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Educação: O mais recente de arquitetura e notícia

Estamos reunindo projetos acadêmicos de universidades de todo o mundo: envie o seu!

Com as universidades de todo o mundo entrando em férias, muitos estúdios e disciplinas chegaram ao fim e resultaram na construção de estruturas, pavilhões, instalações e outros pequenos projetos. Ano passado, nós do ArchDaily e ArchDaily Brasil, com a ajuda de nossos leitores, compilamos uma série de estruturas experimentais criadas por estudantes de todo o mundo. O artigo resultante esteve entre nossas publicações mais populares do ano, demonstrando o enorme apetite de nossos leitores em ver o que está sendo produzido pela próxima geração de arquitetos.

É por isso que, mais uma vez, estamos nos unindo com o ArchDaily, ArchDaily en Español e ArchDaily China, e pedindo a nossos leitores que enviem seus projetos para que possamos apresentar os melhores trabalhos de estudantes de graduação de todo o mundo. Saiba como participar, a seguir.

Autodesk disponibiliza gratuitamente o AutoCAD, Revit, 3DS Max, Maya e outros programas

A Autodesk disponibilizou gratuitamente para download boa parte de seus softwares voltados à arquitetura, engenharia e design, entre eles o AutoCAD, o Revit, o 3DS Max e o Maya , que passam a ser acessíveis para mais de 680 milhões de estudantes e professores em mais de 800.000 escolas e universidades em todo o mundo.

Como melhorar a educação da arquitetura: Aprender (e desaprender) a partir do método Belas Artes

Aprender a desenhar é difícil. Isso exige que os alunos aprendam uma maneira inteiramente nova de pensar e ver o mundo. Ainda requer todo um novo vocabulário. Então, a educação arquitetônica é justamente dura. No entanto, a escola de arquitetura é conhecida por ser difícil pelas razões erradas; o atelie é considerado um lugar místico em universidades cheias de alunos privados de sono que estão projetando simplesmente porque professores decretaram que eles devem-tanto quanto quando um não-estudante de arquitetura encontra um estudante de arquitetura na Quad e ele imediatamente oferece suas condolências. Esta percepção existe porque a cultura do atelie ainda não evoluiu desde a sua hierarquia rígida, originária do método de ensino das Belas Artes [Beaux Arts], que prospera na competição e na intensidade e cria um terreno fértil para os estudantes insatisfeitos.

Cidades latino-americanas adotam educação e infância como medidas para pensar o espaço urbano

Este artigo foi escrito por Pedro Ribeiro Nogueira e originalmente publicado na página Portal do Aprendiz com o título "Cidades latino-americanas adotam educação e infância como medidas para pensar o espaço urbano" em abril de 2016.

Qual o denominador comum entre um parque em Santiago, uma praça em Medellín e uma favela em São Paulo? Pensar nas infâncias, na educação e na construção de espaços de convivência e de diálogo pode ser um caminho para cidades mais inclusivas, educadoras e igualitárias? Foi tratando dessas intersecções que o debate “O Desenho do Espaço Público” se desenvolveu nesta segunda-feira, 11/4, no SESC Campo Limpo, como parte do Seminário Internacional Espaço Livre na Cidade, organizado em parceria entre o SESC e a Escola da Cidade.

Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI)

Na Colômbia, o arquiteto estadunidense Frank Locker tem assessorado a Secretaria de Educação de Bogotá, guiando arquitetos e construtores sobre o modelo de uma nova infraestrutura escolar, capaz de enfrentar as constantes mudanças sociais e culturais da sociedade colombiana. Com vasta experiência em arquitetura educacional e ambientes para aprendizagem, Locker afirma que estamos nos limitando a replicar, literalmente, o modelo espacial das prisões, sem interesse algum em estimular uma formação integral, flexível e versátil.

Segundo o professor da Harvard GSD, continuamos repetindo a grande fórmula do século XX: professores transmitindo um conhecimento rígido e básico, de caráter unidirecional e massivo às novas gerações, ignorando o fato de que todos os estudantes possuem distintas motivações, interesses e habilidades. A comparação com a prisão não é exagero. "Com que espaço você relacionaria uma fila de salões de porta fechada com um corredor no qual não se pode estar sem permissão e um sinal sonoro que ordena entrar, sair, terminar ou começar as aulas?", questiona Locker.

Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI) - Image 1 of 4Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI) - Image 2 of 4Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI) - Image 3 of 4Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI) - Image 4 of 4Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI) - Mais Imagens+ 4

Observatório das Metrópoles disponibiliza 70 livros para download gratuito

A Rede INCT Observatório das Metrópoles disponibiliza mais de 70 livros para download gratuito com o objetivo de dar continuidade à sua política de difusão científica com o compartilhamento amplo e gratuito de toda a sua produção de conhecimento. As publicações fazem parte da trajetória da rede de pesquisadores e seu compromisso com o desenvolvimento metropolitano brasileiro, especialmente os resultados do quinquênio 2009-2014 no qual o Observatório passou a integrar o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT/CNPq/MCT&I). Os livros tratam de temas como dinâmicas de metropolização, organização social do território, desigualdade social e segregação urbana, megaeventos, governança urbana e cidadania.

Ranking das melhores escolas de arquitetura da América Latina e de Portugal

Há alguns dias, publicamos o ranking da QS com as 100 melhores faculdades de arquitetura do mundo, que foi liderado, novamente, pelo MIT, nos Estados Unidos.

Tomando a lista da QS como base, listamos a seguir as 7 universidades da América Latina e de Portugal que foram destacadas pela instituição internacional. Além da posição mundial em arquitetura, também citamos a colocação da universidade no geral, arquitetos famosos que já passaram por estas escolas e também o link para ver suas respectivas reputações acadêmica, no mercado de trabalho e a quantidade de citações em artigos e no H-Index.

6 fases pelas quais passam (quase) todos os estudantes de arquitetura

A página Common Edge publicou recentemente uma "carta para os pais de futuros arquitetos" que os prepara para as mudanças que seus filhos sofrerão, citando seis fases que fazem parte da vida acadêmica de (quase) todos os estudantes. "A escola de arquitetura é um monstro peculiar. Ela quase nunca prepara os estudantes para a vida profissional e 90% do que é escrito por arquitetos e teóricos da arquitetura é um lixo incompreensível. Mas ser capaz de discernir o que é e o que não é um lixo incompreensível é uma habilidade muito útil."

As seis fases pelas quais passam (quase) todos os estudantes de arquitetura são:

O que você gostaria de ter aprendido na faculdade de arquitetura mas nunca teve a oportunidade?

Antigamente, o ensino e a prática da arquitetura estavam claramente alinhados: os elementos dos vários estilos podiam ser ensinados e colocados em prática. No entanto, no século XX, com a tecnocratização da construção civil, a teoria da arquitetura se tornou pluralista e quase esotérica; e a dicotomia entre educação e prática tem sido um tema controverso. Muitos que trabalham no setor da construção dizem que a educação falha em preparar os estudantes para o mundo real, enquanto que alguns acadêmicos, por sua vez, criticam as escolas de arquitetura por darem muita ênfase aos aspectos técnicos, desconsiderando a teoria.

No século XXI, esta dicotomia está, aos poucos, sendo superada pela internet, que oferece uma alternativa conveniente às universidades e escritórios, um ambiente onde os arquitetos podem se auto-educarem. Com isto em mente, queremos abrir a discussão com vocês, nossos leitores: quais são as coisas que vocês gostariam de ter aprendido na faculdade mas nunca tiveram a oportunidade? Há algo ligado à história e teoria que seja importante para a compreensão da arquitetura e que vocês só aprenderam depois de formados? Ou, talvez, aspectos e considerações técnicas que vocês tiveram que aprender do modo difícil?

Os principais sítios arqueológicos pré-coloniais do Brasil

Segundo levantamento de 2008 feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Brasil possui 14.000 sítios arqueológicos. Hoje, acredita-se que esse número já tenha saltado para 20 mil. Porém, desse total, somente 17 bens arqueológicos (11 sítios e 6 coleções) foram tombados pelo IPHAN, conforme esse instituto informa em seu site.

