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Arquitetos: OSPA Arquitetura e Urbanismo
- Área: 3786 m²
- Ano: 2025
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Fotografias:Gabriel Konrath
Descrição enviada pela equipe de projeto. O iO Petrópolis é o quarto empreendimento da linha Inside Outside, resultado da colaboração entre a OSPA e a incorporadora Wikihaus. Localizado em uma das áreas mais tradicionais de Porto Alegre, o projeto explora a condição urbana do bairro Petrópolis, marcada por ruas arborizadas e pela convivência equilibrada entre uso residencial e comércio de bairro.
A implantação parte de uma leitura cuidadosa da escala local. O escalonamento das lajes estabelece uma transição suave entre a dimensão da rua e a verticalidade da edificação, resultando em um volume que se afasta do alinhamento e devolve à cidade uma relação mais aberta e generosa. Essa estratégia formal não apenas cria uma silhueta característica na paisagem, mas também amplia a área privativa dos apartamentos, convertendo as lajes em amplos terraços que integram interior e exterior — essência do conceito Inside Outside.
O edifício abriga 38 unidades distribuídas em nove pavimentos, entre estúdios, apartamentos de um e dois dormitórios. A estrutura racional e o núcleo central de circulação otimizam o desempenho funcional e garantem eficiência construtiva. As esquadrias de grandes vãos ampliam a permeabilidade visual e qualificam a iluminação e ventilação naturais, dissolvendo os limites entre os ambientes internos e o entorno.
Nos pavimentos superiores, o desenho dos recuos revela uma gradação volumétrica que assegura privacidade e visuais amplas sobre o bairro. As unidades com terraços e gardens reforçam a vocação do edifício como espaço de transição entre a vida urbana e a doméstica, aproximando o cotidiano do morador da paisagem da cidade.
As áreas condominiais, localizadas no topo, estendem o conceito de integração: o terraço coletivo democratiza o acesso às visuais do bairro e promove um senso de comunidade. Assim, o iO Petrópolis consolida a linha Inside Outside como manifesto de uma habitação contemporânea que entende o edifício como mediador entre o privado e o urbano, entre o desenho arquitetônico e o modo de habitar.
