbia
Mais informaçõesMenos informações
© Santiago Robayo Fotografía

Descrição enviada pela equipe de projeto. Dois requisitos foram suficientes para o planejamento e concepção deste projeto. O primeiro foi que as atividades derivadas do uso de cavalos típicos do entorno rural estivessem presentes como funções indissolúveis na concepção do projeto, e o segundo seria projetar uma residência de campo por meio de uma leitura contemporânea materializada em sua arquitetura.

© Santiago Robayo Fotografía

Assim, o desafio fundamental do projeto consistiu em atingir esses dois objetivos de fazer tanto o uso, quanto a imagem, aspectos em constante simbiose. Para isso, antes de gerar um esquema de projeto, os arquitetos iniciaram uma investigação dos aspectos culturais, desde o âmbito do habitat onde se estabeleceram as residências campestres no local. Foi assim que encontraram diversos elementos de referência que, em termos de leitura formal, forneceram as diretrizes do projeto como ponto de partida. Em primeira instância, sabe-se que as fachadas da casa urbana e campestre da região contam com diferentes ritmos de composição, geralmente construídos com materiais tradicionais como a pedra, o adobe e o cal.

© Santiago Robayo Fotografía

Outro elemento de projeto importante é a criação de elementos ortogonais, vergas e varandas que geram entradas e acessos às diferentes áreas, uma arquitetura vernacular derivada de diferentes épocas e momentos históricos. Por último, a utilização de cores terrosas herdadas da arte rupestre tradicional do local, é uma constante nas fachadas das residências campestres, sendo esta uma constante que caracteriza os costumes, a identidade, e a memória histórica dos habitantes na construção de seu entorno.

Planta Primeiro Pavimento
Planta Segundo Pavimento

A partir disso e diante das virtudes naturais do local de implantação, teve início o planejamento do projeto. Tanto as funções, quanto os requisitos de espaços e o aproveitamento das diferentes vistas importantes que a paisagem oferece, é estabelecida a distribuição espacial interna.

Esta distribuição nada mais é do que a soma de diferentes experiências através das atividades campestres e tradicionais da região. Tanto a vida rural, quanto duas atividades, foram integradas no projeto. Para isso, projetou-se no primeiro pavimento uma série de cavalariças, algo que era um requisito fundamental dos proprietários para o desenho da casa campestre equestre. Ainda no primeiro pavimento encontra-se uma ampla área de serviços e uma série de cômodos auxiliares derivados de tal atividade.

© Santiago Robayo Fotografía

Como organização em zonas, foram concentradas no primeiro pavimento todas as atividades vitais para o funcionamento da tradicional residência rural, e no segundo pavimento, como um loft (interpretando a busca contemporânea de cidade), encontram-se as dependências necessárias para a hospedagem permanente ou temporária, áreas como cozinha, sala multiuso, dormitório e sanitários. Nesse segundo pavimento, por meio das diferentes varandas aproveitadas sobre a cobertura das cavalariças, tem-se uma privilegiada vista sobre a cordilheira, a paisagem rural, e seu entorno tradicional. Em relação à construção, esta foi realizada com técnicas tradicionais utilizando blocos de cerâmica, adobe e reboco em cal.

Cortes

Os tons da fachada são uma leitura formal das cores típicas e tradicionais de seu entorno e memória histórica, dando ênfase às casas de cores terrosas e o avermelhado da arte rupestre. Estas paredes soltas foram pintadas com materiais derivados de corantes naturais. O clima, cujas constantes são a nebulosidade, a umidade, e a névoa, foi um fator importante que fez com que a iluminação natural e a ventilação tornassem confortáveis os espaços internos, assim como a utilização de materiais que auxiliam a otimização energética, materializado com paredes duplas, beirais e pés direitos que permitem uma atmosfera agradável.

© Santiago Robayo Fotografía

Em seu interior, detalhes como a porta de acesso ao loft, elemento reutilizado do período republicano, e o lintel da lareira, transformam-se em elementos de referência e memória. Além desses, o sofá em L construído em alvenaria contém duas camas, o que torna este espaço múltiplo e uma área flexível para a acomodação de quatro camas. Por último, o banheiro principal conta com uma mistura sóbria de cores que fazem referência aos típicos tons campestres. Tanto os cavalos, quanto os diferentes usos que fazem parte da residência tradicional do campo, foram os elementos de concepção desta residência multifuncional, discreta mas moderna, características que, para seus proprietários, marcam uma perfeita correlação entre o tradicional e o contemporâneo.

© Santiago Robayo Fotografía

Galeria do Projeto

Ver tudoMostrar menos
Sobre este escritório
Cita: "Equestre / David Macias + Miguel Quintana" [Ecuestre / David Macias + Miguel Quintana] 23 Out 2016. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/797499/equestre-david-macias-plus-miguel-quintana> ISSN 0719-8906

¡Você seguiu sua primeira conta!

Você sabia?

Agora você receberá atualizações das contas que você segue! Siga seus autores, escritórios, usuários favoritos e personalize seu stream.