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Urban Design: O mais recente de arquitetura e notícia

Cidades efêmeras: três conceitos radicais que propõem aos usuários moldarem seu ambiente

O conceito de uma cidade pode ser entendido como um sistema em constante transformação, no qual arquitetos e habitantes colaboram para sua concepção e remodelagem. Embora sua estrutura inicial possa ser delineada por designers ou arquitetos, a essência da trama urbana é, em última instância, moldada pela sociedade e pelas gerações que a ocupam. A questão da "autoria da cidade" frequentemente surge no contexto do planejamento urbano. Será que os arquitetos e urbanistas podem prever até que ponto uma cidade evoluirá por meio de seu projeto inicial? A resposta é não. A noção de autoria do usuário reconhece, então, que o planejamento urbano não deve ser abordado como um projeto de construção convencional, no qual os designers tentam prever todos os aspectos de forma, padrão, comportamento e cultura. Em vez disso, ela reconhece o papel desempenhado pelas pessoas na configuração da trama urbana por meio de suas preferências arquitetônicas, desenvolvimento da identidade do bairro e remodelagem contínua que contribui para a história e o espírito do lugar. Esses elementos devem ser considerados desde o início do processo de projeto, contemplando ideias relacionadas à expansão futura, infraestrutura adaptável e capacitação dos cidadãos para contribuir com a arquitetura da cidade, tornando, assim, o planejamento urbano mais democrático. Este artigo explora conceitos de cidades radicais, nas quais os designers adotam ideias de autoria dos usuários e a evolução constante da arquitetura efêmera.

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Planejamento urbano "top-down" e "bottom-up": uma abordagem sinérgica

Desde as cidades gregas antigas até as idealizadas pela Renascença, a história do planejamento urbano é um reflexo das estruturas de poder em evolução e das prioridades da sociedade. A estrutura organizacional de uma cidade está profundamente enraizada nas necessidades culturais e nas relações sociais. O desenvolvimento urbano contemporâneo, por sua vez, é marcado por uma dicotomia — o contraste entre estratégias de planejamento de cima para baixo (top-down), lideradas por entidades influentes e órgãos governamentais, e as iniciativas de baixo para cima (bottom-up), impulsionadas pelas comunidades locais. Essa interação molda as cidades, influenciando desde aspectos da infraestrutura e espaços públicos até os modelos habitacionais e a atmosfera urbana. Investigar as diferenças entre essas estratégias é essencial para a construção de uma paisagem urbana harmônica que atenda às necessidades de seus moradores.

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Efeito "Curb Cut": como a arquitetura acessível está beneficiando a todos

O tecido de nossas cidades é moldado por milhões de pequenas decisões e adaptações, muitas das quais se tornaram essenciais para nossa experiência. Atualmente, considerados como óbvios, alguns desses elementos foram revolucionários na época de sua implementação. Um desses elementos é o rebaixamento do meio-fio (curb cut), uma pequena rampa que desce a calçada para conectá-la à rua adjacente, permitindo que usuários de cadeiras de rodas e pessoas com deficiências motoras se movam facilmente para dentro e para fora da calçada. Essa adaptação aparentemente pequena provou ser inesperadamente útil para uma gama maior de pessoas, incluindo pais com carrinhos de bebê, ciclistas, trabalhadores de entrega etc. Consequentemente, ela empresta seu nome a um fenômeno mais amplo, o "efeito curb cut", no qual melhorias feitas para uma minoria acabam beneficiando uma população muito maior de maneiras esperadas e inesperadas.

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Habitação de uso misto: uma ferramenta para ativação urbana

Nas últimas décadas, a paisagem residencial da China passou por uma transformação, priorizando as necessidades da rápida urbanização e dos estilos de vida modernos, dados principalmente pelos laços sociais da comunidade. As tradicionais casas com pátio costumavam ativar o ambiente urbano, misturando harmoniosamente zonas residenciais privadas com áreas públicas do bairro. Hoje, o país está cheio de empreendimentos privados e comunidades fechadas que romperam a conexão entre áreas residenciais e o ambiente urbano. Em meio a essa transformação, a Habitação Social de Baiziwan, do MAD Architects, em Pequim, aparece como uma tentativa visionária de criar uma alternativa à vida urbana. Ao abraçar um programa de uso misto, este complexo residencial se integra ao bairro do entorno, promovendo um senso de unidade com a metrópole movimentada. Não limitado apenas à China, numerosos empreendimentos habitacionais em todo o mundo adotaram essa abordagem, restabelecendo seus laços com o ambiente urbano.

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20 Projetos que são exemplos de orientação espacial bem-sucedida

É fácil se sentir perdido e ansioso em um ambiente novo. Mesmo com a qualidade dos aplicativos de mapas via satélite, ainda nos estressamos quando nosso mapa mental do lugar onde estamos falha.

