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Smart City: O mais recente de arquitetura e notícia

Cidades fabricadas: o caso da primeira smart city do Brasil

Smart City Laguna, este é o nome da primeira "cidade inteligente" do Brasil segundo publicaram alguns meios de comunicação, inclusive o ArchDaily Brasil, em 2017. Com inauguração prevista para aquele mesmo ano, o empreendimento contaria em sua primeira fase com 1.800 unidades e, no total, 7.065, divididas entre residenciais, comerciais e de uso tecnológico.

Localizada no distrito de Croatá, que faz parte da cidade de São Gonçalo do Amarante, a primeira smart city brasileira ocupa uma porção de terra de 330 hectares conectada diretamente à rodovia federal BR-22, que cruza os estados do Ceará, Piaí e Maranhão partindo de Fortaleza em direção à Marabá, no Pará. A escolha do local tem razões econômicas: a proximidade com o Porto do Pecém, em Fortaleza, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e a Ferrovia Transnordestina fazem de Croatá um ponto estratégico no nordeste que vem sendo ocupado nos últimos anos por empresas de tecnologia, conformando um chamado "Cinturão Digital" a pouco mais de 50 quilômetros da capital cearense.

Sete passos para cidades mais inteligentes

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Atualmente existe um debate acalorado sobre o verdadeiro significado de uma cidade inteligente ou smart city. Enquanto municipalidades buscam melhorar seus serviços, a academia discute as consequências de uma cidade mais informatizada e empresas estabelecem centros de pesquisa para desenvolvimento de soluções para problemas urbanos. Estaria a cidade inteligente mais dependente de sistemas tecnológicos inovadores ou de processos participativos eficientes?

As 7 melhores ideias do MIT Labs para as cidades do futuro

As cidades do futuro sempre fizeram parte da nossa imaginação. Da visão de Thomas F. Anderson de 1900 para uma futura Boston, passando pela Ville Radieuse de Le Corbusier de 1924, até cidades modernas "à prova de futuro" como Songdo, na Coreia do Sul, arquitetos e urbanistas sempre pensaram em como as cidades responderiam ao movimento de pessoas, capital, tecnologia e ideias.

Hoje, grupos como o Senseable City Laboratory do MIT foram criados com o objetivo de sugerir ideias para a cidade do amanhã. Através de uma técnica conhecida como "Futurecraft", o Senseable City Lab coloca designers em um possível cenário futuro e pede-lhes para gerar propostas de design que poderiam melhorar a vida cotidiana. Como veremos em seguida, algumas de suas ideias fariam narizes torcerem mesmo em uma galáxia bem distante.

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Concurso internacional promove visões sobre o futuro das cidades

Este concurso internacional está aberto a estudantes, graduados e especialistas e tem como objectivo imaginar e conceber possíveis cenários da cidade do futuro: como serão as cidades inteligentes e compartilhadas no futuro? Como essas mudanças afetarão a vida das pessoas nas cidades?

Tirana 2030: Como a natureza e a cidade coexistirão na capital da Albânia

Em 1925, o estilista italiano Armando Brasini propôs um masterplan para transformar a capital albanesa Tirana. Quase cem anos depois, o Tirana 2030 (TR030), projeto de Stefano Boeri Architetti, foi aprovado pelo Conselho Municipal de Tirana. Em colaboração com o Unilab e IND, Boeri busca definir uma nova era na capital do país, incorporando o desenvolvimento controlado, infra-estrutura avançada, corredores verdes e a valorização do patrimônio arquitetônico da cidade.

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Primeira cidade inteligente do Brasil será inaugurada ainda este ano

Ainda este ano, o Brasil dará mais um passo em direção em direção ao "urbanismo inteligente" ao inaugurar a primeira smart city do país em Croatá, no interior do Ceará. Denominado Smart City Laguna, o complexo será construído dentro dos padrões do programa governamental “Minha Casa, Minha Vida” e receberá aproximadamente 25 mil habitantes.

A responsável pelo projeto é a empresa italiana Planet, que pretende que a Smart City Laguna seja apresentada como um modelo referencial para novas cidades, inteiramente preparada para atender às necessidades do seu morador – com áreas de lazer, comércio e serviços públicos.

Ranking das 50 cidades mais inovadoras do Brasil, segundo a Urban Systems

A empresa de consultoria Urban Systems divulgou recentemente sua lista das 50 cidades mais inovadoras do Brasil. O ranking Connected Smart Cities elenca as cidades brasileiras que mais se destacaram na questão de inovação e tecnologia em 2016.

