-
Arquitetos: Gardera-D Architecture
- Área: 1000 m²
- Ano: 2013
-
Fotografias:Mathieu Choiselat
O «Aglomerado Côte Basque Adour: ACBA» é um edifício administrativo com instalações de alojamento para território local político e econômico em desenvolvimento, no sudoeste da França. A instalação existente construída na década de 80 e já estendida na década de 90 era carente de espaços de escritórios e um auditório adequado para reuniões. O concurso de projeto para a reabilitação e extensão deveria atender diferentes objetivos:
- Administração com espaços de trabalho extras;
- Oferecer um auditório novo e ampliado, totalmente equipado, para eventos e reuniões;
- Reforçar o dinamismo do "ACBA" através de uma extensão contemporânea.
A organização do edifício existente se caracterizava pela articulação dos diferentes serviços em torno de um átrio principal com forma octogonal. Esta disposição apresentou o inconveniente de um edifício "introvertido", virou-se a mesmo, sem comunicação visual com o exterior.
O projeto visa a restaurar um diálogo com o exterior: propõe primeiro refazer a geometria do átrio principal existente, deslocando seu centro de gravidade em direção ao parque, em seguida, abrir a fachada toda em direção ao parque existente para conectá-lo à novo extensão. A extensão é composta por um auditório ligeiramente inclinado, com capacidade para 120 pessoas, coberto com um espaço de trabalho aberto para 40 pessoas. A extensão que abriga o auditório é derivado da forma do átrio existente, bem ao centro do parque, em uma clareira existente rodeada por árvores.
A forma do novo edifício é ditada criado pelo posicionamento das árvores existentes, deformando assim o volume sem a necessidade de destruir as árvores. O auditório é, então, conectado ao edifício existente através de uma "ponte" que abriga escritórios no 1 º andar. Ao respeitar a topografia real do terreno, a extensão "escava" o solo existente e o volume auditório fica cercado por uma faixa contínua de abertura de vidro sobre a natureza ao nível dos olhos quando sentado. No primeiro andar, os escritórios são abertos e totalmente envidraçados.
O teto do auditório é uma cobertura técnica feito de madeira e diretamente derivada de um diagrama de acústica do espaço. É composto por diferentes alvéolos, alguns deles suaves; alguns deles perfurados absorvendo assim o som, e também abrigam todos os equipamentos técnicos: alto-falantes, ventilação, iluminação regulável, equipamentos de gravação, equipamentos de projeção. O teto, depois de pronto, atendeu às exigências, que era para fornecer aos usuários uma membrana altamente técnica permitindo palestras sem o uso de microfone, uma perfeita clareza de voz e conforto estendido para audição.
