Renova Loja & Teatro / PHYD ARQUITECTURA

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  • Categoria: Teatro, Renovação, Loja
  • Colaboração: Architect Daniel Gil Tomé, Architect Inês Belmarço, Architect Inês Sá, Architect João Ricardo Dias, Architect Raul Serra, Architect Tânia Figueiredo Dias
  • Estrutura: Pedro Viegas, Engineer
  • Construção: Fragoso&Filhos, Lda.
  • Cliente: Renova – Fábrica de Papel do Almonda, SA
  • Autor: Paulo Henrique Durão
  • Cidade: Almonda
  • País: Portugal
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Time Capturing Machine – Store & Theatre RENOVA

Let's indulge in a little science fiction for a moment. Time travel movies often
feature a vast, energy‐hungry machine. The machine creates a path through the
fourth dimension, a tunnel through time. A time traveller, a brave, perhaps
foolhardy individual, prepared for who knows what, steps into the time tunnel and emerges who knows when. The concept may be far‐fetched, and the reality may be very different from this, but the idea itself is not so crazy.

Stephen Hawking

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© Fernando Guerra | FG+SG

Existia desde o início, a determinação em trabalhar o projeto como uma máquina, como uma MÁQUINA DE  CAPTAR TEMPO. Naturalmente esta condição era resultante do sítio, do contexto e do espírito industrial, que se embrenhava no imaginário. Condição a que acrescia a vontade de captar o tempo e o seu discorrer, no projeto. Um discorrer de tempo e luz nos espaços, que permitisse afirmar ‐ a arquitetura capta tempo, a arquitetura captura o discorrer do tempo.

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Implantação

Vontade que originava diferentes questões. Como é possível, que matérias tão pouco densas, como o ar e a  luz, consigam captar o tempo dentro de um espaço? Será o tempo, passível de ser capturado através da  Arquitectura? Ou serão estas reflexões abusivas, apropriando‐se indevidamente de elementos não relacionáveis entre si? Espaço, Tempo e Arquitetura. Como será possível, através da Arquitetura articular estes diferentes conceitos?

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A solução tomou corpo, a partir do momento em que encaramos a possibilidade de a Arquitetura ser uma  MÁQUINA DE CAPTAR TEMPO, decisão que exigia uma metodologia de abordagem própria nas decisões do projeto. Por este fato, constituía‐se fundamental dividir esta questão em duas grandes áreas de atuação, SUPERFÍCIE e PERFURAÇÃO.

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Corte
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Planta Baixa
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Corte

Pensar o projeto através da superfície, conferindo continuidade e expressão antagônica, demarcando com precisão os limites das suas superfícies fundamentais do projeto, interior e exterior. Demarcação efetuada através da matéria e da sua expressão própria, mas também através do desenho e da aferição do ponto de transição entre as duas SUPERFÍCIES. Consideramos que a superfície exterior seria construída e caracterizada, pela expressão própria do aço. Por oposição, a superfície interior seria caracterizada pela cor e pela sua expressão. O uso contínuo, de uma mesma cor ou de uma mesma matéria atribui ao projeto elevado nível de abstração. Qualificando-o de duas superfícies, de caráter antagônico, que conferem contraste e simultaneamente enfatizam a outra premissa fundamental, a perfuração.

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Perfuração sobre a superfície, que se obtém através de dois mecanismos diferentes, o corte e a perfuração  propriamente dita. O corte verifica-se, nos seccionamentos efetuados na nave industrial pré-existente, resultando dessa ação as extremidades transparentes do espaço. O mecanismo da PERFURAÇÃO verifica-se nas restantes operações, variando apenas a sua escala e dimensão, consoante a qualificação pretendida nos espaços.

Procuramos através da arquitetura e desta máquina do tempo, construir espaços em que as pessoas pudessem experienciar a leveza e densidade do tempo e das suas diferentes temporalidades. 

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Sobre este escritório
Cita: "Renova Loja & Teatro / PHYD ARQUITECTURA" [RENOVA STORE & THEATRE / PHYD ARQUITECTURA] 13 Mar 2015. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/763640/renova-loja-and-teatro-phyd-arquitectura> ISSN 0719-8906

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