A lista foi elaborada a partir da análise de 662 municípios brasileiros através de 12 indicadores, que compreendem: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, economia, governança e inovação.

Os aplicativos que prometem transformar as cidades em espaços inteligentes

Ajudar uma pessoa com problemas de visão a desfrutar de um percurso mais seguro. Fazer com que um cidadão desempregado se encarregue das correspondências. Saber o nível de poluição atmosférica. Tudo isso através de aplicativos de celular.

Este tipo de informação tem ainda mais importância se levarmos em consideração as estimativas da ONU, que dizem que no ano de 2050 três quartos da população mundial viverá em áreas urbanas. A partir disso, foi recentemente realizada em Barcelona a quinta versão do Smart City World Congress, uma cúpula que reuniu representantes de cidades dos cinco continentes, 465 expositores e 14 mil participantes.

Studio-X Rio promove a palestra "Nosso Habitat em Equilíbrio"

O discurso sobre "Cidades Inteligentes" está em toda parte. Ele promete uma era de planejamento urbano inovador, impulsionado por tecnologias urbanas inteligentes que vão tornar as cidades mais seguras, mais limpas e, acima de tudo, mais eficientes. O termo eficiência não parece controverso, mas o que isto faz para as grandes cidades?

Seriam as cidades inteligentes uma ameaça à democracia?

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Songdo, Coreia do Sul, foi construída segundo conceitos de "smart city". Image © Wikimedia User G43

Teria o conceito de "smart city" [cidade inteligente] "se cristalizado em uma imagem da cidade como um grande robô eficiente?" Na era da "Internet das Coisas", onde se encaixa o cidadão? Nessa artigo publicado pelo The Guardian, o jornalista Steven Poole assume uma postura crítica em relação aos supostos ideais utópicos das cidades inteligentes. Poole mergulha nas nuances de quem a cidade inteligente tem realmente a intenção de servir, questiona o debate sobre se elas deveriam ser desenvolvidas segundo uma abordagem top-down ou bottom-up, e lança uma ideia provocativa: "uma grande rede de sensores para milhões de ouvidos, olhos e narizes eletrônicos - também potencialmente permite que a cidade do futuro seja uma arena para vigilância perfeita e permanente por quem quer que tenha acesso aos dados." Questões de controle, realidade virtual, livre arbítrio e hierarquias de poder, as declarações de Poole são críticas em relação ao papel poderoso da tecnologia no futuro. Leia o artigo completo e saiba mais sobre o potencial das cidades inteligentes de "destruir a democracia", aqui.

Programação do WAF 2014

Com o World Architecture Festival (WAF) se aproximando, a organização do festival divulgou a programação completa do evento, que em seus três dias oferecerá grandes palestras, uma impressionante lista de participantes e boas oportunidades de estabelecer contatos com profissionais de todas as partes do mundo.

"Architects and the City" é o tema geral das principais conferências deste ano e as palestras focarão nas contribuições dos arquitetos para as cidades e como elas afetam e são afetadas pela política, infraestruturas e tecnologia. 

O festival também conta com uma impressionante lista de participantes, incluindo Rocco Yim do escritório Rocco Design Associates, que falará sobre seu envolvimento com o Distrito Cultural West Kowloon, o maior projeto artístico e cultural já realizado em Hong Kong, e Richard Rogers, que comentará sobre sua vida como uma das figuras mais influentes no mundo da arquitetura. Moshe Safdie encerrará o festival falando de sua extensa carreira e dos momentos fundamentais que moldaram sua trajetória.

Mais detalhes da programação do WAF, a seguir...

O desafio de construir cidades inteligentes

Anthony Townsend é um pesquisador da Universidade de Nova York que se dedica a estudar o impacto das comunicações e da tecnologia nas cidades. Em seu primeiro livro, “Smart Cities: Big Data, Civic Hackers and the Quest for a New Utopia”, explica que as empresas de tecnologia estão implementando medidas para fazer das cidades lugares inteligentes, sendo que, em sua opinião, este processo deve envolver arquitetos, engenheiros e urbanistas.

Em uma entrevista publicada originalmente na revista Arup Connect, o pesquisador fala sobre isto, avalia como os governos e universidades desenvolvem o tema e o que os cidadãos podem fazer sobre isto.

A seguir, os três temas mais importantes tratados na entrevista.