É possível visitar muitos deles com boa estrutura para receber o visitante. Há, porém, aqueles que se encontram em locais de difícil acesso e outros que precisam de autorização para serem visitados. A lista abaixo, em ordem alfabética por estado, limita-se aos sítios arqueológicos pré-coloniais, isto é, sítios com vestígios de ocupação anterior à chegada dos portugueses.

Stela Barbieri: o espaço na arte e na educação

Stela Barbieri: o espaço na arte e na educação - Image 1 of 4

A Escola da Cidade compartilhou conosco o vídeo de uma conversa com a artista Stela Barbieri, convidada pelo curso “Arquitetura, Educação e Sociedade”, em que fala sobre sua experiência enquanto educadora e sobre a construção dos espaços na arte e na educação.

A artista abriu o seu ateliê para uma conversa com os participantes do curso, que contou com participação ativa de cada um. Foram debatidas questões envolvidas no ensinar e no aprender, seja na sala de aula ou na execução de um projeto de arquitetura, e como contemplar as várias perspectivas dos alunos durante as etapas do aprendizado.

MEC divulga lista dos melhores cursos de Arquitetura do Brasil

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) divulgou recentemente sua lista dos melhores cursos de arquitetura do Brasil. O ranking se baseia no CPC (Conceito Preliminar de Curso), que é composto por diversos elementos, tais como notas do Enade, titulação dos docentes e infraestrutura. Também há o IGC (Índice Geral de Cursos), que analisa e classifica as instituições de ensino superior como um todo.

Universidades que não participam do Enade não são consideradas pelo ranking. O CPC vai de 1 a 5 e quando a instituição não atinge o nível 3, o curso é considerado insatisfatório.

Entre os cursos mais bem colocados, destacam-se a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Universidade Federal de Campina Grande e a Universidade Federal de Uberlândia, que ocupam os três primeiros lugares e são as únicas com o CPC na faixa dos 5 pontos.

Escola da Cidade abre inscrições para pós-graduação 2016

A Escola da Cidade está com inscrições abertas para três cursos de pós-graduação lato sensu. Desde 2009 a faculdade oferece cursos de especialização e os resultados de sucesso demonstram a consolidação desta proposta.

SCI-ARC EDGE, Centro de Estudos Avançados em Arquitetura

Em novembro Hernan Diaz Alonso, diretor do Instituto de Arquitetura do Sul da Califórnia – Southern California Institute of Architecture ou simplesmente SCI-Arc – anunciou o lançamento do SCI-Arc EDGE, Centro de Estudos Avançados em Arquitetura. A partir do segundo semestre de 2016 o novo centro servirá como plataforma para vários cursos de pós-graduação. Diaz Alonso nos conta em primeira mão sobre o SCI-Arc EDGE, a filosofia por trás do projeto e os campos de estudo que serão oferecidos.

70 palavras estranhas que apenas os arquitetos usam

Para a maior parte dos estudantes de arquitetura, os primeiros anos a faculdade envolvem um enorme esforço para se familiarizar e aprender a usar o jargão arquitetônico. De termos nunca antes ouvidos, como Gestalt, Neufert e azimute a palavras comuns que ganham novos significados quando associadas a ideias de projeto, aprender o léxico arquitetônico é parte importante de se tornar um arquiteto.

Mês passado convidamos nossos leitores a contribuírem com sugestões de palavras e expressões que julgassem estranhas ou incomuns que apenas os arquitetos usam. Recebemos muitas contribuições em nossa página e selecionamos a seguir 70 palavras que fazem parte do cotidiano de arquitetos, urbanistas e estudantes mas que, por razões evidentes, não são familiares ao público em geral.

O uso de tais palavras coloca em discussão a evidência do caráter hermético da arquitetura (e isto não acontece apenas no Brasil, mas se repete mudo afora); isto é, se falamos através de uma linguagem própria a qual poucas pessoas de fora da disciplina têm acesso, falamos, então, para quem? A resposta óbvia e não completamente equivocada seria: para nós mesmos.

