Estamos vivendo uma era de inovações de magnitude global. A Arquitetura e Engenharia vêm sendo transformadas - também - por essas inovações, tendo como grande frente um novo conceito de projeto chamado BIM. BIM (Building Information Modeling) segundo Bilal Succar é um conjunto de políticas inter-relacionadas, processos e tecnologias criados para gerenciar a construção de um edifício a partir de um banco de dados, desde a fase de projeto até o final de sua vida útil.
Dessa forma temos quatro grandes agentes para um bom funcionamento do BIM:
PESSOAS | GESTÃO | PROCESSOS | TECNOLOGIA
Assim, o seminário VIABIMLIZE busca trazer alguns conceitos chaves
Pequenos veículos aéreos não tripulados (UAVs), comumente chamados de drones, estão ganhando popularidade não só entre o público e consumidores em geral, mas também entre os profissionais que trabalham na indústria da arquitetura e construção. Nesse sentido, temos visto propostas ambiciosas para seu uso, seja como veículos de transporte ou como ferramentas de marketing.
Embora esta nova tecnologia, como a impressão 3D e a fabricação robotizada em geral, prometa revolucionar a profissão arquitetônica, é importante saber até que ponto sua aplicação prática pode afetar o modo como trabalham os arquitetos. Parece que, por enquanto, os drones têm grandes potenciais quando se trata de vários aspectos dessa profissão.
https://www.archdaily.com.br/br/886954/como-os-drones-podem-ser-usados-na-arquitetura-sem-infringir-a-leiLidija Grozdanic for Archipreneur.com
Mesmo com tecnologias como a realidade virtual, realidade aumentada, impressão 3D, design computacional e robótica já reformulando a prática de arquitetura, a comunidade de projeto está apenas riscando a superfície do potencial dekas. Projetistas que reconhecem isso e investem na construção de habilidades e experiência para maximizar o uso dessas ferramentas no futuro se tornarão inerentemente melhores arquitetos e posicionando-se aos novos caminhos da carreira à medida que nossa profissão evolui. Mesmo há apenas uma década atrás, os projetistas com interesses em arquitetura e tecnologia eram essencialmente obrigados a prosseguir em um ou outro campo. Agora, com a arquitetura começando a aproveitar o poder das tecnologias de ponta, esses campos não são mais mutuamente exclusivos.
Boa comunicação é fundamental para o sucesso de qualquer projeto, especialmente na arquitetura e construção. A indústria passou de desenhos 2D para modelos 3D em BIM feitos com softwares como SketchUp e Revit. No entanto, mesmo com modelos 3D a comunicação pode não ser muito fácil as vezes. A solução vem como o InsiteVR.
A mais recente inovação do InsiteVR é semelhante à função "compartilhar tela" dos computadores, porém, em 3D. Ao passo que a realidade virtual (VR) se torna mais acessível e portátil, modelos colaborativos de VR tem o potencial de se tornarem tão comuns quando uma reunião com telas compartilhadas. Juntos ou em partes distantes do mundo, InsiteVR permite que arquitetos e profissionais da construção civil avaliem seus projetos em realidade virtual. As ferramentas disponíveis permitem eleger alguém para apresentar o modelo, microfone, marcações colaborativas, modelos sincronizados na nuvem e escala.
Podem a arquitetura e o design reverter a mudança climática? O arquiteto Stefano Boeri acredita que sim. A Floresta Vertical de Boeri, projeto que combina as esferas naturais e urbanas através da biodiversidade e do reflorestamento, já se concretizou em Milão, está atualmente em construção em Pequim e logo será construída em Xangai. (Assista ao vídeo para saber mais sobre os projetos de florestais verticais de Boeri).
Está no ar a campanha da Fábrica Experimental de Cidades Solano Trindade! benfeitoria.com/fabricaexperimentalmnlmdc
Um espaço de educação e emancipação, onde será possível fabricar diferentes componentes, experimentar tecnologias alternativas e outras formas de construir a cidade coletivamente.
O projeto, fruto do acordo de cooperação técnica entre o MNLM-Duque de Caxias/RJ e a UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, será construído na Ocupação Solano Trindade, em Duque de Caxias, e conta com uma rede interdisciplinar de colaboradores.
Os programas habitacionais não levam em conta que produzir habitação também é produzir cidade. O resultado disso é a construção de casas e bairros que não consideram
Uma cidade é inteligente quando toma melhores decisões, e há apenas dois tipos de decisão: a estratégica e a tática. As decisões estratégicas determinam a coisa certa a fazer. As decisões táticas escolhem a maneira certa de fazê-la. A tecnologia inteligente não é inteligente se nos faz confundir, enquanto cidadãos, as decisões estratégicas com as táticas. Em outras palavras, há muitas decisões sobre o funcionamento de uma cidade que felizmente podemos delegar à tecnologia. Mas há questões de governança, de determinação de nosso destino, de decidir o que é certo fazer enquanto sociedade que, se delegarmos, abdicaremos. "Governar é escolher", disse uma vez John F. Kennedy.
