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Arquitetos: Atelier Széchenyi István University, Field of Sparks
- Área: 30 m²
- Ano: 2024

LOCALIZAÇÃO: Vila–Casa–Campo – Ipolytarnóc, uma pequena vila próxima à fronteira entre a Eslováquia e a Hungria, está situada entre as colinas onduladas das Terras Altas do Norte da Hungria. A oeste, em Győr, o Atelier dos Arquitetos funciona como um centro criativo para estudantes de arquitetura. Esses dois lugares, aparentemente distintos, se conectam na borda de Ipolytarnóc, em um campo aberto conhecido como Campo das Faíscas — um local onde arquitetura e experimentação artística ganham forma.



COMUNIDADE: Inspiração–Arquitetura–Arte – Field of Sparks é uma iniciativa artística e arquitetônica contínua que realiza a cada ano, desde 2019, a Artweek. A cada edição, arquitetos convidados contribuem com novas instalações experimentais, acrescentando à paisagem em constante transformação. O projeto tem um compromisso com Ipolytarnóc, buscando valorizar suas qualidades culturais e espaciais. A equipe organizadora do Field of Sparks, sob a direção artística de Zsófi Fenyvesi, trabalha incansavelmente para sensibilizar todos os participantes quanto às desigualdades sociais e diferenças étnicas, promovendo uma compreensão mais profunda entre as pessoas, na tentativa de criar uma nova realidade para a comunidade local e aspirar a um futuro mais tolerante e de mente aberta. A oficina de 2024, intitulada Gabinete de Curiosidades, conta com o apoio do Fundo Internacional de Visegrád e dá continuidade a essa missão, com a participação de estudantes da Universidade Széchenyi István, em Győr.


CRIAÇÃO: Tempo–Espaço–Função – O local, situado em um terreno suavemente inclinado, abriga uma série de intervenções construídas, cada uma respondendo à abertura da paisagem. A adição de uma nova estrutura exigiu atenção cuidadosa às condições espaciais existentes. O processo de concepção, que se estendeu por seis meses, teve como foco a criação de um elemento funcional e comunitário, resultando em uma grande mesa multifuncional e lúdica, pensada como ponto de encontro para a comunidade.


MESA: Local–Comunidade–Criação – Projetada para acomodar grandes grupos, a mesa se adapta à topografia natural, gerando uma forma ondulada que acompanha as variações de relevo. A estabilidade é garantida por uma rede de tubos de aço ancorados ao solo, que confere integridade estrutural com o mínimo de impacto ao terreno. Os assentos e o tampo são compostos por ripas de madeira deslocadas entre si, o que introduz variações de textura e cor. O resultado é uma estrutura funcional e adaptável, que se torna ponto central de interação social ao mesmo tempo em que se integra harmonicamente ao ambiente ao redor.
















