Arquitetura Jordaniana

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Conheça os vencedores do Arab Architects Awards 2022

A Associação de Arquitetos Árabes anunciou os vencedores do Arab Architects Awards 2022. Os projetos arquitetônicos vencedores deste ano destacam a importância do design inclusivo, levando em consideração a sustentabilidade e o desenho com uma resposta sensata às comunidades locais e paisagens que eles inibem. A cerimônia de dois dias foi realizada em Amã, na Jordânia, de 16 a 17 de novembro de 2022, e reuniu centenas de arquitetos, planejadores urbanos, engenheiros e designers regionais de todas as demografias para explorar e se envolver em discussões sobre arquitetura e o futuro da construção na região árabe.

BIG divulga projeto de transformação sustentável do porto de Aqaba na Jordânia

O escritório dinamarquês BIG se uniu às companhias APM Terminals e Maersk para repensar o futuro da indústria naval. A firma liderada por Bjarke Ingels propôs um plano diretor para o Terminal Portuário de Aqaba, na Jordânia, previsto para ser implementado até 2040. Considerado um dos portos mais estratégicos do país e uma importante porta de entrada do Oriente Médio, o projeto de três quilômetros quadrados mesclará diferentes abordagens estratégicas em escala regional, começando pela reforma do terminal existente, expansão das funções logísticas e conexão com a comunidade portuária e o ambiente natural como um todo.

Tendas: uma linguagem arquitetônica

Ela é uma forma arquitetônica onipresente. Uma tipologia que atravessa séculos e fronteiras, um marco em todas as culturas. A tenda. Na sua forma mais simples – é um abrigo, um material colocado sobre uma armação de madeira. É uma linguagem arquitetônica que está intrinsecamente ligada à vida nômade. Yurts, por exemplo, funciona como uma moradia facilmente portátil para os povos cazaque e quirguiz. Ao mesmo tempo, as tendas provaram ser um precedente estilístico popular para os arquitetos, sendo as estruturas leves do arquiteto alemão Frei Paul Otto um exemplo disso. A tenda é uma linguagem arquitetônica complicada – que atravessa a linha entre o temporário e o permanente, e que também funciona como um símbolo de riqueza e um símbolo de escassez.

Conheça as 15 cidades vencedoras do Desafio Global de Prefeitos 2021 da Bloomberg Philanthropies

A Bloomberg Philanthropies revelou as 15 cidades vencedoras do seu Global Mayors Challenge 2021-2022. Os projetos escolhidos entre participantes de seis continentes “buscam melhorias nas áreas de recuperação econômica e crescimento inclusivo, saúde e bem-estar, clima e meio ambiente, gênero e igualdade”. As cidades vencedoras, que incluem Istambul, Roterdã, Butuan e Wellington, receberão US$ 1 milhão e apoio externo para desenvolver seus programas.

Cidades e conflitos: projetos urbanos de reuso adaptativo

A COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, está programada para ser realizada na Escócia na última semana de outubro de 2021. No pano de fundo desta conferência está uma maior consciência global das mudanças climáticas, à medida que discussões ocorrem sobre como um futuro mais igualitário pode ser alcançado. O estado atual e futuro da arquitetura é um componente-chave desta conversa, já que, as críticas são dirigidas aos escritórios de arquitetura que fazem uso do "greenwash" (ou maquiagem verde) levantando questões sobre se o termo "sustentabilidade" está cada vez mais sendo usado apenas como a palavra da moda de hoje.

Cidades invisíveis: repensando a crise dos refugiados através da arquitetura

Quando digo Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari ou Ifo o que é os vem à mente? Estes nomes singulares e originais poderiam facilmente ser algumas das 55 cidades invisíveis de Ítalo Calvino não é mesmo?

Campos de refugiados: de assentamentos temporários a cidades permanentes

Segundo dados veiculados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), mais de 70 milhões de pessoas têm sido forçadas à abandonar suas casas ao longo dos últimos anos devido a conflitos, violência e catástrofes naturais, sendo que 26 milhões destas são consideradas refugiados de guerra. Em um contexto tão crítico, não podemos apenas continuar pensando em números. É preciso considerar, em primeiro lugar, que cada unidade desta conta representa uma vida – seres humanos que precisam de ajuda. Portanto, chegou a hora de superarmos este permanente estado de perplexidade e partirmos para a ação, isso porque situações como esta não se resolvem da noite para o dia – elas podem durar uma vida inteira. Na atual conjuntura, campos de refugiados não mais podem ser vistos apenas como estruturas temporárias, e é exatamente ai que os arquitetos podem fazer a diferença.

Escolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia

Utilizando o solo "sob seus pés" a organização Pilosio Building Peace, juntamente com os arquitetos Pouya Khazaeli e Cameron Sinclair, desenvolveu o projeto RE:BUILD, um sistema construtivo que permite edificar estruturas seguras e confortáveis em campos de refugiados. O sistema permite a construção de edificações temporárias de alta qualidade através do uso de painéis feitos a partir de andaimes e telas metálicas, que são, então, montados e preenchidos com cascalho, areia ou terra, criando ambientes internos bem isolados e de baixo custo.

Maisam cria um portal para Petra

A antiga cidade escavada de Petra é mundialmente famosa. Conhecida como uma das sete maravilhas do mundo, as ruínas são responsáveis por boa parte, se não todo, o turismo em Wadi Musa, vilarejo na Jordânia adjacente à antiga cidade. O turismo levou Wadi Musa a se desenvolver como uma via pública de lojas, quiosques e serviços de hotelaria. Esse caos urbano ofereceria um contraste abrupto com Petra, não fosse a intervenção do escritório Maisam Architects & Engineers. A firma é responsável pelo projeto "A Gateway to Petra", uma estrutura que emoldura a entrada das ruínas e incorpora os edifícios turísticos existentes e futuros.

Como criar um acampamento para 130 mil refugiados?

Segundo o jornal El País, a guerra civil da Síria (que já dura três anos) já causou a migração interna de seis milhões de sírios, além de 2,5 milhões que decidiram cruzar as fronteiras nacionais. 589 mil destes chegaram à Jordânia, país vizinho, onde o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) montou, a apenas doze quilômetros da fronteira com a Síria, o acampamento Azraq para 130 mil refugiados.