1. ArchDaily
  2. Regeneração Urbana

Regeneração Urbana: O mais recente de arquitetura e notícia

The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney

Em novembro deste ano, Sidney terá um novo centro urbano e um grande parque no setor sul da cidade: The Goods Line. Inspirado no projeto de reconversão urbana nova-iorquino High Line, o plano para a cidade australiana considera a transformação de um espaço de 500 metros de largura que há entre a Praça de Trens e o Porto Darling em um novo polo cultural que já conta com algumas das instituições culturais e educativas mais importantes da cidade, como a Prefeitura de Sidney, o Museu Powerhouse e a Universidade de Tecnologia de Sidney, entre outras.

O projeto considera a reutilização do espaço por onde passava um trem de carga industrial até 1854, ano em que as vias foram bloqueadas e as que, até antes do anúncio deste projeto não se considerava dar nenhum uso em particular. Desta forma, se busca revitalizar o lugar para que seja um novo polo cultural da cidade onde se realizem diversos eventos e as pessoas possam acessar facilmente através de ciclovias e passeios de pedestres.

A seguir, mais imagens e informação do projeto.

 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Imagem de Destaque The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 1 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 2 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 3 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Mais Imagens+ 10

Detroit: mais leve, mais rápido e mais barato. A regeneração de uma cidade [III parte]

Com este terceiro artigo finalizamos a série de postagens, “Detroit: Mais leve, mais rápido, mais barato, a regeneração de uma cidade”. Para ler as postagens anteriores clique nos seguintes links: Parte I e a Parte II

O futuro da cidade de Detroit: a criação de uma estrutura conceitual para a Regeneração LQC (Lighter, Quicly, Cheaper / mais leve, mais rápido e mais barato)

Detroit tem trabalhado duro na construção de uma estrutura conceitual que sirva de base para a revitalização da cidade. O projeto “Detroit Future” influenciou o Plano Diretor de Detroit Future City (DFC) no início de 2013, originando a partir disso um documento forte, íntegro e inovador, destinado a servir de guia para a remodelagem da cidade nos próximos 50 anos. Também se converteu na base conceitual na qual está se erguendo um importante esforço de Placemaking em toda a cidade.

“Isso não é um terreno baldio”: Reconvertendo lugares vazios do espaço público [Parte I]

Os “vazios”, terrenos baldios, edificações sem uso, dispersos pela trama urbana das cidades têm introduzido uma nova variável no urbanismo contemporâneo. Esses espaços representam a possibilidade latente de reprogramar a cidade existente para abordar com um critério ambiental a cidade do futuro.

Com base nessa premissa, se idealizou uma estratégia de regeneração urbana “estonoesunsolar”, um enfoque experimental para transformar esses inexplicáveis vazios em espaços públicos, dando respostas à inquietudes cidadãs. As intervenções consistiram na utilização temporal de terrenos vazios, colocando em jogo a sugestão do vazio, o oco e do invisível. Esses despojamentos da trama consolidada permitem uma leitura alternativa e flexível que dinamiza o espaço publico, estabelecendo códigos de um urbanismo desenhado.

Mais detalhes do projeto desenvolvido por Patricia Di Monte e Ignacio Grávalos em Zaragoza, Espanha, a seguir.

Detroit: mais leve, mais rápido e mais barato. A regeneração de uma cidade [parte I]

Já tratamos anteriormente do conceito LQC (Lighter, Quicly, Cheaper), sigla em inglês para “mais leve, mais rápido e mais barato”. Muitos dos benefícios ou das características desse enfoque podem ser vistos refletidos na mudança que está sofrendo a cidade de Detroit. A seguir apresentamos uma serie de mudanças que estão ocorrendo nessa cidade a partir do PPS.

A cidade de Detroit ainda está lutando com o recente anuncio de falência que domina as manchetes, mas os habitantes de Detroit estão aproveitando a oportunidade que só ocorre quando se alcança o fundo, de poder criar e organizar tudo de novo, da raiz às folhas. Detroit está tomando medidas de formas mais leves, mais rápidas, mais baratas, como primeiro passo para reverter décadas de declive. Em uma cidade que muitas vezes não pode sequer se dar ao luxo de manter as luzes acesas (literalmente), qualquer pessoa que queira pode começar a fazer mudanças. Como o artista, ativista local e fundador do “Projeto Ruela”, Erik Howard diz, “Temos a oportunidade, pois aqui tudo foi acabado ou destruído”.

Como trazer à vida os lugares abandonados da cidade?

Costuma-se chamá-los de "lotes vagos". Aparentemente, em todos os lugares do mundo as pessoas e diferentes grupos tentam dar vida a estes espaços que, por fins comerciais ou legais, não possuem um uso formal.

Recentemente nossos parceiros da PPS publicaram um artigo que relata diversas ações nestes locais. Veja abaixo estas experiências.

