Frequentes no mundo do design e da arquitetura, as renderizações têm sido usadas como ferramentas que permitem que os espaços sejam visualizados antes de se materializarem, oferecendo, dessa forma, uma visão mais ampla e realista destes. Graças a estas imagens é possível antecipar possíveis erros ainda em etapa de concepção, aspecto que as torna especialmente úteis à rotina de trabalho em projetos de interiores e exteriores.
Após mais de um ano nesta experiência mundial de trabalhar em casa, ainda não encontramos a fórmula perfeita para que a força de trabalho retorne aos respectivos escritórios. Além disso, não apenas a situação do "trabalhar em casa" - Working From Home (WFH) durou mais do que o previsto, mas também se incorporou à maneira como trabalharemos para sempre. À medida que as vacinas são lançadas, os líderes de diversas organizações devem agora considerar seriamente como lidar com o retorno de seus funcionários ao escritório físico.
“As mudanças estimulam a inovação e por isso, devemos repensar e transformar sempre os nossos espaços de trabalho”, disse Nicole Senior, diretora dos escritórios do Tinder. Mudança, inovação e engajamento no ambiente de trabalho foram alguns dos tópicos abordados em um recente Think Tank que foi ao ar no último dia 17 de dezembro, apresentado pelo Rapt Studio e intitulado “Observando o passado e pensando no futuro: lições para serem aprendidas em 2021”.
Um estudo recente conduzido pelo Royal Institute of British Architects (RIBA) examinou como os estudantes de arquitetura foram afetados pela pandemia. Analisando 398 estudantes, a pesquisa descobriu que esses jovens estão sob significativa carga de estresse e preocupados com o futuro de suas carreiras. Os resultados destacam que 58% dos alunos estão com problemas de saúde mental e quase metade está preocupada com as perspectivas de emprego.
Não é nenhuma novidade que a recente pandemia provocou mudanças em quase todos os aspectos de nossas vidas. E quais foram as consequências disso para a arquitetura e a indústria da construção? Estive em meu escritório em 135 dos 140 dias que se passaram desde que o governador do Estado de Connecticut, Ned Lamont, declarou que a indústria da construção era essencial (e todos os ofícios relacionados), e como tal, não deveria parar neste momento de crise. Ao longo de praticamente dois meses eu trabalhei sozinho, os funcionários foram voltando aos poucos, ainda que a grande maioria deles continue trabalhando remotamente desde casa. Seja como for, o escritório nunca chegou a parar.
Um complexo de escritórios de 45.000 metros quadrados em Atlanta por RIOS. Imagem Cortesia de RIOS
Há anos, os arquitetos têm enfatizado a iluminação natural, a ventilação e a conectividade com a natureza como formas de melhorar a saúde e o bem-estar dos funcionários. Agora que o coronavírus tem muito mais probabilidade de ser transmitido no interior dos espaços - o risco é quase 20 vezes maior, de acordo com um estudo - um esforço poderia ser feito para mover ambientes de trabalho para o exterior das edificações. “Os benefícios da luz e do ar fresco são bastante evidentes, e a pandemia apenas reforça isso”, diz Christopher McCartin, diretor administrativo de projeto e construção da incorporadora imobiliária Tishman Speyer, que vem incluindo “espaços externos significativos” em seus empreendimentos de escritório em todo o país.
https://www.archdaily.com.br/br/946378/pos-covid-projetos-de-escritorios-incluem-espacos-de-trabalho-ao-ar-livreLydia Lee
Os aplicativos de arquitetura alteraram completamente os hábitos de trabalho de arquitetas e arquitetos em todo o mundo. No canteiro de obras ou no escritório, eles geraram um fluxo de trabalho mais produtivo e eficiente. Utilizados em computadores, smartphones ou tablets, esses aplicativos se multiplicaram exponencialmente ao longo dos anos, tornando-se mais versáteis e cobrindo diferentes aspectos do campo. Enquanto alguns são muito específicos para profissionais, outros atraem todos os entusiastas da arquitetura, com interfaces amigáveis, navegação simplificada e informações acessíveis.
