Com exceção daquelas cidades que enfrentam conflitos bélicos, as cidades mais violentas do mundo estão na América Latiba e Caribe, onde vive apenas 8% da população mundial, porém, onde se concentram 33% de todos os homicídios. O Instituto Igarapé, do Brasil, conta com seu Observatório de Homicídios e adverte que quatorze dos vinte países com as maiores taxas de homicídio se localizam na América Latina e Caribe. Paralelamente, o relatório anual do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal (CCSPJP), do México, sobre as cidades mais perigosas do mundo, apresenta outro dado impressionante: 43 das 50 cidades mais perigosas do mundo estão em nosso continente. O que pode ser feito para mudar isso?
O instituto Insight Crime apresenta cinco dinâmicas criminais: aumento dos mercados locais de drogas; fragmentação do crime organizado; países que movimentam a droga se tornam centros de delinquência; o legado de guerras civis em grupos criminosos; e a corrupção e criminalização do governo fiscal. No entanto, as cidades têm algo a dizer sobre isso.
Em entrevista à revista HAUS, o reconhecido arquiteto e urbanista Jaime Lerner expôs suas intenções de transformar o atual sistema de transporte do centro da maior metrópole do país, São Paulo.
Conhecido no Brasil e internacionalmente como figura de proa das profundas mudanças urbanas pelas quais passou Curitiba nas décadas de 1970 e 1990, Lerner anunciou esta semana a proposta de requalificação urbana em São Paulo para a qual seu escritório foi contratado.
No início do ano, São Paulo se tornou oficialmente uma referência mundial em planejamento urbano. Um concurso promovido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) premiou o Plano Diretor da cidade como um dos quatro melhores projetos entre 146 candidatos de 16 países. O reconhecimento é originado de um projeto que desde sua concepção visou diminuir a desigualdade social e promover o desenvolvimento econômico através de um fio condutor: o transporte coletivo. Entrevistamos o arquiteto e urbanista Gustavo Partezani, um dos responsáveis pela formulação do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo e falamos sobre esse desafio, como o novo plano endereça essas questões e as mudanças já percebidas desde que o documento entrou em vigor, entre outros tópicos.
Por Shieh Shueh Yau e Gustavo Neves da Rocha Filho
O objetivo do projeto era valorizar a Casa-Sede do Sítio da Ressaca. Assim, restaurado o edifício histórico e recomposta a micro-paisagem, o novo espaço é constituído por um edifício cuja implantação se fez conforme princípios de visibilidade e de valorização do monumento.
A locação do novo edifício proporcionou uma diferenciação fácil de acessos e tratamentos das áreas em relação à Casa-Sede, deixando esta numa posição de relativo isolamento, proporcionado pelo afastamento, pela pequena e artificial movimentação do terreno e pela maior naturalidade de tratamento dos pisos e da vegetação no seu entorno.
https://www.archdaily.com.br/br/870322/classicos-da-arquitetura-centro-cultural-jabaquara-shieh-arquitetos-associadosShieh Shueh Yau e Gustavo Neves da Rocha Filho
A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, por meio do seu Conselho Científico abre chamada para submissão de artigos científicos e ensaios a serem publicados no quarto número da Revista Cadernos de Pesquisa da Escola da Cidade. De caráter acadêmico e científico, a revista configura-se como um espaço de discussão e reflexão dedicado às questões relacionadas à pesquisa de arquitetura e urbanismo – bem como áreas afins – em seus múltiplos aspectos. Voltados para a publicação de trabalhos de pesquisa desenvolvidos por estudantes de graduação, os Cadernos de Pesquisa buscam qualificar e fomentar as pesquisas desenvolvidas na Escola da Cidade, mas também chamar ao diálogo pesquisadores de outras instituições.
