Descrição enviada pela equipe de projeto. Dentro de uma cidade, as praças são elementos fundamentais no espaço público devido às suas qualidades recreativas, articuladoras e por apresentar, em geral, alguma vegetação. A maioria delas é criada como o espaço resultante entre ruas, por isso, surgem a partir de uma iniciativa pública. No entanto, nas metrópoles de hoje em dia, é frequente encontrar cada vez mais praças de propriedade privada. Estas podem corresponder a jardins de edifícios abertos ao público, espaços residuais ou áreas comuns de um complexo de torres, para nomear apenas alguns exemplos.
Praça: O mais recente de arquitetura e notícia
Projeto Urbano: City Dune, a praça privada
Ranking 2013 das melhores praças públicas do mundo
A página Landscape Architects Network dedica-se a difundir o ponto de vista de arquitetos, urbanistas e outros profissionais, sobre a conexão entre a arquitetura da paisagem e as cidades.
Elaboraram há algum tempo um ranking com as que consideram as dez melhores praças do mundo, por manterem sua essência histórica de uma praça ou seja, um lugar público onde os ambientes refletem aspectos econômicos, sociais e políticos de uma cidade.
A seguir as 10 praças:
Poesia e Arquitetura: Largo / Carlos Nóbrega
Gostaria que não tivesses nome
e se o tivesses, não fosse de homem,
fosse de Vento: Praça de Sonho.
Não precisava haver em ti
nenhum relógio, nenhuma lâmpada,
nenhuma lógica. Fonte nenhuma.
Existirias sem nada disso.
Tinhas que ser,
és o que és,
Existirias
(o que se fixa
no olhar disperso
dos transeuntes
é o que se altera
no olhar transverso
dos que te habitam).
Existirias porque teus loucos te criariam
e não fossem eles
o homem comum te sonharia;
existirias porque tuas putas te sonhariam
e não sendo elas
as que são santas te criariam;
e se não fosses o púlpito
para os alucinados de Deus,
uma confraria de ateus te fundaria.
E se os teus velhos não tivessem em teus bancos
o ardor dos colegiais,
e as anciãs não vagueassem por ti
lambuzadas de cosméticos,
jovens desesperadas
em tuas árvores armariam suas forcas,
e te edificariam com seus atos.
E se os apressados não reduzissem os passos
ao te cruzar
os mutilados se apressariam em te criar.
Os mendigos o fariam, ou os viciados,
ou os homens ricos, ou este vira-latas.
No entanto tu és a construção inacabada
do dia-a-dia
que mãos opostas edificam em mutirão.
E se ninguém, nem mesmo o Mito,
te tivesse criado,
eu te criaria, pois sou um pouco de todos
os que pulsam em ti.
E se não posso cantar o mundo,
te canto, ó praça dos boticários,
ó praça das rameiras
dos estrangeiros
das balconistas
das crianças perdidas
dos deserdados
das bem sucedidas
dos desocupados
das bêbadas
dos que se irradiam,
Ó praça do mundo inteiro.
Há um relâmpago
sobre ti que não se apaga,
que vem dos vivos
do olhar dos vivos
da voz dos vivos
e das suas almas.
És o que és
Praça da Luz
o espaço que alforria
as peles de toda cor
E todos os que estão em ti
ardem do que são
os pequenos ladrões
as grandes ladras
os cafetões e as namoradas
com seus olhares enigmáticos
os gazeadores
os artistas sem ribalta
as gordas e magras
os anjos caídos
as moças grávidas
os avarentos
os demagogos
os apostadores
todas as mágicas
todos os mágicos
mestres da vida
E esta menina em laços de fita
dando milho aos pombos,
que é teu monumento
Te quero sempre assim incompreensível
ó Praça
Sempre assim à beira do delírio.
Proposta para o Mercado e Praça Zdunski / Mado Architekci
O objetivo do concurso para a Praça da Liberdade e Praça do Mercado Zdunski foi selecionar o melhor desenho urbano e arquitetônico em Kutno, Polônia. Características como o desenvolvimento territorial, a funcionalidade e praticidade foram levadas em consideração. O projeto de Mado Architekci obteve o segundo lugar, criando um híbrido entre a aparência atual e a original. Uma praça que satisfaz as necessidades de uma cidade moderna.
Mais imagens e descrição dos arquitetos a seguir.