O ArchDaily selecionou os melhores aplicativos de arquitetura usados em 2020, reunindo alguns já conhecidos e essenciais, e outros que ainda são novidade. Conheça-os, a seguir:
Seguindo as orientações das principais agencias de saúde pública, a Perkins and Will acaba de lançar um conjunto de estratégias de orientação voltadas aos empregadores, fornecendo uma série de informações úteis a serem consideradas à medida que as restrições impostas aos locais de trabalho – em razão da atual crise sanitária mundial – vão sendo aliviadas, delineando soluções e critérios adequados para que as empresas possam reabrir as portas de suas empresas de forma segura.
O escritório 0E1 Arquitetos, de Porto Alegre, lançou um ebook para ajudar profissionais a planejarem seus novos espaços de trabalho em casa. O Guia do Home Office é uma publicação virtual com dicas para melhorar o ambiente de trabalho remoto, lançada para angariar fundos que serão revertidos a instituições de caridade.
À medida que as cidades crescem e as realidades diárias modificam-se, as pessoas recorrem a novas maneiras de manter seu bem-estar. Embora o incentivo de estilos de vida ativos tenha sido o foco de muitos arquitetos e urbanistas, com o intuito de estimular o conforto e a saúde humana, os últimos tempos mostraram que essas instalações cobiçadas publicamente, nem sempre são acessíveis
https://www.archdaily.com.br/br/936454/13-solucoes-espaciais-para-organizar-seu-treino-em-casaAD Editorial Team
A medida que a pandemia de coronavírus continua a se espalhar rapidamente pelos quatro cantos do planeta, levantando uma série de questionamentos e perguntas ainda sem respostas, a única resolução possível para este momento para a maioria dos países afetados (e até agora a nossa mais eficaz arma para combater a disseminação do vírus), foi a implementação de medidas de quarentena à população. O isolamento social serve para evitar a circulação do inimigo invisível, minimizando as possibilidades de contágio. Como resultado de tais medidas restritivas, espaços públicos e privados foram fechados, muitas vezes, por tempo indeterminado. Tais medidas, recebidas inicialmente com certo ceticismo e depois com certa resignação, não apenas têm se mostrado bastante eficientes na diminuição de novos contágios e consequentemente das mortes, mas também provocaram um alvoroço no cenário econômico mundial, levantando uma pergunta com duas conotações bem diversas: e agora? o que vamos fazer? Enquanto alguns se perguntam como seguir trabalhando neste momento de contenção, milhões de pessoas se perguntam se terão o que comer no dia seguinte.
À medida em a China anuncia o fechamento de hospitais temporários em Wuhan em decorrência da diminuição dos casos de COVID-19 e estabilização da pandemia, países do ocidente assumem posturas cada vez mais restritivas para impedir que a epidemia se alastre. Em face das políticas de quarentena e isolamento impostas por autoridades do mundo todo, perguntamos aos nossos leitores como o coronavírus está afetando o cotidiano dos arquitetos. As respostas ajudam a compor um quadro geral do clima instaurado pela pandemia - e o modo como estamos lidando com ela.
Em resposta à disseminação generalizada do surto de coronavírus no planeta, acredita-se que cerca de 900 milhões de pessoas estejam em quarentena domiciliar atualmente. De um dia pra o outro, profissionais do mundo todo foram impelidos à ficar em casa, provocando uma mudança repentina e inesperada para um modo de trabalho remoto, o que por si só, representa um grande desafio para a grande maioria deles. Embora a rotina da maioria dos arquitetos e arquitetas tenha mudado muito pouco ou quase nada, o home office é ainda hoje uma prática pouco comum para muitos de nossos colegas. Para a equipe do ArchDaily, por outro lado, isso já é realidade há muito tempo. A partir da nossa experiência, podemos garantir que não apenas é viável trabalhar em casa, mas que este modo de trabalho nos permitirá ter mais tempo para aprimorar as nossas habilidades e conhecimentos.
