Primeiro estúdio impresso em 3D integra tecnologias de iluminação LED inteligentes

Ao emular técnicas manuais de fabricação, a impressão 3D utiliza modelos digitais para criar objetos tridimensionais personalizados através de um processo de produção aditivo. Essa ferramenta permite que a arquitetura explore formas, estruturas e materialidades inovadoras, fornecendo novos caminhos para o pensamento criativo. Expandindo progressivamente seus limites, a impressão 3D está integrando outras tecnologias existentes para desbloquear novos usos e tipologias. É o caso do trabalho de Philipp Aduatz, que combina estruturas texturizadas impressas em 3D com iluminação LED, adicionando uma nova camada de complexidade para permitir a criação do primeiro estúdio de cinema impresso em 3D do mundo.

Restaurantes, bares e cafés na Argentina: inovando com materiais, cores e texturas

O projeto de interiores de estabelecimentos gastronômicos é uma área que tem ganhado importância haja vista a procura dos clientes por experiências que vão além do prato de comida. A capacidade de adaptação às tendências e necessidades atuais é um ponto que os profissionais de arquitetura e design de interiores argentinos têm enfrentado com inovação e flexibilidade, sobretudo no uso dos materiais, cores e texturas.

Por que usamos vidro em nossas cercas e muros no Brasil?

Antigamente, em um contexto urbano menos adensado e populoso, as casas e prédios eram construídas com uma relação direta com a rua, não havendo a necessidade de existir muros e cercas frontais. Com o tempo, o tecido urbano foi se transformando e a divisão entre espaços públicos e privados se fez cada vez mais evidente e — sob o argumento da segurança pública — necessária. Apesar dessa divisão acontecer de diferentes formas nas cidades brasileiras, de maneira geral, utiliza-se muros, cercas e grades nas fachadas, criando uma espécie de espaço de transição entre a rua e o edifício e transformando a relação entre o objeto arquitetônico e a rua.

Primeiro arranha-céu de madeira da América Latina em construção na patagônia chilena

A urbanização e a evolução das cidades modernas levaram ao desenvolvimento de edifícios em altura, os famosos arranha-céus. Tradicionalmente projetados com concreto como o principal material estrutural, sua construção implica um aumento de emissões de CO2 liberadas na atmosfera, poluição do ar e o alto consumo de energia e água. Essas consequências exigem o desenvolvimento de novas estratégias sustentáveis fora da zona de conforto do setor, como a incorporação da madeira como um elemento estrutural. A madeira laminada cruzada (CLT) emergiu como uma nova estratégia estrutural que os arquitetos chilenos começaram a incorporar à arquitetura do país, adaptados às condições e normas locais.

Ecocapitalismo e arquitetura: materiais e tecnologias a favor do meio ambiente

Houve um tempo em que os edifícios queriam ser montanhas, os telhados queriam ser florestas, os pilares queriam ser árvores. Enquanto o mundo começava a entrar em estado de alerta com os derretimentos das geleiras e o consequente aumento da temperatura terrestre, a arquitetura – desde uma perspectiva geral – estava preocupada em imitar a forma da natureza. Uma aproximação de “ecossistemas” feitos pelo homem vista por muitos como figurativa e decorativa, estando a serviço de imagens comercializáveis de um “desenvolvimento sustentável”.

Inovações de materiais: O que é o bambu engenheirado estrutural?

Por mais pretensioso que isso possa parecer, podemos afirmar sem medo que o bambu é dos materiais mais promissores para a indústria da construção civil. Neil Thomas, engenheiro diretor do atelier one, afirma que, se projetássemos um material de construção ideal, ele se pareceria muito com o bambu. Isso porque ele cresce muito rapidamente em boa parte do mundo, possui uma seção transversal altamente eficiente e apresenta uma resistência à cargas impressionante. Mas, além do uso estrutural em seu formato bruto, o bambu é um material que permite alto nível de processamento, podendo ser laminado para pisos, utensílios e, como veremos neste artigo, para estruturas de Structural Engineered Bamboo (SEB), que se assemelham muito às de Madeira Engenheirada. Conversamos com Luke D. Schuette, fundador e CEO da ReNüTeq Solutions, LLC, empresa de St. Louis, Missouri, que vem trabalhando com este sistema construtivo.