Nesta segunda, dia 24 de abril, acontece na Casa de Vidro, a abertura do seminário que envolve os primeiros resultados do projeto de conservação desta obra de Lina Bo Bardi, uma das nove iniciativas escolhidas pela Getty Foundation para financiamento em todo mundo.
https://www.archdaily.com.br/br/869810/uma-casa-de-vidro-nos-tropicos-diagnostico-para-conservacao-e-gestaoEquipe ArchDaily Brasil
O MEY Studio, fundado no ano de 2016, por três estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi (Laureate International Universities), Matheus Pereira, Ellen Corrêa e Yasmim Amorim, imbuídos pelo insaciável desejo em analisar o espaço urbano e conhecer de modo mais profundo a arquitetura paulista e suas camadas, o projeto nasceu da vontade e desejo em despertar aos estudantes de arquitetura e urbanismo e interessados à área, uma nova percepção do espaço, através da observação à Cidade e aos lugares em que convivemos diariamente e não notamos-o em sua mera importância. Com isso, o Studio busca debater temáticas do espaço urbano e arquitetônico em conjunto com suportes de registros, como o croqui urbano e a fotografia, permitindo, então, a construção de um olhar mais crítico ao espaço.
São Paulo é uma cidade dos anos 1970. Essa é a década que concentra o maior número de imóveis construídos e ainda em pé na capital paulista. A informação pode soar empoeirada para as novas gerações, mas, considerando que se trata de uma metrópole de 463 anos, comprova o fato de que a pujança urbanística é feito recente. No total, são 760 mil casas, apartamentos, lojas e outras construções dessa década – o que representa cerca de um quarto dos 3 milhões de imóveis registrados no município.
Foi nos anos 1970 que ocorreu o primeiro grande boom da verticalização da cidade. Por isso mesmo, são justamente bairros como Jardim Paulista, Pinheiros, Liberdade e Santa Cecília os que têm maior proporção de imóveis erguidos no período. Em todos esses, mais de 40% do total de construções foram feitas nessa década.
O Grupo de Trabalho Arquitetura de Interiores do CAU/SP promoverá no próximo dia 03/05, às 19h30 na sede da AEA Marília (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília e Região), uma palestra que enfatizará as atribuições do arquiteto com relação à Arquitetura de Interiores.
Existe muita área verde em São Paulo. Em 2013, segundo o Observa Sampa[1], havia 14,07m² de cobertura vegetal pública por habitante, uma proporção que supera o mínimo de 12,00m² recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O mesmo instituto indicava também que neste ano 40,79% da área que ocupa a cidade era verde, índice reduzido em 5,78% em relação ao ano anterior. Se considerarmos a metrópole de São Paulo, essa proporção aumenta, pois são incorporadas vastas áreas rurais e de mata atlântica.
A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo promove a partir de maio, o curso livre “Cidade é Diversidade - O novo DNA no projeto urbano na Alemanha”, organizado pelo arquiteto e urbanista alemão, Claus Bantel.
Partindo da crítica antimoderna dos anos 60, Diego Mauro e Ícaro Vilaça apresentarão, de maneira performativa, numa espécie de “batalha de imagens”, diferentes respostas para a crítica (e a crise) do moderno: de um lado, os que trilharam o caminho da utopia (Constant Nieuwenhuys, Superstudio, Archizoom), do outro, os que insistiram no potencial transformador da arquitetura (Lucien Kroll, Arquitetura Nova, Carlos Nelson F. dos Santos, Cooperativas Uruguaias, Mutirões Autogeridos). Os limites e as contradições das duas respostas serão objeto de especial interesse por parte dos dois pesquisadores.
A partir de alguns exemplos pontuais de trabalhos de quatro artistas e arquitetos – Hélio Oiticica, Marcel Gautherot, Lúcio Costa e Lina Bo Bardi – Paola Berenstein Jacques buscará compreender a apropriação da cultura popular como um contraponto crítico ao movimento moderno em arquitetura e urbanismo no Brasil e, em particular, ao que seria uma de suas maiores realizações: o projeto e a construção de nossa capital moderna no planalto central do país: Brasília.
O curso livre ‘Arquitetura Paulistana’, promovido pela Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e pelo arquiteto Marco Artigas, chega ao oitavo módulo proporcionando não apenas a vivência nas obras de arquitetura contemporânea de São Paulo, mas também a convivência com seus autores.