Os vários consultores e representantes de empresas de alta tecnologia que vieram conversar comigo quando eu era o Diretor de Urbanismo da cidade de Nova York me prometiam uma cidade inteligente como um lugar onde os semáforos ficaram sempre verdes e as portas dos elevadores estavam sempre abertas, prontas para a nossa chegada. Eles prometiam uma cidade que antecipa nossas necessidades a cada passo, dada a tentadora forma com que, hoje, nossos dispositivos pessoais estão conectados, com aplicativos que parecem nos conhecer melhor que nós mesmos. Agora, com o advento da internet das coisas no horizonte próximo, estamos preparados para tornar as cidades inteligentes uma realidade. Imagine o incrível poder de uma cidade inteira sincronizada com nossas preferências e nosso movimento!
O VÉRTICE - Arquitetura e Design tem como foco repensar esses segmentos no estado da Paraíba e fomentá-los como expressão artística, cultural e social para provocar insights criativos no público presente.
“Novos Olhares” será o tema do evento, que terá uma programação diversificada com palestras ministradas por arquitetos e designers como: Paulo Peregrino (PB), Suellen Montenegro (PB), Leonardo Maia (PB), Francisco Cabral (PB), Sérgio Matos (MT), Diego Simon (SP), O Norte Oficina de Criação (PE) e Guto Requena (SP).
O encontro apresentará uma abordagem focada nas novas ideias, trocas de experiências, empreendedorismo e carreira, no qual a criatividade será o elo entre
As viagens de elevador podem oferecer uma experiência inspiradora, mas mesmo sendo indispensáveis nos edifícios modernos, os usuários enfrentam espaços extremamente compactos, os quais são projetados para se adequarem apenas aos edifícios. Os estranhos olhares para o chão ou para o rosto de outras pessoas revelam nosso desconforto com a multidão anonima dos elevadores. Não seria possível uma experiência espacial mais emocionante? As telas e projeções estão começando a ser utilizadas em elevadores, mas representam apenas o início de uma revolução na atmosfera criada durante o transporte vertical.
Ao longo das últimas décadas, o mundo viveu o crescimento da população urbana, que até 2050 deve chegar a dois terços da população mundial. Em paralelo, novos avanços tecnológicos facilitaram, otimizaram e/ou automatizaram uma série de atividades do nosso dia a dia. No entanto, mesmo com o número cada vez maior de pessoas vivendo nas cidades e a evolução da tecnologia, o planejamento urbano não se modernizou no mesmo ritmo, e ainda não somos capazes de construir espaços verdadeiramente propícios ao nosso bem-estar e felicidade.
A priorização do transporte motorizado, entre outros fatores, continua a gerar ambientes urbanos prejudiciais à saúde física e mental e sem a resiliência necessária para se adaptar ao futuro. Em uma de suas citações mais famosas, Jan Gehl comentou que “nós sabemos mais sobre o que são ambientes saudáveis para gorilas, tigres siberianos e ursos-pandas do que sabemos sobre um bom ambiente urbano para o homo sapiens”. Apesar de vivermos hoje na era do big data, a qualidade dos dados que possuímos sobre as cidades ainda é consideravelmente pobre. São dados que carecem de substancialidade e são, em sua maioria, desatualizados – e mesmo assim é a partir dessas informações que ainda formulamos as normas e políticas que orientam a construção de nossas cidades.
Se você visitar um escritório de arquitetura hoje, talvez sinta uma leve mudança. Os dias de enormes desktops, mouse-pads ergonômicos e grandes pilhas de papéis estão lentamente dando espaço à canetas digitais, tablets e toneladas de desenhos de arquitetura à mão - ambos físicos e digitais. Arquitetos ao redor do mundo estão limpando suas mesas, literalmente, e utilizando ferramentas touchscreen emergentes e programas de desenhar, compartilhar e colaborar. Parece possível que, pela primeira vez em anos, a profissão de arquitetura poderia revisitar o "estúdio sem papel" de Bernard Tschumi que consistiu em uma parte fundamental de sua gestão como reitor da Escola de Arquitetura da Universidade de Columbia em meados da década de 1990. No entanto, desta vez, "sem papel" começa com uma caneta, ao invés de um click.
Imagine que você faz parte de uma equipe construindo um novo edifício comercial: no meio do processo, você está no local inspecionando a instalação de sistemas de climatização. Você colocou um capacete de aparência engraçada e saiu do elevador de serviço. À medida que você olha para cima há um teto sendo instalado, mas você quer saber o que está acontecendo por trás dele.