Ladrilhos hidráulicos modernistas: um dos grandes tesouros de Barcelona

Refletindo sobre como serão os materiais do futuro, falaremos de um material que está em alta em Barcelona e que talvez nos leve a responder essa questão sugerindo que, como sempre acontece, tudo volta.

O que é uma boa arquitetura?

Acompanhando o lançamento de nosso primeiro livro, The ArchDaily Guide to Good Architecture, já disponível para compra, analisamos durante o mês de setembro diferentes definições e pontos de vista sobre a "boa arquitetura". Explorando temas como materialidade, contexto e abordagem, nossa equipe de conteúdo desenvolveu artigos que buscam questionar e descrever alguns dos aspectos que fazem uma arquitetura ser boa.

Resultado do 15º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura: indústria, inovação e infraestrutura

O Centro Brasileiro da Construção em Aço divulgou os vencedores do 15º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura. Com abrangência nacional, as equipes foram desafiadas a abordar o tema “Indústria, Inovação e Infraestrutura”.

O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México

Atualmente, conhecer as propriedades dos materiais utilizados nas construções vernaculares é importante se quisermos garantir uma melhor qualidade de vida no que se refere à habitabilidade dos espaços que vêm evoluindo à medida que novas tecnologias surgem no mercado. Hoje, o desenho dos espaços representa um compromisso com o meio ambiente natural e, consequentemente, um compromisso com a melhoria da qualidade de vida.

Os materiais reciclados deveriam ser o futuro da arquitetura?

A indústria da construção civil é uma das atividades mais poluentes e geradoras de resíduos em todo o mundo. Para citar alguns números, em meados da década de 1990, na Grã-Bretanha, os processos de construção geravam cerca de 10 milhões de toneladas de resíduos pós-industriais. Há cerca de uma década, mais de 3,5 bilhões de novos tijolos eram usados ​​por ano e cerca de 2,5 bilhões eram derrubados em demolições; do total, apenas cerca de 140 milhões foram reaproveitados, o restante foi encaminhado para aterros sanitários.

Construindo paredes com restos de demolição: a poesia do concreto ciclópico

As antigas paredes ciclópicas eram construídas por pedras brutas sobrepostas, apoiadas uma sobre a outra, sem a utilização de argamassa. Seu nome deriva dos ciclopes, os gigantes da mitologia grega, já que sua construção exigiria um esforço sobre-humano por conta do peso e da dificuldade de erguer e encaixar cada uma das peças. O concreto ciclópico, por sua vez, mescla esta técnica construtiva antiquíssima aos materiais e técnicas contemporâneas. O que o diferencia do concreto tradicional é essencialmente o tamanho do agregado graúdo: tradicionalmente pedras, mas que também podem ser tijolos ou restos de concreto. Em nossa seção de projetos, temos observado alguns exemplos desta técnica construtiva que, diferentemente dos ciclopes, carrega explicitamente as marcas dos trabalhadores que a construíram. Conversamos com Rafic Jorge Farah, do escritório São Paulo Criação, sobre sua experiência com esta técnica em obras recentes.

O que são biomateriais na arquitetura?

Como parte do esforço para tornar o setor da construção civil mais sustentável no enfrentamento da crise climática, a bioeconomia tem ganhado destaque. Embora o caminho para uma arquitetura neutra em carbono ainda seja muito complexo, é evidente a mudança emergente na cultura e no pensamento geral, e a inovação parece estar impulsionando tal transformação.

Reciclados e biocompósitos: quais são os materiais do futuro

Embora a indústria da construção esteja avançando em novos campos como nanotecnologia e impressão 3D há anos, ainda é uma das mais atrasadas em termos de tecnologia. Muitas das inovações permanecem apenas em fase experimental e, embora haja uma tentativa constante de reverter essa situação, ao mesmo tempo sabemos de um fato preocupante: a construção civil é uma das atividades que mais poluem e geram resíduos do mundo.