Dilli Haat / Archohm Consults

Dilli Haat / Archohm Consults - Mais Imagens+ 23

  • Arquitetos: Archohm; Archohm
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  16000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2014
  • Fotógrafo
    Fotografias:Andre Fanthome
  • Estrutural: Roark Consulting Engineers
  • Elétrico: Archohm Consults Pvt. Ltd.
  • Civil : Swadeshi Civil Infrastructure Pvt. Ltd.
  • Paisagismo: LA Consultancy
  • Conforto Térmico: Abid Hussain Consultants
  • Instalação Hidrossanitária: Techno Engineering Consultants
  • PMC : Swadeshi Civil Infrastructure Pvt. Ltd.
  • Fachada: Swadeshi Civil Infrastructure Pvt. Ltd.
  • Cliente: Delhi Tourisum and Transportation Development Corporation
  • Nome Da Empresa Cliente: Delhi Tourisum and Transportation Development Corporation
  • Arquiteto Responsável: Mr. Sourabh Gupta
  • Equipe De Projeto: Suboor Ahmad, Aarti Kulkarni, Sadhvi Astir, D. D. Sharma, Rachna Mittal, Jeevan Dass, S. P. Gupta & Amit Das
  • Cidade: Nova Deli
  • País: Índia
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© Andre Fanthome

"Haat Beat" foi o ponto de partida para este concurso de arquitetura em 2005. A empresa Delhi Tourism and Transportation Development Corporation  convidou os participantes a projetarem um Dilli Haat em Janakpuri - um terreno enorme com uma grande parte residencial, em Deli, que apresentava poucos lugares para sair. DTTDC promoveu eventos musicais em toda Deli e a ideia era, portanto, criar um lar para a música. Esta foi a camada subjacente que une o programa geral de lojas informais e formais que vendem artesanatos e a celebração da cultura que injeta uma nova vida a esta parte da cidade.

© Andre Fanthome

Como filosofia de desenho, com dois Dilli Haats existentes na cidade, questiona-se os elementos de projeto em vários níveis. Fundamentalmente, todos os Dilli Haats necessitam abrigar uma base em comum que é trazer artesanatos para interagir com os habitantes da cidade. Todos estes Dilli Haats precisam criar sua própria identidade para atrair as pessoas, não somente do seu próprio bairro, mas também da cidade em geral. Também deveria ser percebida a evolução da linguagem e das imagens destes haats com o tempo. Não poderiam ser extensões imitadas dos haats anteriores ou imitações de vilas na cidade. Deveriam ser progressivos, em sintonia com os novos tempos e respeitando o artesanato e a centralidade cultural do projeto. Por tanto, a solução de desenho é uma conversa entre o passado e o presente, o reconhecimento do tradicional e sua adaptação nos dias atuais, no conceito e na construção.

Planta Baixa

O terreno era uma grande parcela de seis acres no noroeste da cidade, que se volta ao sudeste no fim. Ele está cercado pelo principal terminal de ônibus por um lado, pelos jardins da prisão de Tihar (prisão nacional) do outro e por uma grande rodovia em frente. O complexo está previsto com duas entradas; uma principal com áreas veiculares e pedonais e uma secundária para os pedestres da área exclusivamente artesanal. 

© Andre Fanthome

A concepção do programa é uma grande intervenção de desenho com sua manifestação física. A funcionalidade encontrou um auditório interior, bem equipado e com capacidade para 800 pessoas, destinado a concertos formais e um anfiteatro ao ar livre com capacidade similar que funciona, simultaneamente, com espaços independentes de serviços de apoio. Propõe-se uma sala multiuso, multi-escala, para exposições e seminários. Um conjunto de quatro espaços abriga um museu da música, uma loja de artigos relacionados e um lugar para oficinas de música, junto com escritórios de turismo e cafés. Uma grande praça de alimentação com ar condicionado se estende em pátios expansivos sombreados e verdes para satisfazer a necessidade básica de acolher mais pessoas. Espaços para lojas informais e formais são criados para atender às adaptações solicitadas de centros comerciais, mercados e bazares neste haat. Um restaurante independente com um salão de banquetes estendido foi criado para reforçar o plano de negócios deste complexo cultural. 

© Andre Fanthome
Corte
© Andre Fanthome

Estudando e analisando todos os requisitos, a fim de fazer do haat um programa funcionalmente viável, decidiu-se conferir um tema musical ao centro. A falta de qualquer centro dedicado a música é evidente fazendo com que o tema 'haat beat' fosse reforçado. Um auditório de tecnologia de ponta pode abrigar grandes concertos de música, um anfiteatro, um centro para vendas e exposição de instrumentos musicais, junto com reuniões entre músicos e amantes da música. 

