Vagão do Saber / Al Borde

Vagão do Saber / Al Borde - Mais Imagens+ 26

  • Arquitetos: Al Borde
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  36
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2012
  • Designer Industrial: Juan Subia
  • Cobertura Têxtil: AAMAXIMA, Ing. Hernan Arias + Ing. Marcelo Pazmiño
  • Infografia: Rolando González
  • Construtor: Juan Carlos Castillo, Arquiteto
  • Cliente: Ministério da Cultura e Patrimônio, Equador
  • Diretor Do Projeto: Jorge Noreña
  • Cidade: Itinerante
  • País: Equador
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© Cyril Nottelet

"Todos esses anos de carregamento o deixaram deformado. Apesar de que lhe faltava um bogie e de estar descarrilhado, quando alguém o via não podia evitar o sentimento de respeito. Distinto a tudo o que vemos agora... já não fazem as coisas como antes". Assim descreve Nelson, o maquinista, no vagão de carga mil quinhentos e treze.

Condição Original. Imagem Cortesia de AL BORDE

O vagão foi selecionado para fazer parte da recuperação do sistema ferroviário equatoriano por parte do Ministério da Cultura e Patrimônio. Mas a diferença das demais partes que integram este projeto de recuperação, este vagão não leva turistas, nem carga, mas sim cultura e espaço público.

© Cyril Nottelet

A reativação das linhas ferroviárias significa um grande sucesso nas comunidades que estão em sua rota. Depois de doze anos de ausência estes assentamentos não somente recuperam uma via de comunicação e se reativam economicamente, mas em muitos casos recuperam sua vocação.

Imagem Conceitual

Gestores culturais aproveitarão o vagão como ativador do espaço público nas estações do litoral pelas quais passará. O projeto deverá ser capaz de possibilitar apresentações musicais, teatrais, capacitação às comunidades, festas, etc. Isto significa que o vagão não possui um programa arquitetônico definido. O que implica um desafio: que funcione para qualquer atividades que os gestores culturais programem.

© Cyril Nottelet

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

Para resolver este projeto multifuncional, buscamos aplicar a matemática básica às funções arquitetônicas. Tudo se resolve sob uma lógica de mínimo múltiplo comum, ou melhor, uma mínima função comum: a maior quantidade de funções com a menor quantidade de elementos.

© Cyril Nottelet

Assim, concluímos que para uma praça pública, um teatro com capacidade de 60 a 80 pessoas e espaços de trabalho para capacitação de 20 usuários, necessitamos anexar ao vagão somente três elementos: cobertura com várias opções de implantação, mobiliário retrátil e dois depósitos. Trabalhamos com vários designers industriais, cada um especializado em uma área específica: cobertura, mobiliário e depósito, isto permitiu otimizar os processos e o tempo de construção.

O vagão pode se converter numa praça, teatro ou escritório com sistemas simples operados pelos gestores.

Logo o vagão percorrerá as estações da costa e seu uso acrescentará novos hematomas no corpo deformado, que deixamos intacto para que siga acumulando histórias.

Imagem Conceitual

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Equador

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Vagão do Saber / Al Borde" [Vagón del Saber / Al Borde] 13 Dez 2013. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-159997/vagao-do-saber-slash-al-borde> ISSN 0719-8906

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