1. ArchDaily
  2. patrimonio

patrimonio: O mais recente de arquitetura e notícia

Cantina Escolar na Póvoa de Varzim / Cadilhe & Fontoura

© FG+SG – Fernando Guerra, Sergio Guerra

Teatro Erotídes de Campos - Engenho Central / Brasil Arquitetura

Palácio da Justiça de Burgos / Estudio Primitivo Gonzalez

© FG+SG – Fernando Guerra, Sergio Guerra

Palácio Szatmáry / MARP

© Tamás Török

Unesco veta os arranha-céus no distrito de Southbank / Londres - Reino Unido

2º Colóquio Ibero-americano Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto / Belo Horizonte - MG

Proposta de Intervenção patrimonial em Fortaleza: o antigo Iracema Plaza Hotel / Igor Fracalossi

1. Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas
Assombrações vulgares
Que andam por aí…
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das outras pessoas da casa,
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos,
Intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!
[Mario Quintana, Arquitetura Funcional]

Iracema Plaza Hotel na década de 1950

Antiqvarium de Sevilha / Felipe Palomino

Cobertura das Ruínas Arqueológicas da Abadia de St. Maurice / Savioz Fabrizzi Architectes

© Thomas Jantscher

Poesia e Arquitetura: Arquitetura Funcional / Mario Quintana

Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas
Assombrações vulgares
Que andam por aí…
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das outras pessoas da casa,
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos,
Intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!

Deslocamento de 63 metros de um edifício histórico na Suiça

Em Construção: Continuam as Obras do Mercat del Ninot em Barcelona

A nova Manhattan no Deserto da Arábia

Obras de Oscar Niemeyer precisam de reformas / São Paulo - SP

MCB realiza mostra fotográfica e livro sobre bens tombados no Litoral Paulista e no Vale do Paraíba / São Paulo - SP

Intervenção na 'Plaza de la Pescadería', Sevilha / Mariñas Arquitectos Asociados

Recuperação e Modernização da Biblioteca Mário de Andrade / Piratininga Arquitetos Associados

Restauração do Museu Palais des Gouverneurs / Daniel Cléris & Jean-Michel Daubourg