1. ArchDaily
  2. Sustentabilidade

Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã

Mais de mil metros acima do nível do mar nas encostas da serra de Alborz em Gilan, no norte do Irã, uma vila que remonta a 1006 DC agita-se com a vida. As estruturas castanho-ocre de Masuleh seguem o declive da montanha em que a vila se implanta - ou melhor, brota - dando à aldeia a sua qualidade mais incomum: os telhados de muitas casas se conectam diretamente ou formam parte da rua servindo às casas acima.

Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã - Image 1 of 4Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã - Image 2 of 4Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã - Image 3 of 4Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã - Image 4 of 4Quando telhados tornam-se ruas: vila histórica de Masuleh, no Irã - Mais Imagens+ 8

What Design Can Do São Paulo aponta saídas para a bolha climática

O What Design Can Do São Paulo – WDCD SP volta ao Brasil destacando o impacto social do design. A conferência anual se dedicará à questão mais importante de nosso tempo: as mudanças climáticas. Palestrantes de renome de todas as disciplinas do design farão parte do evento e irão explorar o papel que o design pode cumprir. Em paralelo, a Violência contra a Mulher segue sendo tema de pesquisa do evento.

Neste ano, a conferência será mais dinâmica do que nunca, com um expressivo conjunto de palestrantes do Brasil e do mundo. Incluindo o designer de comunicação Naresh Ramchandani (Pentagram

Medidas de eficiência para edificações podem ajudar o país a cumprir metas de sustentabilidade

Pensar em metas climáticas remete geralmente à busca por soluções no transporte das grandes cidades ou na queima de carvão nas indústrias, por exemplo. Mas resultados muito importantes no processo de combate ao aquecimento global podem vir de uma área ainda pouco explorada: a eficiência em edificações. A relevância deste setor se comprova em números. De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), as construções respondem por 30% das emissões globais de CO2 induzidas por seres humanos. Sendo a redução de gases de efeito estufa (GEE) a principal meta de tratados internacionais, como o Acordo de Paris, medidas que promovam a sustentabilidade em edificações podem ter um peso muito importante para o Brasil cumprir suas metas.

Medidas de eficiência para edificações podem ajudar o país a cumprir metas de sustentabilidade - Image 1 of 4

Ministério Público proibirá Prefeitura de São Paulo de usar jardins verticais como compensação ambiental

ATUALIZAÇÃO: A Justiça negou o pedido do Ministério Público para barrar a construção de jardins verticais em São Paulo como forma de compensação ambiental. Para o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, "há muitos critérios técnicos, não abordados amplamente na inicial [do Ministério Público], que devem ser considerados; igualmente, há diversas situações fáticas que podem ora autorizar a compensação ambiental, ora desaprová-la, mas o pedido não faz distinção alguma e pretende a difusa e irrestrita suspensão de sua aplicação".

O Ministério Público e a 1ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente de São Paulo ajuizaram uma ação pública que visa proibir a Prefeitura de SP de autorizar a construção de jardins verticais como forma de compensação ambiental. Para o promotor Marcos Stefani, autor da ação, estes jardins deixam a cidade mais verde, entretanto, "mas não como uma forma aceitável para a remoção de espécies arbóreos."

São Paulo through the looking-glass [seis cenários impossíveis para sp]

“Alice laughed. […] ‘One can’t believe impossible things.’ ‘I daresay you haven’t had much practice,’ said the Queen. ‘When I was your age, I always did it for half-an-hour a day. Why, sometimes I’ve believed as many as six impossible things before breakfast.”

A partir deste trecho do livro “Through the Looking-Glass”, de Lewis Carroll, e à contrapelo da realidade, o objetivo do curso é experimentar, teórica e projetualmente, a proposição de seis cenários “impossíveis” para a cidade de São Paulo, direcionados por seis eixos temáticos: edifícios;

Debate sobre o Plano Estratégico de Transformação para o Rio Comprido no Rio de Janeiro

O Baixo Rio é um coletivo multidisciplinar que se propõe a elaborar estratégias para transformar o espaço urbano, em toda a sua abrangência. Temos como premissa a participação ativa dos diversos agentes: população, a iniciativa pública, privada e acadêmica.

Temos como objetivo transformar nossa cidade em um lugar melhor, mais sustentável e seguro. Sendo assim, temos que começar a repensar as ruas, os parques, as praças e a paisagem urbana, fazendo com que seja possível humanizar o espaço público e experimentar o encontro entre as diversas “tribos” que vivem na mesma comunidade.