© Andre Fanthome

As lojas ao ar livre com toldos móveis e as lojas de artesanato com espaço para workshops são parte integral do Dilli haat. Foram adicionadas lojas com ar condicionado para que seja uma experiência de compra mais viável. Também existe uma área de jogos para crianças em uma pequena parte verde. A praça de alimentação, com estacionamento subterrâneo, une todos os elementos para sustentar-se como empresa. Como um filme bem feito, a força deste projeto seja no enredo bem feito e a ideia básica submerge assim em todos os aspectos. A planta e o terreno estão unidos entre si de maneira eficiente. Os espaços abertos que fluem livremente unindo diversas atividades em dois níveis. As entradas veiculares e pedonais principais se dão através de uma rua muito movimentada. Existe uma entrada de serviço independente e vários pontos de entrada secundários. Um grande espaço aberto leva o visitante até a praça central formada por lojas com ar condicionado e salas de exposição. É possível também acessar o terraço rodeado por lojas cobertas através da rampa pedonal. Desde a área de entrada existem pontos de acesso direto a cafeteria, estacionamento de superfície e subterrâneo, além de áreas verdes. A praça central culmina no auditório e no grupo de lojas de artesanato. Outra área de entrada encontra-se próxima as lojas de artesanato, já que há uma grande probabilidade de que estas lojas se convertam na função predominante do lugar. As quatro torres de 8m de altura se intercalam ao longo do terreno. Desenhadas para se parecerem a enormes cestas de bambu, são edifícios de dois pavimentos com um terraço desenhado para atividades ao ar livre. Mais próximo da entrada, um quiosque abriga o centro de informações e uma cafeteria. A mesma forma de repete abrigando no interior do edifício um centro de música e um museu. O centro de música não somente possibilita a venda de todos os gêneros de clássicos raros e instrumentos musicais, mas também proporciona um amplo espaço ao ar livre e um pequeno anfiteatro para abrigar funções interativas. 

© Andre Fanthome

As salas de exposições são três abóbodas lineares de largura ascendente em planta, formando um grande espaço que pode se dividir em três partes conforme seja necessário. Trepadeiras com flores coloridas suavizam a escala e ajudam no controle da temperatura, cobrindo ainda mais a chapa de aço na parte superior. A praça de alimentação abrigará 48 postos de diferentes lugares e celebrará o sabor da Índia. O espaço de dois pavimentos, com ar condicionado, conta com pátios de serviços individuais para cada posto, abrindo-se a um pátio de serviço maior com acesso separado. A fachada frontal da praça de alimentação, visível desde a rodovia principal, sustenta os espaços interiores e, seguramente, transformará o horizonte da rua para sempre. 

© Andre Fanthome

Um auditório com tecnologia de ponta, com capacidade para 800 pessoas, também se transforma em um anfiteatro na parte superior, que pode abrigar uma audiência de 820 pessoas. O anfiteatro de pavimentação verde reduz instantaneamente a enorme massa do auditório e, ao mesmo tempo, ajuda a manter a cobertura vegetal  que favorece o conforto térmico. 

© Andre Fanthome

As lojas com ar condicionado representam um suspiro de alívio aos cidadãos locais, vendendo artesanatos e sendo, no verão, o centro da agenda comercial. Além disso, coberturas na parte superior com lojas criam um espaço iluminado para atividades noturnas. Cem lojas de artesanato circulares em planta organizam-se em grupos de 5-6 cada uma, formando um bazar. Estes são construídos em pedra natural mais convencional, cobertos com inovadoras marquises de tração. Os grupos estão conectados com pequenas manchas verdes e pavimentos que completam o cenário de vila. O muro limite posterior está repleto de lojas informais com vistas ao povoado.

Corte

Livrando-se do estilo convencional dos outros dois espaços semelhantes já existentes, feitos em tijolo, o Dilli Haat Janakpuri apresenta um novo olhar a paleta de materiais segundo o exigido pelo programa multiuso que abriga. O espectro de materiais é uma mistura eclética do moderno e do tradicional. Utilizando pedra vermelha de Agra atemporal, pedra Kota, ardósia e quartzo de Deli nas fachadas e no paisagismo se estabelece uma tipologia limpa e natural a este complexo predominantemente verde.

© Andre Fanthome

O único material que se celebra com seu amplo uso é o bambu. Ele é utilizando para as estruturas de sombreamento, para a praça de alimentação, mobiliário urbano, além dos naturais que crescem como parte do paisagismo.

© Andre Fanthome

Pedras e plantas nativas e contemporâneas marquises de aço se sobrepõem adequadamente. Este tradicional 'haat' da época contemporânea é um jogo rico e terroso de cor e textura e pode ser desfrutado tanto nos espaços íntimos e cálidos, desenhados para a escala humana, quanto nos estabelecidos pela grandeza e imponência. 

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Janakpuri, Nova Deli, Deli, Índia

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Dilli Haat / Archohm Consults" [Dilli Haat / Archohm] 20 Ago 2016. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/793412/dilli-haat-archohm-consults> ISSN 0719-8906

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