"Viagem ao Invisível": percurso por lugares da memória coletiva

"Viagem ao Invisível" com curadoria dos arquitetos Maria Rita Pais e Luís Santiago Baptista, foi a proposta vencedora do Open Call Comissariado Viagem Pop-Up lançado em novembro do ano passado. As inscrições para a viagem, que vai decorrer de 10 a 12 de junho, abrem no próximo dia 12 de maio e decorrem até 29 de maio.

A "Viagem ao Invisível" é um "percurso pelo que está fora do alcance, do que existe para lá da nossa vida quotidiana. Lugares que por diversas razões existem na sombra, espaços inacessíveis ou inapreensíveis. Porém, estes lugares persistem na nossa cultura, estão inscritos na memória colectiva. Existem portanto, mas essencialmente sob a forma de imagens, acontecimentos e narrativas, reais e ficcionais, verdadeiras e imaginárias. A "Viagem ao Invisível" é assim o preciso momento em que estes lugares se cruzam e sobrepõem às suas representações, ativando e intensificando a experiência do espaço. Por isso, a viagem ao invisível não é um roteiro. Nem se pode realizar por mera visita. É antes um itinerário de experiências por lugares que desconhecemos, ignoramos ou esquecemos. Mas esses lugares estão aí, suspensos e expectantes, aguardando o momento em que as nossas vidas os atravessarão, com um misto de curiosidade e espanto. Um conjunto de experiências que todos serão convidados a registar das mais diversas formas, participando no desafio de tornar visível o invisível".

O itinerário da "Viagem ao Invisível" percorre as seguintes obras cruzando-as com representações de diversas naturezas:

  • Forte de Santo António da Barra do arquitecto napolitano Frei Giovanni Vicenzo Casale (1590)
  • Casa Lino Gaspar de João Andersen e Cassiano Barbosa (1953)
  • Casas em Santa Isabel de Ricardo Bak Gordon (2011)
  • Centro Comercial da Mouraria de Carlos Duarte e José Lamas (1982)
  • Pedreiras de Vila Viçosa
  • Mosteiro da Cartuxa de Évora de Felipe Terzi e Giovanni Casalli (1587-1598)
  • Aldeia da Luz de João Figueira (2002)
  • Minas de São Domingos
  • Casa da Quinta da Comenda na Arrábida de Raúl Lino (1902)
  • 8ª Bataria do Regimento de Artilharia de Costa na Arrábida
  • Hotel das Arribas na Praia Grande de Raul Tojal e Manuel Coutinho de Carvalho (1961)
  • Casas do Rodízio de Keil do Amaral, Adelino Nunes, Raul Tojal e Faria da Costa (1941-1943)
  • Pavilhões do Hospital Termal das Caldas da Rainha de Rodrigo Maria Berquó (1901-)
  • Panóptico do Hospital Miguel Bombarda (Lisboa) de José Maria Nepomuceno (1892-1896)
  • Panorâmico de Chaves da Costa (1968).

O custo da viagem é de 140 euros e inclui acomodação, refeições e um livro de viagem para os participantes. As inscrições abrem em breve e poderão ser realizadas na página da OASRS.

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Cita: ""Viagem ao Invisível": percurso por lugares da memória coletiva" 11 Mai 2016. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/787098/viagem-ao-invisivel-percurso-por-lugares-da-memoria-coletiva> ISSN 0719-8906

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