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Arquitetos: Bofill Taller de Arquitectura
- Área: 11500 m²
- Ano: 2024
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Fotografias:Gregori Civera, Max Farago
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Fabricantes: BD Barcelona Design

Descrição enviada pela equipe de projeto. Como uma instituição relativamente jovem, a Université Mohammed VI Polytechnique consolidou sua identidade por meio da arquitetura de seu segundo campus, em Rabat. A primeira fase do masterplan foi inaugurada no outono de 2024 e inclui um centro de convenções projetado para receber eventos de diferentes naturezas, portes e públicos — desde palestras acadêmicas e conferências do setor até apresentações abertas ao público. Mais do que apenas oferecer essa infraestrutura, o projeto buscava que o edifício contribuísse para o caráter geral da universidade e para a qualidade de vida no campus.



O Centre de Congrès está situado entre as fases um e dois do masterplan. Atua como uma espécie de articulação, conectando os dois “braços” do campus — uma alameda de edifícios e um agrupamento mais compacto — e facilitando a passagem entre eles. A ideia de transição é simbolizada por uma série de pórticos ao longo da borda do terreno. Nesse trecho, as mesmas cerâmicas vibrantes são utilizadas no piso e no revestimento das fachadas, estendendo-se para o interior do edifício e criando uma progressão natural do pátio até o saguão. Nesse espaço, as escolhas de materiais e do mobiliário receberam a mesma atenção dedicada à estratégia urbana — um “design total” que se estende por todas as escalas.



A planta do edifício é definida por duas geometrias puras: o círculo e o quadrado. O círculo, formado por uma parede curva e independente, contorna o auditório principal, que assume a forma de um quadrado. O espaço entre essas duas formas abriga auditórios menores, salas de reunião, bares, cafés, áreas de circulação e serviços. Também há áreas destinadas à permanência e convivência nos pátios externos, com vistas para os campos esportivos e bosques ao redor. Arcos monumentais são recortados na parede circular de modo que toquem o solo apenas nos cantos do edifício, permanecendo abertos nos demais trechos. O resultado é um espaço convidativo, que se propõe a ser dinâmico e generoso, acolhendo uma rica diversidade de pessoas e atividades.





