Enquanto os mapas digitais nos ajudam a encontrar a rota mais rápida pelas ruas, quando nossa necessidade de direção é mais urgente — como encontrar o departamento certo em um vasto campus hospitalar, o alívio de um banheiro em um aeroporto ou a plataforma certa 30 segundos antes do trem partir — mesmo com a tecnologia IPS inovadora, as interfaces digitais ainda ficam em segundo plano em relação às placas bem posicionadas ou outras soluções mais intuitivas.

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Indonésia planeja construir nova capital do zero para substituir Jacarta, que está afundando

O parlamento da Indonésia aprovou um projeto de lei para transferir a capital, Jacarta para uma cidade completamente nova a ser construída na ilha de Bornéu, a 1.300 quilômetros da capital atual. A decisão, anunciada pela primeira vez em 2019, surge como uma reação aos inúmeros desafios enfrentados por Jacarta, incluindo poluição, congestionamento de tráfego e, talvez o mais ameaçador, o aumento do nível do mar. Como consequência da extração excessiva de água subterrânea, urbanização rápida e aumento do nível do mar, 40% da cidade está atualmente abaixo do nível da água. O presidente Joko Widodo propôs uma alternativa: realocar o centro administrativo do país para uma nova metrópole, chamada de Nunsantara, que significa "arquipélago" em javanês antigo.

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Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio"

Em seu mais recente TED Talk, Thomas Heatherwick lamenta uma condição que afeta áreas da cidade definidas por edifícios monótonos, ou o que ele chama de "epidemia de tédio". Reconhecendo a funcionalidade que impulsionou esses projetos, ele afirma que essa característica por si só não pode garantir que as estruturas se tornem partes ativas da vida urbana, pois muitas vezes não conseguem provocar uma resposta emocional nas pessoas. Heatherwick explica que, em sua opinião, essa função emocional, ou a capacidade dos edifícios de significar algo para seus usuários e visitantes, é essencial. Quando bem-sucedida, a arquitetura pode contribuir positivamente para a qualidade de vida e bem-estar de seus moradores, promover a coesão social e contribuir para um senso de identidade. Então, como a arquitetura pode provocar uma conexão emocional positiva e fornecer um pano de fundo agradável para as comunidades que atende?

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Por que os Estados Unidos têm mais espaço para abrigar carros do que pessoas?

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Como chegamos ao ponto de construir ambientes onde o carro é tratado de maneira melhor do que muitos dos nossos semelhantes? Nos Estados Unidos, centro da cultura automobilística, espera-se que os estacionamentos sejam convenientes, disponíveis e gratuitos, escreve Henry Grabar em seu novo livro, Paved Paradise: How Parking Explains the World (Penguin Press). Os estacionamentos consomem vastas áreas de terra; em Los Angeles, por exemplo, totalizam cerca de 520 quilômetros quadrados. Apenas em Nova York, há 3 milhões de vagas de meio-fio (sem contar os estacionamentos), que correspondem a 6% da área da cidade - o equivalente a 13 Celtra Parks! Grabar pergunta: que melhor uso poderíamos dar a este espaço? Um estudo de 2021 revelou que, se Nova York recuperasse apenas um quarto do espaço de rua destinado aos carros, poderiam ser criados os seguintes espaços: 800 quilômetros de faixas de ônibus; 65 quilômetros de vias exclusivas de ônibus; 3,5 milhões de metros quadrados de espaço comunitário; 1.600 quilômetros de ruas abertas; 280 mil metros quadrados de novos espaços para pedestres; e 500 mil metros quadrados para restaurantes, empresas e instituições culturais.

Cidades como laboratórios vivos: os projetos de smart cities para Amsterdã, Singapura e Barcelona

Cidades são uma tela para a criatividade arquitetônica e o dinamismo da vida urbana. Nos últimos anos, elas assumiram um papel adicional: o de laboratórios vivos para uma arquitetura e um urbanismo inovadores. Cidades internacionais tornaram-se terrenos experimentais para a tecnologia arquitetônica, com práticas sustentáveis e princípios de design centrados no ser humano sendo testados e refinados. Essa mudança de paradigma não apenas transformou os aspectos físicos dos ambientes urbanos, mas também redefiniu a relação entre arquitetura, comunidade e o ambiente construído.

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Henning Larsen vence concurso para projetar novo distrito de uso misto em Berlim

O escritório Henning Larsen venceu um concurso internacional para o projeto do Kurfürstendamm 231, um novo empreendimento urbano de uso misto em Berlim. Outros finalistas na competição incluíram Cobe, David Chipperfield e Mäckler Architekten. A proposta vencedora centraliza o conjunto em torno de um pátio urbano que atua como um grande ponto de encontro para a comunidade local. Nove edifícios delimitam o pátio, incluindo a Agrippina House, edificação que será reabilitada no projeto.

