- Área: 115 m²
- Ano: 2016
-
Fotografias:Lapo Ruffi
-
Fabricantes: Rothoblaas, BAYER, Moser Holzbau
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto foi realizado como a substituição de uma estufa antiga para acomodar a crescente coleção de árvores cítricas durante os meses mais frios. Cultivador por paixão, o cliente solicitou um novo edifício de serviços, uma pequena arquitetura capaz de conter uma sala para descanso das árvores durante o inverno e uma sala de armazenamento para ferramentas agrícolas, mas também um espaço de silêncio e meditação entre as plantas.
Este desenho revela o mecanismo que simultaneamente encanta a arquitetura e a natureza: o contraste entre o caráter artificial do primeiro e os traços orgânicos do último. O principal material de construção é a madeira de lariço natural. As fachadas são feitas de ripas de madeira serradas, unidas à estrutura interna de madeira, juntamente com policarbonato. A inclinação do telhado é projetada para ser uma continuação da fachada, mantendo a integridade do volume.
Além de cumprir algumas funções pragmáticas, o projeto foi desenvolvido para se tornar um estudo sobre transparência e translucidez. Durante o dia, torna-se translúcido, enquanto os painéis de policarbonato difundem a luz do sol e, à noite, o pavilhão se transforma em lanterna escultural flutuante no horizonte das colinas. Uma arquitetura capaz de preservar a riqueza e a singularidade do lugar enquanto insere na paisagem um novo fragmento de paisagem, em um esforço para trazer não apenas a construção de um objeto, mas a criação de um lugar ou paisagem artificial.
