Sobreiras – Alentejo Country Hotel / FAT - Future Architecture Thinking

Sobreiras – Alentejo Country Hotel / FAT - Future Architecture Thinking

Sobreiras – Alentejo Country Hotel / FAT - Future Architecture Thinking - Mais Imagens+ 53

  • Arquitetos: FAT - Future Architecture Thinking; FAT - Future Architecture Thinking
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  2500
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2015
  • Fotógrafo
    Fotografias:João Morgado
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Recer, Tecnorém, Wicanders
  • Equipe De Projeto: Arquitetos: Miguel Correia, Elsa Soares da Cunha, João Figueiredo, Pedro Saavedra, Patrícia de Carvalho, Virgínia Gomes, Francisca Romãozinho, Telmo Maia, Gabriel Santos, Sara Gonçalves, Margarida Magro, Hilário Abril / Urbanismo: Susana Mello / Paisagismo: Sara Távora / Designer:Nicole Côrte-Real
  • Engenharia: GWIC
  • Construtora: TECNORÉM
  • Cliente: Sobreiras - Alentejo Country Hotel
  • País: Portugal
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© João Morgado

Descrição enviada pela equipe de projeto. O Sobreiras - Alentejo Country Hotel está localizado em uma propriedade de aproximadamente 25 hectares, na Serra de Grândola, a 200m a nível do mar, repleta de sobreiros, carvalhos, oliveiras e uma variada vegetação autóctone. Suaves colinas e uma paisagem vibrante que se estende a um horizonte longínquo. 

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A somente uma hora de Lisboa e a poucos minutos do povoado de Grândola, o meio rural no qual se encontra a propriedade está favorecido, em grande medida, pela particular beleza do lugar, o que determinou o conceito principal do projeto- promover o desfrute da natureza e o descobrimento da cultural regional.

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Planta de Situação
© João Morgado

O desenho é do arquiteto Miguel Correia, juntamente com a equipe multidisciplinar do FAT - Future Architecture Thinking, com cerca de 30 membros entre os arquitetos, urbanistas, paisagistas e designers.

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A preocupação pela preservação e a melhoria das características físicas e morfológicas do espaço ditou os princípios básicos da intervenção: um desenho simples e elegante inspirado na natureza que o rodeia com a riqueza das paisagens e sabores de Alentejo. 

© João Morgado

O objetivo era valorizar e favorecer o meio rural que rodeia o hotel, tendo-o como tema, buscando criar um espaço para desfrutar do campo, cheio de conforto e tranquilidade, em um ambiente simples e contemporâneo. 

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No topo da colina escolhida para localizar o hotel, a vista se estende panoramicamente ao leste. A fauna da montanha se revela nos sons que habitam os campos. O céu, em constante mudança, transforma a paisagem multiplicando suas vistas. O tempo passa lentamente e com tranquilidade. 

© João Morgado

A disposição das árvores existentes no lugar da implantação levou a sua divisão em várias módulos entre as árvores, preservando e protegendo o patrimônio florestal, enquanto se aproveita deste entorno natural único. 

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O hotel consta de oito volumes que 'descansam suavemente' encima do solo através de uma estrutura suspensa que minimiza o encontro com o solo e a extensão da área afetada pelas fundações. 

© João Morgado

O maior volume contem a entrada principal e a recepção e também um conjunto de áreas comuns e de estar. Os volumes menores incluem áreas técnica, de armazenamento e de serviço. Os 5 volumes restantes, de tamanho aproximadamente equivalente, contam com 22 dormitórios e 2 suítes, todos com amplos espaços, desenho minimalista e terraços privados, dispostos em grupos de 4 ou 5 unidades, proporcionando toda a comodidade e privacidade para desfrutar da tranquilidade do campo. 

© João Morgado

Os edifícios, desenvolvidos formalmente dos volumes combinados para evocar a imagem tradicional de uma casa, buscam identificar-se com as características da arquitetura tradicional da região, na sobriedade de linhas e materiais. 

© João Morgado

Troncos de madeira utilizados nas fachadas estabelecem um diálogo com a paisagem circundante, em contraste com estes edifícios brancos de geometria simples e refinada. 

© João Morgado

A preocupação pela estabilidade térmica do edifício, essencial para a gestão sustentável dos recursos energéticos necessários para o funcionamento do hotel e da comodidade das instalações, se reflete em algumas das opções arquitetônicas utilizadas. 