Vamos criar um debate sobre estratégias sustentáveis que se apliquem

Solar Squared: um bloco de vidro que gera energia elétrica

Especialistas em energia renovável da Universidade de Exeter, na Inglaterra, desenvolveram um bloco de vidro com células solares embutidas. A ideia é que, com a disseminação da tecnologia, seja possível construir uma casa ou edifício inteiro usando blocos que geram energia na fachada.

O produto recebeu o nome de Solar Squared, e testes feitos na universidade demonstraram que eles garantem isolamento térmico e permitem que a luz natural entre nos edifícios.

Vincent Callebaut propõe uma floresta suspensa sobre rio em Seul

Vincent Callebaut Architectures desenvolveram um projeto que reimagina a margem do rio Yeouhido Park, Seul. O parque é concebido como um espaço urbano experimental dedicado ao desenvolvimento sustentável através de uma série de intervenções - incluindo um terminal de ferry. Nomeado "Manta Ray", a ambição da proposta é transformar o parque em uma floresta, aumentando a irrigação natural e fortalecendo os bancos contra inundações. O "paisagismo permeável" busca reduzir inundações e reabilitar os ecossistemas urbanos que se fragmentaram através da expansão rápida de Seul. A estratégia dominada pela vegetação também busca reduzir o efeito urbano da "ilha de calor" que Seul tem experimentado devido às mudanças climáticas nas últimas décadas.

Vincent Callebaut propõe uma floresta suspensa sobre rio em Seul - Image 1 of 4Vincent Callebaut propõe uma floresta suspensa sobre rio em Seul - ArcoVincent Callebaut propõe uma floresta suspensa sobre rio em Seul - FachadaVincent Callebaut propõe uma floresta suspensa sobre rio em Seul - UrbanoVincent Callebaut propõe uma floresta suspensa sobre rio em Seul - Mais Imagens+ 27

Vento, sol e chuva: como e por que trazer o clima para dentro dos edifícios

Trazer o clima para dentro é geralmente o oposto do que se deseja de um edifício, mas uma nova pesquisa da Universidade de Oregon, descrita em um artigo do Washington Post, visa mostrar os benefícios físicos e psicológicos de trazer a natureza para os espaços internos. Natureza e alterações climáticas são duas coisas benéficas para o nosso bem-estar, que nem sempre são acessíveis no interior dos edifícios, onde os seres-humanos atualmente passam 90% de suas vidas. Entretanto, mesmo em um ambiente urbano, onde é difícil encontrar espaços naturais, não há como escapar do clima. Quando os pesquisadores descobriram maneiras de trazer as mudanças climáticas para dentro - coisas como a luz solar e o vento - descobriram também que a exposição a esses tipos de mudanças naturais tendem a diminuir as frequências cardíacas e causam menos distrações que movimentos artificiais semelhantes.

Até agora, edifícios verdes representam um conceito familiar, mas este artigo propõe ir além deles como os conhecemos hoje. Enquanto este conceito pode ser excelente em um novo projeto, ele exclui muitos edifícios existentes que poderiam, e também se beneficiariam de uma intervenção natural. Idealmente, os edifícios deveriam demonstrar ativamente seu relacionamento com a natureza, mais do que simplesmente "não impactar negativamente" e além das medidas sustentáveis atualmente empregadas.

Vento, sol e chuva: como e por que trazer o clima para dentro dos edifícios - Image 1 of 4Vento, sol e chuva: como e por que trazer o clima para dentro dos edifícios - Image 2 of 4Vento, sol e chuva: como e por que trazer o clima para dentro dos edifícios - Image 3 of 4Vento, sol e chuva: como e por que trazer o clima para dentro dos edifícios - Image 4 of 4Vento, sol e chuva: como e por que trazer o clima para dentro dos edifícios - Mais Imagens+ 3

13 Cidades que estão começando a banir os automóveis

Dos últimos cinco anos para cá, diferentes cidades em todo o mundo começaram a perceber que é mais fácil e saudável para seus habitantes viverem sem automóveis. Dos incontáveis benefícios para meio ambiente ao aumento da segurança viária, livrar-se dos carros particulares parece uma solução cada vez mais viável (e necessária) nos centros urbanos.