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Steven Holl Architects divulga masterplan para Abruzzo na Itália

A firma Steven Holl Architects divulgou um plano diretor para a área de Gran Sasso em Abruzzo na Itália. O projeto visa desenvolver uma área destinada a turistas e montanhistas, oferecendo hospedagem, piscinas, spas, restaurantes e uma praça pública com vista para as montanhas. Os desenhos e modelos do projeto, juntamente com os croquis iniciais em aquarela, são sendo apresentados na mostra Steven Holl: Half Earth, promovida pelo Antonia Jannone Disegni di Architettura, aberta até 14 de julho.

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Construindo para bilhões: a ascensão da Índia ao país mais populoso do mundo

Em abril de 2023, a Índia alcançou uma marca significativa que irá orientar a trajetória de sua urbanização no futuro. De acordo com dados das Nações Unidas, o subcontinente sul-asiático agora abriga mais de 1,4286 bilhões de pessoas, ultrapassando a China, com 1,4257 bilhões. Com uma explosão populacional de crescimento estimado em 0,7% ao ano, a Índia enfrenta vários desafios e oportunidades em seu caminho para se tornar uma potência global. Como a crescente demografia da Índia influenciará seu ambiente construído?

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Qual o valor de uma esquina?

Existe uma compreensão subjetiva que nos orienta quando pensamos sobre valores de imóveis. E esse entendimento está basicamente conectado à fórmula como os mercados moldam as cidades. Enquanto uma distribuição espacial dos preços nos sugere valorizar mais as terras dispostas nos centros urbanos, o mesmo modelo econômico faz um contraste e propõe valores menores aos espaços mais afastados.

Historicamente, zonas centrais portuárias foram as responsáveis pelo desenvolvimento de muitas cidades em polos comerciais, que se expandiram também por princípios geográficos e econômicos. Em um modelo urbano padrão, é a partir do centro que as forças de mercado distribuem os preços das terras e suas densidades, que, certamente, consideram os custos de transporte, a renda e a população total.

Espaços ocasionais: intervenções temporárias para um desenvolvimento urbano duradouro

Quando as ruas estão vazias, as calçadas intocadas e as cortinas fechadas, a cidade parece sem vida. Quando as empresas fecham, os escritórios se tornam remotos e a atividade econômica diminui, os mecanismos que operam uma cidade ficam ociosos. Espaços e terrenos vagos são muitas vezes percebidos como “fracassados”, refletindo o declínio urbano e a deterioração econômica. O vazio, no entanto, mantém a esperança de possibilidades e mudanças. Quando os vazios urbanos estão à beira da transformação, o que acontece nesse meio tempo?

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Como as “fronteiras desertas” levam as cidades à decadência

Municípios diversificados, intensos e com combinações de usos possuem as sementes de sua própria regeneração, com energia de sobra para solucionar os problemas e as necessidades que apareçam, defende a jornalista, escritora e ativista Jane Jacobs em seu livro “Morte e vida de grandes cidades”. Lançada em 1961, a obra é uma referência até hoje para planejadores urbanos que desenvolvem cidades para pessoas, com vias seguras, vibrantes e que incentivam a circulação de seus moradores em diferentes horários e para a realização de variadas atividades. A partir da análise de localidades dos Estados Unidos, a autora afirma que a melhor maneira de desenhar ou reurbanizar os municípios é olhando para os indivíduos e como eles se movimentam pelas ruas e as utilizam — e não partindo de visões idealistas.

Prêmio Obel 2021 é atribuído ao conceito da "cidade de 15 minutos"

A teoria urbana da cidade de 15 minutos recebeu o Prêmio Obel 2021, em reconhecimento ao valor do conceito para a criação de ambientes urbanos sustentáveis e centrados nas pessoas. Criado pela primeira vez em 2016, pelo professor da Sorbonne Carlos Moreno, o termo define um modelo urbano altamente flexível. O modelo garante a todos os cidadãos o acesso às necessidades diárias em uma distância de 15 minutos, quebrando assim a hegemonia do carro, e reintroduzindo as qualidades das cidades históricas no planejamento urbano contemporâneo.

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Abrigo em Resposta a Desastres / Urban Intensity Architects + TAArchitects + Kyungsub Shin

Abrigo em Resposta a Desastres / Urban Intensity Architects + TAArchitects + Kyungsub Shin - Espaço PúblicoAbrigo em Resposta a Desastres / Urban Intensity Architects + TAArchitects + Kyungsub Shin - Espaço PúblicoAbrigo em Resposta a Desastres / Urban Intensity Architects + TAArchitects + Kyungsub Shin - Espaço PúblicoAbrigo em Resposta a Desastres / Urban Intensity Architects + TAArchitects + Kyungsub Shin - Espaço PúblicoAbrigo em Resposta a Desastres / Urban Intensity Architects + TAArchitects + Kyungsub Shin - Mais Imagens+ 20