© João Morgado

As aberturas se enfrentam preferencialmente ao leste, como acontece na arquitetura tradicional da região, para a proteção da forte intensidade do sol a oeste. Grandes luzes possuem a intenção de aproveitar ao máximo a vista panorâmica, destacado a paisagem exposta como um grande quadro dentro de cada espaço. 

© João Morgado

Para assegurar a proteção durante os períodos de luz solar mas agressiva, terraços e pórticos são criados através de coberturas estendidas e troncos de madeira verticais que são utilizados para o sombreamento. 

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Tanto as paredes e tetos, exteriores e interiores, foram desenhados e caracterizados levando em conta as necessidades de isolamento térmico e acústico dos diferentes espaços. Também a escolha de esquadrias térmicas com características específicas prescritas para o local, leva em conta o conforto térmico do edifício. As aberturas nas paredes opostas, em dormitórios e salas de estar favorecem a ventilação natural. 

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Todas estas medidas integram um sistema de climatização passivo, que tem como objetivo minimizar a necessidade de utilizar sistemas ativos complementares. 

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Os sistemas selecionados para satisfazer cada uma das necessidades técnicas do edifício estão relacionados com o ecossistema e têm por objetivo a eficiência e a sustentabilidade de todo o conjunto. 

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A fim de otimizar os recursos, o sistema de construção combina painéis de silicato de cálcio e uma estrutura de suporte feita com perfis metálicos. Os painéis consistem de duas lâminas de silicato de cálcio que proporcionam rigidez, preenchidas com argamassa e EPS que garantem leveza e alta resistência térmica e acústica, adaptando o painel aos mas diversos usos. A escolha deste sistema de construção considerou uma maior otimização na construção, reduzindo a necessidade de mão-de-obra e o tempo de execução, permitindo a realização das obras em somente um ano. 

© João Morgado

A sustentabilidade da intervenção foi avaliada no contexto local, levando em conta o impacto ambiental e as necessidades de recursos energéticos, assim como a viabilidade técnica e econômica da infraestrutura, a respeito da instalação, manutenção e operação dos mesmos.

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Dado que a água é um recurso-chave, as características climáticas de uma região como Alentejo impõem a demanda da sua gestão ótima. Como medida de economia de água, todas as torneiras e duchas do hotel incluem dispositivos de redução de fluxo, e as torneiras e duchas das áreas comuns também incluem um temporizador. Foi projetado também um sistema de energia solar para aquecer a água. 

© João Morgado

A extensão de telhados inclinados considera um sistema de recolhimento da água da chuva que permite seu uso para a irrigação, combatendo a escassez ocasional deste recurso. 

© João Morgado

O desenho da paisagem intervem sutilmente no território com o objetivo de preservar e ressaltar suas características naturais. A intervenção está centrada no lado oeste da colina, onde o aceso e os edifícios se levantam, deixando intacto o lado leste que forma o entorno natural do hotel. 

© João Morgado

A manutenção da dinâmica natural deste local é a base desta intervenção que no espaço exterior radica no uso de materiais naturais e ecológicos. A rota de acesso ao hotel é de areia para uma melhor integração na paisagem e preservação da permeabilidade do solo. 

© João Morgado

Cada edifício está precedido e emoldurado por uma faixa espessa que segue toda a calçada de acesso as habitações. enfatizando a mutabilidade da paisagem através das diferentes expressões que assume todo o ano. A definição das superfícies plantadas foi reduzida ao essencial - reduzir ao mínimo o uso de irrigação e manutenção - deixando o protagonismo vegetal ao bosque de sobreiros. 

© João Morgado

O restante do terreno conserva as características naturais da paisagem de Alentejo - os prados da montanha e a sazonalidade inerente - que constituem a essência da intervenção. 

© João Morgado

Os diversos espaços ao ar livre estão desenhados para o ócio, aproveitando a extraordinária beleza da paisagem e a piscina parece convidar a uma imersão autêntica na natureza, com o horizonte a vista. 

© João Morgado

Nota: Este projeto foi originalmente publicado em 17 Abril, 2016

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Serra de Grandola, 7570, Portugal

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Sobreiras – Alentejo Country Hotel / FAT - Future Architecture Thinking" [Sobreiras – Alentejo Country Hotel / FAT - Future Architecture Thinking] 24 Ago 2019. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/785673/sobreiras-nil-alentejo-country-hotel-fat-future-architecture-thinking> ISSN 0719-8906

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