https://www.archdaily.com.br/br/936128/conselhos-para-trabalhar-em-casa-durante-a-pandemia-de-covid-19Niall Patrick Walsh
Há alguns anos a ideia de que residências e apartamentos são dedicados exclusivamente à moradia foi redefinida, isso porque a contemporaneidade trouxe uma série de mudanças sociais e na maneira como utilizamos os espaços. Com rotinas desafiadoras e empresas cada vez mais flexíveis no que diz respeito ao espaço de trabalho, é cada vez mais comum que o lar torne-se o escritório. No entanto, com plantas residenciais cada vez menores tem se tornado um desafio pensar espaços funcionais ou que possam ser remodelados em segundos para dar uso ao chamado Home Office. Pensando nisso, compilamos alguns projetos em pequenos espaços, cuja as soluções interiores podem te ajudar em seus próximos projetos. Confira a seguir:
A crescente pandemia global de coronavírus deixará marcas profundas na sociedade. Talvez não tanto pelas fatalidades, mas certamente no modo com as pessoas se relacionam entre si e com os espaços públicos. Numa tentativa de reduzir a taxa de transmissão da doença, governos e autoridades do mundo todo têm instruído as populações a permanecerem em casa, na segurança e higiene do ambiente doméstico, e evitarem qualquer contato desnecessário com outros espaços, objetos e pessoas.
Para profissionais da arquitetura e construção civil, passar o dia todo em casa fazendo o chamado "home office" pode ser desafiador, ainda mais quando parte das tarefas cotidianas consiste em visitar obras, discutir coletivamente e, em última instância, se relacionar com as pessoas - de clientes a fornecedores de materiais. Por isso, gostaríamos de saber mais sobre os desafios - e oportunidades - que o período em quarentena está colocando para sua prática arquitetônica.
https://www.archdaily.com.br/br/935793/como-o-coronavirus-esta-afetando-o-cotidiano-dos-arquitetosEquipe ArchDaily Brasil
Ao longo dos últimos três meses, o COVID-19 se espalhou rapidamente pelos quatro cantos do mundo, ultrapassando a marca de 114 países com casos confirmados até a última quarta-feira dia 11 de Março de 2020, tirando a vida de quase 5.000 pessoas até o momento, números que tendem a aumentar exponencialmente ao longo das próximas semanas.
Mas, se pudéssemos deixar de lado por um momento a gravidade desta situação, a pandemia de coronavírus – de maneira pouco ortodoxa – está nos fazendo refletir sobre o futuro das relações de trabalho no mundo. Milhões de pessoas estão sendo forçadas à trabalhar de casa, juntando-se a um já não pequeno número de pessoas que o fazem por escolha ou comodidade. A pergunta que queremos levantar é: seria este o início do fim do tradicional edifício de escritórios?
Dizem que trabalho perfeito não existe. Estamos acostumados com o mau humor característico dos ambientes corporativos e todos sabemos que a nossa produtividade continuará despencando à medida que a semana avança. Não que a segunda-feira seja o dia mais querido pelos trabalhadores, muito pelo contrário. Acontece que devemos para de culpar nossos colegas ou clientes pela nossa ranzinzice; o problema no trabalho talvez esteja na cadeira em que nos sentamos, na iluminação inadequada acima da tela do computador ou no ruído contínuo das máquinas que operamos.
Além do fato de que passamos em média 70 a 80% do tempo de nossas vidas em ambientes fechados, dedicamos aproximadamente nove horas do nosso dia ao trabalho. Estudos indicaram que a qualidade do ambiente de trabalho tem efeitos positivos a curto, médio e longo prazo na vida, saúde e produtividade das pessoas que o ocupam. Embora as pesquisas no campo das condições de conforto em ambientes corporativos ainda estejam muito aquém do seu verdadeiro potencial, reunimos uma lista das principais descobertas na área, elementos que provaram ser altamente influentes para uma melhor sensação de conforto das pessoas em seus espaços de trabalho.
Não há dúvidas de que arquitetos passam muito tempo na prancheta, seja virtual ou tridimensional. De fato, apesar dessa característica não ser exclusiva aos arquitetos, a média de tempo que uma pessoa passa sentada por dia é de 7,7 horas, porém, nos EUA este tempo chega a 13 horas. Claro que este tempo inclui os momentos de deslocamento em transporte público, no sofá assistindo televisão, e uma ampla gala de atividades realizadas na posição sentada, no entanto, parte considerável desse tempo é gasto trabalhando em frente a um computador.
Como podemos melhorar a qualidade desse tempo de modo que ele seja bem gasto e também minimizado? Para passar um tempo mais eficiente, produtivo -- e sobretudo mais agradável -- mostramos a seguir 13 dicas para melhorar seu espaço de trabalho físico e digital.