Através da viseira em seu capacete você acessa o Building Information Model (BIM), que é instantaneamente projetado em seu campo de visão. Existem canos de aquecimento, canos de água e caixas elétricas se movendo e se deslocando juntamente com seu ponto de vista enquanto você anda pelos corredores. Apague as camadas do modelo para ver a estrutura de aço do edifício, o isolamento e os acabamentos. É como ter uma visão de raio-X como nas histórias em quadrinhos e, em breve, pode ser a realidade em uma obra perto de você.
Neste vídeo, o YouTuber britânico Tom Scott explora o novo sistema de elevadores "MULTI" da Thyssenkrupp, divulgado recentemente pela empresa. Embora esteja ainda em estágio beta de desenvolvimento, tendo sido testado apenas na torre de "inovação" de ThyssenKrupp, de 246 metros de altura, localizada em Rottweil, Alemanha, o sistema MULTI pretende transformar o projeto de edifícios em altura com cápsulas de deslocamento horizontal.
O sistema sem cabo da empresa alemã utiliza trilhos montados verticalmente, sistemas de frenagem na cabine e barras pivotantes para transportar os ocupantes para cima, baixo e para os lados de modo mais seguro e rápido que os elevadores convencionais.
'Carrara Robotics' foi apresentada no ano de 2014 por Jelle Feringa (Odico) e Lucas Terhall (Hyperbody), e nos mostra um robô que corta o mármore com tal flexibilidade e liberdade de movimento que cria formas únicas de grande beleza. O robô utiliza a tecnologia de corte abrasivo e através de um software permite cortar o mármore e diferentes tipos de espuma, entregando como resultado peças de alta complexidade geométrica.
https://www.archdaily.com.br/br/874863/este-robo-corta-o-marmore-e-cria-formas-espetacularesAD Editorial Team
Durante uma conversa com a New Yorker, um limpador de janelas que trabalhou no Empire State Building disse que alguns dos seus momentos mais difíceis teriam sido limpar o lixo que os inquilinos lançam pelas janelas. Em seus muitos anos trabalhando no arranha-céu da era da Depressão, ele encontrou inúmeros copos de café meio vazios nas janelas e até teve que limpar 20 potes de conserva de morango da fachada do prédio. Jogados para fora no inverno, eles grudam no exterior do arranha-céu.
Ver uma janela aberta em um arranha-céu parece ser uma peculiaridade, especialmente hoje, quando os gigantes de aço e vidro hermeticamente fechados oferecem a promessa de conforto climático controlado. Mas desde o Home Insurance Building de Chicago, inaugurado em 1884 e considerado um dos primeiros arranha-céus do mundo, o desafio da ventilação, resfriamento e aquecimento foi uma importante consideração da engenharia que ajudou a moldar a arquitetura moderna.
Os grandes edifícios comerciais da era moderna devem sua existência, em muitos aspectos, ao ar-condicionado, uma invenção com um legado decididamente ambíguo.
Desenhar bem é uma das habilidades mais cobiçadas na arquitetura. Infelizmente para aqueles que não têm uma facilidade nata para se expressar através do traço, esta é também uma das habilidades mais difíceis de aprender - mesmo que possa, ao contrário do que muitos pensam, ser dominada com empenho e prática. Para aquelas pobres almas sem tais talentos natos, há uma coisa que pode ajudar: o aplicativo SketchAR.
Disponível para dispositivos iPhone e Android que incorporam a tecnologia Tango da Google, o SketchAR pode fotografar outras imagens, convertê-las em traços e, em seguida, usar realidade aumentada para sobrepor o resultado em superfícies reais.
Respondendo a debates recentes sobre como big data afetarão nossos ambientes construídos, Synthesis Design + Architecture associou-se à Watson Analytics da para projetar uma parede interna para o Watson Experience Center em San Francisco. O projeto, chamado Data Moiré, por conta dos padrões vertiginosos criados por conjuntos de linhas sobrepostas, usa dados da influência dos telefones celulares sobre o gasto mensal dos consumidores para criar um padrão preciso que define a parede.
Para ajudar a projetar a escultura, Watson aprendeu sobre a história e estilo de Gaudí e a arquitetura de Barcelona através de milhares de imagens, obras literárias, artigos e até música. A partir destas referências. Watson ajudou a revelar teorias críticas das padronagens de Gaudí - como caranguejos, aranhas e paletas de cores - que a equipe de projeto inicialmente não associava com o arquiteto catalão. A escultura resultante possui 4 metros de altura e uma superfície feita de 1200 elementos únicos de alumínio, e lembra de forma inequívoca o trabalho de Gaudí, tanto na aparência como na sensação, mas ainda sim completamente distinta.
A escultura estava exposta de 27 de fevereiro a 2 de março no Mobile World Congress em Barcelona, onde interagiu com os visitantes ao mudar sua forma em tempo real, respondendo aos sentimentos da rede social twitter. Para aprender mais sobre a escultura, o Archdaily teve a oportunidade de conversar com o diretor do Watson, Jonas Nwuke, da IBM.