Vídeo: Projeto Parque Botânico Rio Medellín, Colômbia

Neste ano o município Medellín lançou um concurso público internacional para revitalizar o Rio Medellín. Há alguns dias a proposta vencedora para o anteprojeto arquitetônico, paisagístico e urbano - do escritório Latitud Taller de Arquitectura y Ciudad - foi anunciada. O projeto procura regenerar as áreas adjacentes ao rio para que este volte a conectar a cidade através de novos espaços públicos.

O projeto se baseou em quatro estratégias: estabelecer o rio como eixo ambiental de Medellín, incluir os riachos, integrar os vazios verdes à rede ecológica da cidade e reciclar os espaços abandonados que apresentam potencial. Com estes eixos, a empresa tem como objetivo que os riachos que desembocam no rio convertam-se em novos caminhos e que convirjam transversalmente no rio, juntando-se às áreas verdes de Medellín.

Intervenção Urbana: “Peperonata Noturna”, na Itália

Em Rosarno, uma cidade no sul da Itália, os espaços públicos têm certas características para que sejam considerados locais atraentes para as pessoas. Por esta razão, o escritório espanhol Luzinterruptus decidiu alterar a aparência de um desses espaços que estava vazio entre dois edifícios com a instalação de arte "Peperonata Noturna", que montaram para o festival de regeneração urbana A di Città realizado em setembro.

Intervenção Urbana: “Peperonata Noturna”, na Itália - Image 1 of 4Intervenção Urbana: “Peperonata Noturna”, na Itália - Image 2 of 4Intervenção Urbana: “Peperonata Noturna”, na Itália - Image 3 of 4Intervenção Urbana: “Peperonata Noturna”, na Itália - Image 4 of 4Intervenção Urbana: “Peperonata Noturna”, na Itália - Mais Imagens+ 7

“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia

Neste ano, a cidade eslovaca de Košice foi nomeada Capital Cultural da Europa. Este reconhecimento, que também incluiu Marselha (França), foi atribuído pela União Europeia. Pelo período de um ano, ocorrem diversos eventos culturais que promovem o patrimônio cultural e histórico da cidade.

“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 1 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 2 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 3 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 4 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Mais Imagens+ 12

Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio

Arquitetos: Sasaki Associates, Ross Barney
Localização: Chicago, Illinois, EUA
Ano de Projeto: 2009
Área: 14.000 m²
Orçamento: U$90.000.000 – 100.000.000

As cidades com bordas de mares ou rios quase sempre possuem uma dívida histórica com o tratamento das mesmas, sendo que executar projetos urbanos nestas áreas é uma tendência recente. Nas cidades que possuem somente o oceano ou um rio, os projetos ocorrem naturalmente em tais áreas. Entretanto em cidades que possuem ambas, a orla marítima é, em geral, preferida, transformando o rio em um esgoto ou um lugar vago em meio à cidade. Este artigo mostra um projeto que busca recuperar "a segunda Costa" de Chicago e transformá-la num espaço urbano.

Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 1 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 2 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 3 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 4 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Mais Imagens+ 9

Como as “startups” poderiam salvar Detroit

Nos anos 50, Detroit tornou-se mundialmente famosa como a cidade com maior produtividade na indústria mais promissora da época, a automobilística. Rapidamente, esta promessa tornou-se uma realidade que impregnou a cidade de novos arranha-céus, museus, teatros, avenidas, escolas e bairros. Detroit tinha um motor, as gigantes Ford, Chrysler e General Motors.

Observando como Detroit está atualmente, muitos dirão que destes dias pouco ou nada sobrou. O município declarou sua falência porque já não dá conta dos 80 mil edifícios abandonados ou de sua população idosa, que não migrou - como fez a maioria – pois não teria como fazê-lo, já que são as pessoas que mais necessitam dos serviços públicos de saúde, transporte ou segurança – coisas que a cidade não pode prover.

Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”

Arquitetos: NL Architects
Localização: Koogaan de Zaan, Zaanstad, Holanda
Data de Execução: 2003 – 2006
Área: 22.500m² de espaço público, 1.500m² de comércio
Orçamento: 2.100.000 de Euros

“Terrain vague” é uma expressão francesa inventada pelo catalão Ignasi de Solà-Morales, acadêmico em urbanismo, para se referir aos lugares abandonados, obsoletos ou degradados. Estes costumam surgir em torno de áreas industriais que não têm um limite fixo. No entanto, a definição não diz respeito somente a terrenos baldios e abandonados, mas em geral, qualquer área vazia, com um potencial para revitalização, como linhas ferroviárias abandonadas, fábricas em desuso, bordas de rios, infraestruturas obsoletas, para citar algumas. Sem dúvida, ‘terrain vague” refere-se a alguns fenômenos que ocorrem frequentemente em cidades pequenas especializadas ou grandes metrópoles que crescem e sofrem mudanças constantes. Claro, essas questões são crescentes nos dias de hoje.