Oslo, na Noruega, é uma das pioneiras desta tendência mundial e em 2015 anunciou que baniria os automóveis com motor à combustão do centro da cidade. Após protestos por parte dos comerciantes (algo que frequentemente acontece nessas situações) o conselho municipal propôs uma solução: em vez de banir os carros, tornar cada vez mais difícil o acesso ao centro com a exclusão dos estacionamentos.

LAVA inicia a construção de uma torre de energia escultórica na Alemanha

Teve início a construção do projeto de renovação da torre de armazenamento de energia que o escritório LAVA (Laboratório para Arquitetos Visionários) projetou em Stadtwerke Heidelberg (SWH) em Heidelberg, na Alemanha. A nova fachada da torre cilíndrica de 56 metros e o projeto de um parque adjacente fazem parte de uma iniciativa para criar um marco escultural e símbolo de energia sustentável para a cidade.

Para adicionar dinamismo à antiga torre, o LAVA apresenta uma nova fachada em várias camadas com 11 mil placas de aço inoxidável em forma de diamante, as quais estão conectadas a uma rede de cabos de aço que pode girar até 45 graus com o vento. De acordo com os arquitetos, a quantidade de placas corresponde ao número de famílias que serão beneficiadas com a energia produzida. As geometrias da fachada foram inspiradas por formas encontradas na natureza.

LAVA inicia a construção de uma torre de energia escultórica na Alemanha - Image 1 of 4LAVA inicia a construção de uma torre de energia escultórica na Alemanha - Image 2 of 4LAVA inicia a construção de uma torre de energia escultórica na Alemanha - Image 3 of 4LAVA inicia a construção de uma torre de energia escultórica na Alemanha - Image 4 of 4LAVA inicia a construção de uma torre de energia escultórica na Alemanha - Mais Imagens+ 13

Salvador mapeia árvores plantadas pelos cidadãos

Um site criado pela Prefeitura de Salvador mostra a localização precisa das últimas árvores plantadas na capital. Ao acessar o Minha Árvore - Salvador, é possível ver as fotos da espécie, as coordenadas geográficas onde a muda foi plantada e até a pessoa que fez o plantio. A ação faz parte do projeto Salvador, Capital da Mata Atlântica, criado pela Secretaria Municipal da Cidade Sustentável e Inovação (SECIS).

IKEA lança bateria solar doméstica que reduzirá as contas de luz em 70%

Uma nova empresa entrou no mercado de baterias solares domésticas, e é um nome conhecido: a mundialmente famosa IKEA.

Concorrente das baterias da Tesla e do sistema de cobertura solar, a bateria da IKEA será vendida pela primeira vez no Reino Unido, onde os proprietários de casas com energia solar normalmente só vendem o excesso de energia produzido de volta à rede nacional. A bateria, em vez disso, permitirá que essa energia restante seja armazenada para uso posterior, ajudando os proprietários a reduzirem suas contas de luz em até 70%.

IAAC apresenta 5 novos materiais e sistemas robóticos que regulam a temperatura

O IAAC (Institute for Advanced Architecture of Catalonia) desenvolveu uma série de materiais e sistemas avançados de climatização e ventilação passiva que permitem reduzir até 5 graus a temperatura interior de uma habitação e mais de 25% o uso de ar condicionado. Quando mais quente, reduz-se mais a temperatura e se economiza mais energia nos espaços internos.

Os projetos Breathing Skin, Hydroceramics, Hydromembrane, Morphluid e Soft Robotics, desenvolvidos por alunos do estúdio Digital Matter Intelligent Constructions do IAAC, coordenado por Areti Markopoulou, pesquisam a climatização passiva dos espaços mediante novos materiais que imitam processos orgânicos, estruturas adaptativas ou sistemas robóticos que ajudam a regular a temperatura e criar microclimas.

Cada árvore importa: cidades passam a priorizar a arborização urbana

Além de contar pessoas, automóveis e quilômetros de infraestrutura, as cidades hoje começam a contar árvores. As florestas urbanas, se inseridas no planejamento dos municípios, significam mais uma ferramenta de combate às mudanças climáticas. Além disso, a artificialidade e a falta de conexão com a natureza que muitas cidades apresentam estão relacionadas diretamente a diversos problemas de saúde da população.