Pedagogias Radicais: Escola e Instituto de Arquitetura de Valparaíso (1952-1972)

ArchDaily Brasil continua sua parceria com Radical Pedagogies, um projeto de pesquisa colaborativo plurianual em curso, liderado por Beatriz Colomina com uma equipe de estudantes de Doutorado da Escola de Arquitetura da Universidade de Princeton, apresentando uma série de casos paradigmáticos na educação arquitetônica. Hoje, Ignacio González Galán (Professor Assistente Adjunto na Columbia University GSAPP) apresenta o exemplo mais importante —e vivo— na educação arquitetônica na América Latina: a Escola e Instituto de Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso, liderado pelo arquiteto Alberto Cruz e um grupo de artistas: o poeta Godofredo Iommi, o escultor Claudio Girolla, e os arquitetos Fabio Cruz, Miguel Eyquem, José Vial, Arturo Baeza, Francisco Méndez e Jaime Bellalta. O diálogo profundo com a poesia, as artes e o ofício da arquitetura é a principal distinção da sua pedagogia. Seus ideias tem sido materializados no campo de experimentação chamado Cidade Aberta, onde vivem alguns professores e estudantes.

Iniciando em 1952, a Escola de Arquitetura de Valparaíso oferecia simultaneamente uma elaboração do projeto intelectual da modernidade e uma resposta à arquitetura moderna que havia sido institucionalizada na América Latina. Liderada pelo arquiteto chileno Alberto Cruz e o poeta argentino Godofredo Iommi, sua pedagogia atravessou as fontes arquitetônicas e se voltou para um conjunto de referências de vanguarda muito mais amplo na busca do "absolutamente moderno".

Pedagogias Radicais: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Tucumán (1947–1952)

ArchDaily Brasil continua sua parceria com Radical Pedagogies, um projeto de pesquisa colaborativo plurianual em curso, liderado por Beatriz Colomina com uma equipe de estudantes de Doutorado da Escola de Arquitetura da Universidade de Princeton, apresentando uma série de casos paradigmáticos na educação arquitetônica. Neste artigo, Horacio Torrent (Professor Titular da Escola de Arquitetura da Pontificia Universidad Católica de Chile) apresenta o exemplo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nacional de Tucumán, na Argentina, liderado por Jorge Vivanco e um grupo de arquitetos italianos convidados. O aspecto mais radical do instituto foi a real materialização da arquitetura vinculada a clientes e encomendas reais, sendo o campus da sua própria universidade o mais importante desses projetos.

Em 1947, os professores italianos Ernesto Rogers, Cino Calcaprina, Luigi Piccinato, Enrico Tedeschi e o engenheiro civil Guido Oberti foram convidados a ensinar na Escola de Arquitetura da Universidade Nacional de Tucumán. Jorge Vivanco, o diretor da escola contatou o grupo depois de participar do 6° Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM) em Bridgwater, Inglaterra. Vivanco também convidou os arquitetos argentinos Eduardo Sacriste, Horacio Caminos, Hilario Zalba, José Le Pera, Rafael Onetto, e Jorge Bruno Borgato. Juntos, esses professores foram parte de uma das experiências mais curtas e radicais no ensino arquitetônico na América Latina daquele tempo.

Pedagogias Radicais: Tibor Weiner e a Escola de Arquitetura da Universidade do Chile (1943-1963)

A educação vem mudando rapidamente ao redor do mundo. Nas últimas décadas, um grande número de pequenas iniciativas locais enfocadas no indivíduo, incentivando a criatividade, curiosidade e diversidade, tem rompido com o modelo tradicional secular de educação. Temos visto também um número crescente de iniciativas online que estão expandindo o acesso ao conhecimento a pessoas que antes não tinham —o único requerimento é um computador com internet. E o melhor: a maioria delas é gratuita. Mas e em relação à educação em arquitetura? Será que ela tem experimentado a mesma transformação?

Em parceria com Radical Pedagogies, um projeto de pesquisa colaborativo plurianual em curso, liderado por Beatriz Colomina com uma equipe de estudantes de Doutorado da Escola de Arquitetura da Universidade de Princeton, publicaremos uma série de casos paradigmáticos da educação em arquitetura. Neste artigo, Daniel Talesnik (candidato a doutor em história e teoria da arquitetura na Columbia University) apresenta o primeiro caso radical na América Latina: a reforma liderada por Tibor Weiner na Universidade do Chile, influenciado pelos princípios da Bauhaus.