Valência: O mais recente de arquitetura e notícia

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À medida que os ambientes urbanos se tornam mais densos, mais caros e, por sua vez, menos desejáveis, algumas mentes criativas procuram criar maneiras para escapar desta agitação, do tumulto da cidade. Fernando Abellanas, designer de Valência, foi ao limite em sua busca por solidão. Instalado debaixo de uma ponte em algum lugar da cidade espanhola, seu estúdio escondido contém uma prateleira, uma cadeira e uma pequena mesa - todos ancorados à estrutura de concreto da ponte por meio de trilhos e roldanas. Portátil, a "sala" torna-se impenetrável e isolada por apenas o giro de uma manivela.

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Por ocasião do Festival de Arte Intramurs de Valencia, Espanha, os escritórios Nituniyo e Memosesmas projetaram um "cartaz" de divulgação do festival em escala urbana. Trata-se de uma instalação construída a partir do mesmo ícone usado na identidade visual do evento: um cone de trânsito.

Projeto: NITUNIYO + MEMOSESMAS
Localização: PLaza del Tossalm Valência, Espanha
Cliente: INTRAMURS | Festival per l’art a València
Ano: Outubro de 2016

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A Cidade das Artes e Ciências de Santiago Calatrava aparece como protagonista de Tomorrowland, novo filme da Disney. Localizada no leito do Rio Turia em Valência, Espanha, o projeto compreende um cinema (L'Hemisfèric), um passeio peatonal e um jardim de esculturas (L'Umbracle), o Museu de Ciência Príncipe Felipe, o maior aquário da Europa (L'Oceanográfico) e o renovado Palau de les Arts Reina Sofia. O complexo foi construído em etapas entre julho de 1996 e outubro de 2005. Único e surpreendentemente futurista, o icônico conjunto de edifícios chamou a atenção do produtor de Tomorrowland,Jeffrey Chernov, que falou efusivamente sobre o projeto na conferência de imprensa do filme.

"A arquitetura de Calatrava é simplesmente fenomenal, inventiva e emocionante. É muito 'esquelética', como se olhássemos para a vértebra de um dinossauro ou peixe pré-histórico", comentou Chernov. "Você caminha para um lugar de onde nunca vai querer sair. Esse é o clima que queríamos para Tomorrowland."

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O projeto "Espaços de Paz" está convertendo "áreas de perigo" em "áreas de paz", através do projeto participativo em áreas violentas do país. Liderado pelo escritório venezuelano PICO Estudio, o projeto é o resultado de uma oficina de seis semanas de duração que envolveu cinco grupo de arquitetos - venezuelanos e de outros países. Cada grupo focou no desenvolvimento de um projeto para uma comunidade específica.

Através da transformação dos espaços utilizados, como terrenos vazios e áreas de lixão não regulamentadas, os projetos procuram criar "dinâmicas sociais que convidassem a novas formas de convivência e relações nas comunidades, transformando as categorias fundamentais que regem a vida cotidiana: o uso do tempo e do espaço". A participação da comunidade foi essencial para essa iniciativa.

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A ONU-Habitat lançou em setembro passado o concurso internacional "Urban Revitalization of Mass Housing", voltado a estudantes e jovens profissionais de todo o mundo. A competição faz parte da Estratégia Mundial de Habitação da ONU, cujo objetivo é promover a mudança de paradigma na concepção de habitação adequada para todos e promover a sustentabilidade social, econômica e ambiental das cidades.

Em meados de abril, no contexto do sétimo Fórum Urbano Mundial, foram anunciados os projetos vencedores entre as 752 propostas apresentadas: a revitalização de um bairro residencial periférico de Valência, um bidonville (favela) de Casablanca (Marrocos) e a reestruturação de uma comunidade informal em Florianópolis (Brasil), todos publicados há alguns dias no ArchDaily Brasil.

Apresentamos a seguir o projeto vencedor do Primeiro Lugar, Recooperação, da equipe Improvisos, que desenvolve uma estratégia em várias escalas para o bairro Orba, na periferia metropolitana da cidade espanhola de Valência, às margens do mar Mediterrâneo.

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* Artigo original publicado em Setembro de 2013, pelo The New York Times.

Durante um tempo, a cidade mediterrânea de Valência abraçou a arquitetura de Santiago Calatrava com gosto. Num leito seco de um rio, Calatrava construiu e construiu até preencher 34 hectares com seus ousados projetos. Mas hoje em dia, enquanto se aproxima a conclusão de seu projeto Path Station em Manhattan, as críticas à seu trabalho em Valência estão aumentando: um político local lançou um site com graves denúncias contra o arquiteto.

Originalmente orçado em 300 milhões de euros, o complexo conhecido como a Cidade das Artes e Ciências, que abriga a maior coleção de obras do arquiteto, custou quase três vezes esse valor... dinheiro que a região nunca teve.

Ignacio Blanco, membro do Parlamento da Província que começou o site, publicou uma avalanche de informação sobre o complexo, concluindo que Valência ainda deve 700 milhões de Euros pelo projeto. Segundo ele, foi pago a Calatrava aproximadamente 94 milhões de euros por seu trabalho, e por isso se pergunta: Como é possível isso, quando a casa de ópera inclui 150 lugares com vista obstruída? Ou quando o museu de ciências foi originalmente construído sem escadas de emergência e elevadores para pessoas com deficiência? Como é possível que se comentam erros como estes?

Revise as polêmicas geradas por vários de seus edifícios e a resposta do arquiteto às acusações, a seguir.