Mas como revitalizar ou adaptar estas zonas urbanas que, geralmente constituem uma área improdutiva e segregada territorialmente? No caso deste artigo, responde-se com um exemplo pontual e simples que expõe algumas oportunidades que temos: o projeto A8erna.

Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 1 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 2 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 3 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 4 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Mais Imagens+ 15

Como Nova Iorque pretende se tornar uma cidade à prova de tempestades?

Desde o furacão Sandy duas coisas passaram a ser “urgentes” para o prefeito Michael Bloomberg. A primeira é o fato de Nova Iorque estar afundando progressivamente a cada ano, e a segunda é que futuros desastres naturais podem colocar a cidade e seus habitantes mais uma vez em risco. Por estes motivos, Bloomberg lançou há poucos dias o plano “Uma Nova Iorque mais forte e resistente”, que inclui nada menos que 250 medidas com um orçamento de 19,5 bilhões de dólares. Entre elas destaca-se um novo Código de Edificações para residências e escritórios, um complexo urbano chamado Seaport City e um sistema de diques e dunas.

Como Fazer Cidades: Grande Birmingham

A imagem acima indica as palavras mais mencionadas no Plano Big City Birmingham e evidencia o foco dos esforços no centro da cidade e a planificação dos bairros. Birmingham entra na categoria “Como Fazer Cidades” por gerar uma nova leitura em torno de seu centro histórico, direcionando suas tendências de desenvolvimento a um cenário de projeção regional. Afirma-se que o centro de Birmingham deve ser intenso e movimentado, expandindo seus limites para além do anel de concreto que durante décadas manteve o tecido da cidade segregado e inacessível àqueles que não possuíam carro. Um centro que faça jus à Grande Birmingham deve incrementar seu movimento mediante uma maior conectividade com o restante da cidade, enquanto se diversifica, multiplica sua oferta de habitação e classifica distintos bairros especializados para potencializar um ambiente urbano único e diferenciado que seja o motor de seu crescimento econômico local.

Como fazer cidades: o modelo de Medellín

Os cartões postais de Medellín se deslocaram para setores da cidade que, historicamente, permaneceram afastados da imagem exportada ao resto do mundo, mudaram para pólos que passaram por radicais transformações. Através de um novo modo de fazer arquitetura orientada à integração social em uma rede de espaços públicos vulneráveis, a cidade se distancia do ranking das mais violentas da América Latina. Medellín deixa de associar-se com seus índices de insegurança para construir uma nova narrativa, introduzindo o Metrocable - sistema de teleféricos - associado a espaços públicos inovadores e a uma arquitetura que considera o entorno natural e construído.

Desafios Urbanos da Cidade do Cabo como “Capital Mundial do Design 2014”

A cada dois anos, o Conselho Internacional de Sociedades de Design Industrial escolhe uma cidade dentre seus mais de 50 países membros como “Capital Mundial do Design”. Este reconhecimento é outorgado às cidades que, de alguma forma, implementaram o design como uma ferramenta para melhorar a vida cultural, econômica e social, a fim de converter os lugares em zonas mais atrativas, competitivas, eficiente e habitáveis. Com a criação de uma agenda composta por eventos relacionados ao design que se estende durante um ano, a menção também significa um desafio em detectar e remediar problemas urbanos que, em alguns casos, se arrastam por vários anos.

Em suas três versões passadas – Turim (2008), Seul (2010) e Helsinque (2012) – cada Capital do Design aproveitou para difundir suas realizações e criar novas estratégias junto a especialistas do Conselho, para servir de exemplo às demais nações. Nos próximos anos, as práticas surgidas nestes encontros estarão carregadas de história e segregação, porque serão provenientes da Cidade do Cabo, África do Sul, escolhida como a Capital Mundial do Design 2014.

Zaha Hadid Encarregue da Regeneração do Centro Histórico de Belgrado

Fazendo a "continuação da assinatura do movimento modernista de Belgrado" que produziu uma série de edifícios emblemáticos ao longo da segunda metade do século XX, a capital da Sérvia orgulha-se de apresentar o Plano Maestro que Zaha Hadid Architects projetou para Beko. Este projeto de uso misto incorpora-se na topografia ondulante da fábrica têxtil abandonada Beko, refletindo o estilo paramétrico identitário de Zaha Hadid.

Centrado na regeneração urbana, o projeto unirá forças com a proposta "Cloud" de Sou Fujimoto na linha costeira de Sava, revitalizando o eixo cultural de Belgrado.

Dez dicas para melhorar os espaços públicos das cidades

Vende-se Dharavi: a maior favela de empreendedores do mundo