BAUZIUM / Kim In-cheurl + Archium

BAUZIUM / Kim In-cheurl + Archium - Mais Imagens+ 29

Goseong-gun, Coreia do Sul
  • Engenharia Estrutural: Mido partners
  • Engenharia Elétrica : Hyeob-In Consultant
  • Engenharia Mecânica: Northstar engineering
  • Paisagismo: Masil nuri
  • Construção: Bongrae Construction Co.
  • Cliente: Kim Myoung Sook (sculptor)
  • área Do Lote: 4,452 ㎡
  • área Do Projeto: 553.40㎡
  • Superfície Total: 498.92㎡
  • Alcance Do Edifício: 1F
  • Estrutura: Light-Weight Steel + RC
  • Acabamento Exterior: Concreto Bruto, Vidro T24 Low-E pair, T0.7 ZM Zinco
  • Acabamento Interior: Pintura fosca-óleo em gesso
  • Projeto E Supervisão: Kim Jemin
  • Cidade: Goseong-gun
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© Thierry Sauvage

Descrição enviada pela equipe de projeto. Há muitas obras relacionadas ao "local e espaço", mas a arquitetura relaciona-se altamente com o local. O mesmo pode ser dito sobre o nosso projeto Khmeresque no Camboja, assim como o processo de nosso projeto no Nepal, Himalesque. A semelhança no fato de que as condições climáticas determinam a arquitetura nesses locais também é uma certeza nesse momento. O local, para além das Montanhas Taebaek, a coluna vertebral da península coreana, é tão diferente quanto o Leste e o Oeste, e o vento nordeste que vem de Ulsanbawi Rock e a brisa marítima do Mar do Leste, desenterram uma floresta cheia de pinheiros.

© Park Young-chae

A construção de uma galeria de arte em um campo vegetal de 4500 ㎡ começa com a compreensão dos ventos locais. Ainda que não sejam tão fortes como no Himalaia, os ventos aqui também geram um impacto significativo na vida cotidiana. Três edifícios separados, cada um com 150㎡, são conectados por meio de um muro que une as áreas divididas em uma só área de 450㎡. O muro é também uma área para que o vento seja contido. Levando em conta a natureza do vento, é melhor acompanha-lo do que ir contra ele.

© Park Young-chae

Os três pavilhões principais de Bauzium: o "Pavilhão de escultura moderna", para a exibição permanente realizada com a coleção de esculturas dos anfitriões; a "Galeria escultórica KimMyoung - Sook", para exposições próprias e para seu ateliê; e, finalmente, o "Pavilhão Especial" para exposições e curadores especiais. Para ocupar apenas 10% do lote com arquitetura, todas as áreas abertas faceiam a Ulsanbawi Rock, ainda que o edifício esteja orientado a oeste, esta é a melhor condição em termos de ordem do espaço.

© Jun Myung-jin

Além disso, criamos um pátio ao dividirmos a terra em três secções, preenchendo-as com água, pedras e vegetação. Isso tem como objetivo conectar a arquitetura ao espaço de vida no qual o proprietário da terra viveu e cultivou durante mais de uma década. Finalmente, a zona é uma área única que consiste de quatro partes. A grade traça uma linha entre os espaços. Ela conta com diferentes comprimentos e alturas, e as coberturas foram colocadas nos momentos nos quais ela se sobrepõe e se curva. O edifício não possui uma forma diferente não a das coberturas colocadas em alguma parte dos muros. A arquitetura não é presumida onde a escultura vai ser apresentada.

© Kim Jemin
Planta
© Jun Myung-jin

As cercas são simples, sem luxo. As rochas quebradas junto ao concreto se endurecem uma vez colocados e misturados no molde. A coincidência criada por propriedades físicas e combinações em lugar de planos e intenções, é inevitável depois de tudo. Se as artes formativas ou a escultura, são resultados de uma necessidade prevista, a arquitetura buscou exatamente o oposto. 

© Kim Jemin

Uma estrutura de aço foi posta no local para construir as paredes nas simples cercas e uma cobertura. A grade é uma grade, não um muro, mas parece que se sobrepõem. Tanto a cobertura é impermeável e isolante, quanto a parede se apoiam em outras paredes, ou se sustentam de forma independente. Assim, os muros não enfrentam nenhum tipo de limitação. Podemos convidar a luz a atravessar as paredes, que servem como janelas conectoras do interior com o exterior. A superfície de água refletida na janela, junto ao vento, encarna um pinheiro e a pedra Ulsanbawi.

© Jun Myung-jin

Won Am ri, o nome da cidade, significa "a rocha é a melhor". Como seu próprio nome sugere, o local está assentado sobre uma grande rocha. Não é de se estranhar que o projeto da galeria ao ar libre imagine as rochas amarelas que rolam pedra abaixo quando nasce Ulsanbawi Rock. As pedras quebradas da construção do túnel e as rochas de Wom Am ri harmonizam muito bem, criando o "jardim de pedra". Aqui, é onde o nome do museu, Bauzium, surge. Com o tempo, o vento sopra sobre o jardim verde trazendo a terra, e plantando sementes nas rachaduras da grade. Acreditamos que é assim que se constrói.

© Jun Myung-jin

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Goseong-gun, Gangwon-do, Coreia do Sul

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "BAUZIUM / Kim In-cheurl + Archium" [BAUZIUM / Kim In-cheurl + Archium] 02 Mar 2016. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/782943/bauzium-kim-in-cheurl-plus-archium> ISSN 0719-8906

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