As árvores nas cidades sempre foram queridas pela população por embelezar os espaços públicos. No entanto, elas contribuem de maneira muito mais ampla, com impacto na sustentabilidade econômica, social e ambiental das cidades. Através de pesquisas imobiliárias, é possível perceber que as pessoas são atraídas por ruas ou bairros mais verdes, onde elas preferem viver e trabalhar. Além dos atributos visuais, um espaço arborizado pode diminuir o estresse ao criar ambientes mais calmos e propícios ao exercício físico e o transporte ativo.

Cada árvore importa: cidades passam a priorizar a arborização urbana - Image 2 of 4

Harvard HouseZero - Um projeto que responde às mudanças climáticas

Como parte de um esforço global e interdisciplinar para combater as mudanças climáticas, os arquitetos estão dedicando recursos para otimizar a eficiência energética de edifícios antigos e novos. Este esforço é mais do que justificado, uma vez que os edifícios representam quase 40% das emissões do Reino Unido e dos EUA. Embora a sustentabilidade seja agora uma marca registrada de muitos novos projetos arquitetônicos, a ineficiência energética das estruturas dos séculos XVIII e XIX ainda contribui para as emissões globais de carbono em uma grande escala.

Para enfrentar o desafio da adaptação inteligente dos edifícios existentes, o Harvard Center for Green Buildings (CGBC) da Harvard University Graduate School of Design, em colaboração com Snøhetta e a Skanska Technology, está adaptando a sede do CGBC em uma fábrica de estrutura de madeira anterior a 1940, com o objetivo de criar um dos edifícios sustentáveis mais ambiciosos do mundo. HouseZero é conduzido por metas de desempenho intransigentes, como ventilação 100% natural, 100% de autonomia de luz natural e quase zero energia necessária para aquecimento e resfriamento. O resultado será um protótipo de ultra-eficiência, reduzindo a dependência de tecnologia intensiva em energia, criando simultaneamente um confortável ambiente interno.

Harvard HouseZero - Um projeto que responde às mudanças climáticas - SustentabilidadeHarvard HouseZero - Um projeto que responde às mudanças climáticas - SustentabilidadeHarvard HouseZero - Um projeto que responde às mudanças climáticas - SustentabilidadeHarvard HouseZero - Um projeto que responde às mudanças climáticas - SustentabilidadeHarvard HouseZero - Um projeto que responde às mudanças climáticas - Mais Imagens

Quão sustentável é a estratégia da Apple de plantar 8 mil árvores em seu campus?

Este artigo foi publicado originalmente pelo The Architect’s Newspaper como How green are Apple’s carbon-sequestering trees really?

A Apple está plantando uma floresta em Cupertino, Califórnia. Quando, no final deste ano, a nova sede da empresa estiver concluída, 8.000 árvores transplantadas de viveiros de todo o estado da Califórnia cercarão o edifício circular projetado pelo escritório Foster + Partners. As árvores estão destinadas a embelezar os 176 acres da Apple (apelidado de Apple Park), além de absorver o carbono da atmosfera.

Este é um ponto positivo. O carbono, dentre os gases do efeito estufa, é o principal responsável pelo aquecimento global. Quase todas as atividades humanas, incluindo a respiração, lançam gás carbônico na atmosfera. As plantas, por outro lado, absorvem carbono, transformando-o em folhagem, ramos e raízes - um processo conhecido como sequestro de carbono.

Primeira "smart street" do mundo transforma os passos dos pedestres em energia

A empresa de tecnologia Pavegen divulgou a primeira "Smart Street" do mundo, localizada em West End, Londres, que utiliza painéis cinéticos de pavimentação para gerar energia a partir dos passos dos pedestres. Mas ao contrário das iniciativas anteriores da Pavegen, implantadas em cidades como Washington DC e Rio de Janeiro (que usa os painéis como base para um campo de futebol), a Smart Street de Londres vem com seu próprio aplicativo - oferecendo aos pedestres informações precisas sobre a quantidade de energia que estão gerando.

Primeira "smart street" do mundo transforma os passos dos pedestres em energia - Image 1 of 4Primeira "smart street" do mundo transforma os passos dos pedestres em energia - Image 2 of 4Primeira "smart street" do mundo transforma os passos dos pedestres em energia - Image 3 of 4Primeira "smart street" do mundo transforma os passos dos pedestres em energia - Image 4 of 4Primeira smart street do mundo transforma os passos dos pedestres em energia - Mais Imagens