A Expansão do Politécnico de Montreuil / Ateliers 2_3_4_

A Expansão do Politécnico de Montreuil / Ateliers 2_3_4_ - Mais Imagens+ 30

  • Arquitetos: Ateliers 2/3/4/; Ateliers 2/3/4/
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  4400
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2012
© Juan Sepulveda

Descrição enviada pela equipe de projeto. A extensão do Politécnico de Montreuil (IUT) localiza-se em terreno sob profunda transformação: densificação do ambiente construído, boulevard urbano, chegada do Tram (VLT) e a renovação de uma vizinhança em dificuldade.

© Nicolas Fussler

O projeto contempla duas funções distintas e idependentes: a extensão do Politécnico (ciências da computação, relações públicas e administração) e o refitório da Universidade (CROUS). Elas estão entrelaçadas em apenas um edifício identificável e de apenas 4 pavimentos parciais. Seu volume regular vem à vida através das reflexões dos espelhos de aço inox polido das esquadrias como tamb'em pelo jogo de luz e sombra que revela uma onda de várias configurações de tijolos cinza.

© Nicolas Fussler

Isolados externamente, tijolos sólidos moldados são o principal material do edifício (das fachadas e dos revestimentos de piso) graças à suas características ecológicas e suas qualidades térmicas, climáticas e acústicas mas também porque, ao longo do tempo, manterá sua coloração original além da pátina do tempo, sem qualquer tipo de manutenção especial.

© Juan Sepulveda

Esse retângulo escuro e compacto, escavado para permitir a entrada de luz, se abre para um grande pátio central prolongado por uma praça coberta que dá acesso ao hall do Politécnico e o refeitório do CROUS. Em contraste com o envelope externo, as fachadas do pátio estão revestidas com placas cerâmicas brancas que, juntamente com o aço inoxidável, confere ao projeto um centro claro e luminoso. A claridade destes espaços (com acabamentos de concreto branco polido e pisos de resina de mármore branco) acentua a partir da rua a transparência do edifício que abre o Politécnico para a cidade.

© Nicolas Fussler

A compactação do projeto nao impediu a criação de um jardim plantado com árvores no pavimento térreo aberto a todos e visível dos pavimentos superiores. Este componente "não programado" cria uma área de microclima, o vetor interno da boa qualidade de vida e uso. Através da criação de uma praça ensolarada mas também ventilada (ventilação natural norte e sul atravessa a praça coberta), fornece proteção das diferenças nas temperaturas e luminosidades. Aberto ao nordeste da praça abrigada, está fechado nos três outros lados para protegê-la dos ventos dominantes (sudoeste e nordeste).

© Nicolas Fussler

O pavimento térreo funciona de forma bipartida. Uma longa parede interna/externa está revestida com placas de alumínio anodizado marcam este limite. Seu desenho de motivos estampados e perfurados reinterpreta as figuras geométricas das placas de cerâmica de revestimento. Elas circulam as funções opacas e fornece um pano de fundo para os espaços abertos, delimitando duas zonas: 
 - a zona aberta ao público consistindo da praça aberta ou coberta e o jardim central que serve as funções transversais e garante a convivência do lugar
 - a zona de logística opaca acessada pelo pátio de serviço que inerva o CROUS e o Politécnico e acomoda as áreas de cozinha e serviço.

© Juan Sepulveda

O conceito de projeto dos pavimentos superiores reside numa disposição distributiva e 'mono-orientada' em reação à orientação do terreno tão forte quanto a contribuição interna inerente no ensino de ciências da computação. A circulação e os espaços conviviais estão localizados no sul, enquanto as salas de aula e escritórios estão orientados ao norte, resultando na otimização de energia solar, redução do consumo de energia e a real qualidade de vida e de uso. A integração do mobiliário e das formas determina a atmosfera que fundamentam o conceito arquitetônico.

© Juan Sepulveda

Ao sul, as fachadas em sua maioria opacas (75% sólidas), pontuadas por grandes aberturas deslizantes, generosamente permitem a entrada de luz direta na circulação e os lounges dos pavimentos superiores. O calor e o contraste destes espaços estimulantes são enfatizados em amarelo e preto. O problema com bases de partição e as manchas inevitáveis ​​inerentes à vocação e uso do edifício, é tratado por meio de um motivo pintado com estêncil cuja densidade graduada anima as paredes. A tipografia e a referência aos códigos binários dos computadores fazem um apelo ao ensino na instituição. Já presente  no tratamento das fachadas, o tema da pixelização é negado no tratamento geral de orientação.

© Nicolas Fussler

Ao norte, as fachadas são generosamente perfuradas (50% de vazios). Assim, salas de aula e escritórios tiram proveito de uma luz difusa que confere uma atmosfera tranquila e relaxante, suportado pela escolha de tons suaves e mais frias (azul céu, anil e branco) que conduzem à concentração e assimilação de conhecimento. Todas as salas de aula compreendem uma seção de parede inteira tratada com pintura de Idea branco (pela primeira vez na Europa) para projeção de vídeo e permite escrever diretamente com pontas secas de feltro sobre a superfície da parede inteira.

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Localização do Projeto

Endereço:Paris, França

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Sobre este escritório
Cita: "A Expansão do Politécnico de Montreuil / Ateliers 2_3_4_" [The extension of the Montreuil Polytechnic / Ateliers 2/3/4/] 10 Abr 2013. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-107410/a-expansao-do-politecnico-de-montreuil-slash-ateliers-2-3-4> ISSN 0719-8906

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