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Arquitetos: rotunnojustman
- Área: 122 m²
- Ano: 2021
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Fabricantes: Fermacell



Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.
Na reedição desta semana, o autor Walter Jaegerhaus explora o desafio da habitação nos EUA, traçando uma linha do tempo da evolução de diferentes soluções arquitetônicas de todo o mundo. Buscando "inspirar arquitetos de hoje a criar novas opções de habitação" e esperando "que os EUA possam novamente abraçar suas origens experimentais e testar novas ideias e métodos", o artigo destaca exemplos da Europa e das Américas.

Benedetta Tagliabue - Miralles Tagliabue EMBT participa da 17ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza com uma instalação que detalha o pensamento do projeto por trás do Masterplan Plateau Central em Clichy-Montfermeil, Paris. Intitulada Living within a Market - Outside space is also Home (Viver dentro de um Mercado - O espaço exterior é também Casa), a exposição apresenta uma série de modelos, desenhos, protótipos e colagens que ilustram os princípios de construção de comunidade e integração social que direcionam o projeto. A instalação também traz a Veneza uma estrutura de exibição projetada por Enric Miralles em 1996, reproduzida pela primeira vez este ano para a série de exposições Miralles em Barcelona.



A introdução de novas técnicas e materiais, juntamente com as inovações na infraestrutura, resultantes da revolução industrial, abriu o caminho para a habitação vertical. Investigando especificamente um período de tempo em que um fluxo populacional foi direcionado para as cidades e as divisões de classes sociais foram questionadas, este artigo analisa a evolução da planta residencial na Europa entre 1760 e 1939.
Estudando a transformação da unidade habitacional durante a revolução industrial até o período entre guerras, este artigo destaca quatro exemplos proeminentes que repensaram os layouts tradicionais e responderam aos desafios de sua época. Ainda hoje influentes, os modelos mencionados, restaurados para uso, fazem parte do tecido urbano do século XXI. Localizados em Londres, Paris, Amsterdã e Moscou, as plantas mostram os padrões de bem-estar interior em constante mudança, diretamente ligados a uma metamorfose mais ampla, equalizando e proporcionando o crescimento das populações urbanas. Descubra a evolução das unidades habitacionais, desde as casas geminadas até as cidades-jardim da Inglaterra; o Bloco de Haussmann, uma vida vertical para uma burguesia moderna; a Extensão de Amsterdã, das Alcovas aos Blocos de Habitação Social; e a Transition Type House na Rússia.


O novo empreendimento de uso misto dos Ateliers Jean Nouvel na região da Grande Paris consiste em um bairro vertical complexo que atende às últimas mudanças na vida, no trabalho e no lazer dos moradores. Localizada no bairro de Gennevilliers, às margens do rio Sena, Jeuneville oferecerá um ambiente sustentável e inspirador, um local de sinergia projetado para uma nova geração de habitantes urbanos e uma nova economia, afirma o escritório.

Após superar muitos obstáculos, a renovação da loja de departamentos La Samaritaine, dedenvolvida pelo escritório japonês SANAA, está pronta para abrir suas portas ao público. A remodelação da famosa loja parisiense restitui seu valor histórico ao trazer uma contribuição contemporânea à arquitetura do Segundo Império.


O escritório Carlo Ratti Associati (CRA) divulgou o projeto para um novo edifício de uso misto em Paris chamado ILOW. Desenvolvido em parceria com a incorporadora Bouygues Immobilier, o projeto se coloca a difícil tarefa de servir como uma ponte entre La Défense e os empreendimentos de habitação social vizinhos, conhecidos como Tours Nuages. Projetado em colaboração com a Agence d'Architecture Willerval et Associés, o edifício assume a forma de "braços abertos", abraçando, mesmo que apenas em nível formal, dois bairros social e economicamente afastados.

O Centro Georges Pompidou em Paris, França, também conhecido como Beaubourg, passará por grandes reformas. Projetado na década de 1970 pelos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers e inaugurado em 1977, uma das principais atrações culturais da capital francesa será totalmente fechada a partir do final de 2023 até 2027. Com claros sinais de envelhecimento, principalmente nos sistemas de aquecimento e refrigeração, escadas rolantes e elevadores, esta não é a primeira reforma do museu – em 1997, no marco de seu 20º aniversário, o Beaubourg foi fechado por alguns anos.

Pense na cidade onde você mora. Quanto tempo você leva para chegar ao supermercado a pé? A sua escola ou trabalho é perto o suficiente para ir caminhando? Que tal um parque público, um consultório médico, uma creche ou qualquer outro lugar que você visita diariamente? Enquanto algumas cidades já entenderam a importância de se viver perto de todas essas necessidades, outras estão reformulando suas estratégias de planejamento urbano e projetando seus bairros para serem mais amigáveis aos pedestres, com o conceito de “cidades de 15 minutos”.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, aprovou um plano abrangente para transformar a Champs-Élysées, a avenida mais famosa da cidade. A reforma de €250 milhões será realizada após a capital francesa hospedar os Jogos Olímpicos de 2024, e visa transformar um trecho aproximadamente dois quilômetros no centro de Paris em um extenso jardim. A proposta inclui reduzir o espaço para veículos, transformar vias em áreas verdes para pedestres e criar corredores verdes para melhorar a qualidade do ar.