Museu de Arte Tomihiro / aat + makoto yokomizo

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  • Arquiteto: Makoto Yokomizo
  • Construção: Kajima Corporation
  • Supervisor De Construção: aat+makoto yokomizo, architects Inc.
  • Engenheiro Estrutural: Mitsuhiro Kanada / Arup Japan
  • Engenheiro De Instalações: Eiji Sato / E.S.associates
  • Engenheiro Eletricista: Naoto Hattori / Arup Japan
  • Designer De Interiores: Makoto Yokomizo / aat+makoto yokomizo, architects Inc.
  • Cores: Mari Ozaki / OZ Color Studio
  • Design Gráfico: Yukimasa Matzda / ushiwakamaru matzda office
  • Fachada: aat+makoto yokomizo, architects Inc.
  • Projeto Luminotécnico: Shoji Hiroyasu / Light Design INC.
  • Engenharia: ARUP JAPAN (Mitsuhiro Kanada)
  • País: Japão
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Museu de Arte Tomihiro / aat + makoto yokomizo - Imagem 8 de 33
© Christoffer Rudquist

Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizado numa vila em uma montanha ao lado de um grande lago artificial, há duas horas de carro ao norte de Tóquio, o Museu de Artes Tomihiro é dedicado à obra do poeta e ilustrador local Tomihiro Hoshino. Desde 1991, quando o Museu foi aberto, em uma casa para idosos, abandonada e reformada, uma média 1000 pessoas por dia visitaram o local, por cerca de dez anos, totalizando mais de 4 milhões de visitantes. Um número surpreendente para um local remoto.

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© Christian Richters

Uma década depois, o Museu foi cercado por novos bairros. Um concurso internacional de projeto para sua ampliação foi realizado em 2002, recebendo 1211 inscrições de 53 países (637 do Japão e 574 internacionais) - novamente um número surpreendente. Fomos selecionados e nossa proposta de projeto foi escolhida: um agrupamento de pequenas salas circulares inspiradas por bolhas de sabão.

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© Christoffer Rudquist

Diversidade

Nossa proposta focou na diversidade simultânea. Museus de arte contemporânea tipicamente optam por espaços neutros e homogêneos, o "cubo branco". Tendemos a esquecer de algo tão básico, mas as obras de arte lembram-nos muito claramente que todas as coisas são interdependentes umas sobre as outras e, a fim de compreender sua complexidade, temos que encontrar uma maneira de apreciar as coisas como elas são: complexas. Assim, devemos nos concentrar na relatividade, mais do que no absoluto, nas referências em vez de nas generalidades e na descentralização sobre a centralidade.

Museu de Arte Tomihiro / aat + makoto yokomizo - Imagem 5 de 33
© Shigeru Ohno

Auto-otimização

Entramos neste aglomerado de espaços qualitativamente diversos: claro, escuro, silencioso, animado, acolhedor. O interior do edifício nos envolve com muitas experiências diferentes, como uma caminhada na mata, convidando a um senso infantil de admiração e expectativas quanto ao que podemos encontrar em seguida. Cada círculo tem um tamanho distinto e um ambiente e funcional de acordo com a forma que está sendo utilizado. 

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Planta Baixa

Os círculos foram definidos com vista à sua interação mútua, quase como se estivéssemos tentando resolver um quebra-cabeça. Não houve uma solução absoluta. Esta complementaridade de composição é uma característica importante do Museu Tomihiro, ou o que poderíamos chamar de "projeto de auto-otimização".

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© Shigeru Ohno

Círculos

Todos os círculos possuem centros; a partir do momento em que o raio é estabelecido, a circunferência correspondente gera automaticamente um determinado círculo. Os círculos são formas extremamente fortes; sua clareza abstrata o torna altamente atrativo e emblemático, mas a sua pureza inviolável absoluta pode fazê-los parecerem inacessíveis. Assim nos perguntamos: como utilizar os círculos de uma forma relativa, não concêntrica, de modo a dar à planta a flexibilidade para responder às suas variáveis?

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© Makoto Yokomizo

A ideia por trás do nosso método de concepção era de que os círculos deveriam dar uma margem de manobra suficiente para fazerem face a quaisquer variáveis, mesmo dentro de uma estrutura esquelética sempre rígida. Nós chamamos isso de "planta em círculos", em contraste com a "planta em malha". Desde a fase de concurso, buscamos a participação colaborativa de moradores locais e em resposta às suas opiniões, desenhamos os círculos maiores ou menores, mas sempre tocando-se.

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© Makoto Yokomizo

Quadrado

Por que, então, o edifício tem uma planta quadrada? Por que não mudar para uma forma mais livre e flexível?

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© Christoffer Rudquist

Porque precisávamos de algo forte, ou seja, de alguma forma universal ou abstrata. Ou, dito de outra forma, estávamos a procura de uma universalidade programática que poderia ter sido gerada em um local diferente, em uma dimensão diferente, mas veio parar aqui.

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© Christian Richters

Liberdade

Não buscamos atender a qualquer regionalismo específico, nem ficar presos nas abstrações da arquitetura contemporânea. Isso não é um tipo de liberdade? O que buscamos foi uma arquitetura na qual os opostos podem coexistir simultaneamente, o absoluto com o relativo, o flexível com o rígido e o abstrato com o concreto. O simples com o complexo.

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© Christoffer Rudquist

O novo Museu exibe uma coleção permanente com cerca de 100 obras de arte de Tomihiro Hoshino para pessoas de todas as gerações e de diferentes títulos e lugares. A natureza está cheia de coisas irracionais que não podem ser simplesmente esquecidas, como mistérios inexplicáveis arbitrários e acontecimentos espontâneos imprevisíveis. As obras de Tomihiro Hoshino ensinar-nos a aceitar as coisas como elas são e a gostar de viver com eles.

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Gunma, Japão

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Museu de Arte Tomihiro / aat + makoto yokomizo" [Tomihiro Art Museum / aat + makoto yokomizo architects] 29 Set 2015. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/774265/museu-de-arte-tomihiro-aat-plus-makoto-yokomizo> ISSN 0719-8906

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