Personagem indissociável de Brasília, Athos Bulcão é responsável por obras que trazem cor e padrões geométricos à pureza das arquiteturas da capital federal. Com o objetivo de disseminar a produção deste artista, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou o livro Athos, Colorindo Brasília, primeiro volume da coleção Patrimônio para Jovens, uma iniciativa da Superintendência do Iphan no Distrito Federal e da Secretaria de Educação do DF (SEDF).
Educação: O mais recente de arquitetura e notícia
Vida e obra de Athos Bulcão viram tema de livro infantil
Moldando o futuro: o que considerar ao projetar para crianças
Le Corbusier declarou em seu texto seminal, Towards a New Architecture, que “... o homem olha para a criação da arquitetura com seus olhos, que estão a 1,70 metros do chão”. Códigos lógicos e racionais como esse configuram os padrões para grande parte da produção arquitetônica - mas, é claro, essas "normas" são tão construídas quanto a própria arquitetura. Esse padrão em particular é especialmente irrelevante ao projetar para crianças, em que as premissas arquitetônicas centradas em adultos não se aplicam e nem devem ser aplicadas.
AIA propõe iniciativas para combater incidentes com armas de fogo nas escolas dos EUA
O Instituto Americano de Arquitetos (AIA) divulgou uma declaração descrevendo suas novas iniciativas em resposta à crescente onda de tiroteios em escolas nos Estados Unidos. A declaração, intitulada “Onde estamos: Projeto escolar e segurança estudantil”, descreve quatro eixos de ação que o Instituto pretende adotar para apoiar arquitetos e comunidades escolares.
Embora não apresente uma política detalhada para enfrentar a crise, a declaração do AIA se compromete a atualizar as diretrizes de projeto das escolas, apoiando a educação para oferecer um ambiente escolar seguro, tornando o desenho seguro e elegível para subsídios federais, estabelecendo uma central financeira federal para projetos escolares.
SOM Foundation lança novo prêmio para pesquisas que busquem "humanizar altas densidades"
As populações estão se mudando para áreas urbanas em ritmo acelerado. De acordo com as Nações Unidas, a população urbana mundial aumentou de 751 milhões em 1950, para 4.2 bilhões em 2018. Até 2050 é esperado um acréscimo de 2.5 bilhões de pessoas em áreas urbanas. Em resposta a esse crescimento, arquitetos e urbanistas estão sendo desafiados a criar espaços sustentáveis e resilientes, que acomodem as necessidades, vitais e desejáveis, da sociedade.
SOM, o escritório de arquitetura, urbanismo, design de interiores e engenharia Skidmore, Owings & Merrill, convida educadores e estudantes dos Estados Unidos a se inscreverem no 2018 SOM Foundation Research Prize: "Humanizando Altas Densidades". O prêmio busca uma pesquisa acadêmica interdisciplinar com potencial de "avançar na prática de arquitetura, estrutura, desenho urbano e todas as disciplinas relacionadas".
Os melhores mestrados de arquitetura do mundo, segundo a BAM
A plataforma espanhola Best Architecture Masters (BAM) divulgou sua primeira lista dos melhores mestrados de arquitetura do mundo, com base em diferentes programas de estudo de pós-graduação selecionados a partir do Ranking QS por Assuntos - Arquitetura / Ambiente Construído. Esses programas de universidades de todo o mundo foram comparados através de 13 indicadores de desempenho educacional, incluindo qualidade e internacionalidade do corpo docente, egressos e programa de pós-graduação.
Nesta edição inaugural, o Mestrado em Arquitetura II de Harvard liderou o ranking. Por região, o mestrado em arquitetura da Tsinghua University ocupa o primeiro lugar na Ásia (5 °); o mestrado da Pontifícia Universidade Católica do Chile é o melhor da América Latina (11 °), enquanto o mestrado da Sydney University, melhor da Oceania, ocupa a 17ª posição no mundo.
Veja, a seguir, a lista dos melhores programas de mestrado em arquitetura do mundo:
Dicas para enfrentar uma apresentação ou banca acadêmica nos primeiros anos de arquitetura
Apresentar um projeto de maneira convincente e concreta pode ser um desafio e para muitos estudantes, um tormento. Se adicionarmos altas doses de cafeína, poucas horas de sono e um grupo de professores prontos para avaliar o seu trabalho, concordaremos que, quando chegar a hora, é impossível não tremer por dentro (no melhor dos casos) e também fora (na maioria dos casos).
CEUs: a construção coletiva do espaço público
Em seu contexto clássico, com uma sala de aula composta por lousa, professor em pé e alunos sentados, os espaços internos de uma escola podem ser facilmente confundidos com cárceres. Agora pense na área externa e pública da maioria das instituições de ensino no Brasil: quantas vezes pode-se reconhecer que aquele lugar é uma escola apenas avistando-o de longe?
Schmidt Hammer Lassen transformará antiga torre de Liverpool em um centro de pesquisas marítimas
Schmidt Hammer Lassen é o grande vencedor do concurso por convite para o projeto do Hub do Conhecimento Marinho na cidade de Liverpool, no Reino Unido. O edifício de 6.400 metros quadrados abrigará diversas áreas destinadas à pesquisa, treinamento, espaços para escritórios e realização de eventos, elevando o status de Liverpool e também do Reino Unido no setor da indústria e da pesquisa marítima.
A proposta faz parte do projeto de requalificação da Wirral Waters. O masterplan de £ 4,5 bilhões representa o maior investimento da história do planejamento urbano já apresentada no Reino Unido desde o ano de 2009.
Considerações sobre uma arquitetura escolar responsiva
Passados 469 anos desde a construção da primeira escola brasileira – erguida em Salvador (BA) por jesuítas que ensinavam leitura, escrita, aritmética e doutrina católica – a arquitetura escolar ainda é indistinguível na malha urbana da maioria das cidades brasileiras. Edifícios inexpressivos e pouco moduláveis, impossibilitados de se comunicar com o território em seu cerco de muros, foram referidos uma vez pela arquiteta Mayumi Souza Lima como “construções (que) podiam se destinar tanto a crianças, sacos de feijão ou a carros, pois são apenas áreas cobertas, com teto e piso”.
5 Cidades educadoras que transformaram suas realidades locais pelo aprendizado
Atualmente, 470 cidades de 36 países, se reconhecem como cidades educadoras e estão organizadas em rede pela Associação das Cidades Educadoras (AICE), que em sua carta fundante, defende que as cidades têm um potencial educativo em estado bruto, que precisa ser ativado. Fora da AICE, outros municípios também se colocaram o desafio de articular espaços, pessoas e ações em torno de processos de aprendizagem que primam pelo desenvolvimento integral de seus habitantes.
Casacadabra 2: livro de urbanismo para crianças é lançado no Catarse
Ao lado de Tiê, uma capivara-aventureira,Lina parte em uma viagem por dez espaços públicos pelo mundo – como o High Line em Nova York ou a Avenida Paulista em São Paulo –, para descobrir os segredos da construção das cidades. As duas são as personagens principais do livro Casacadabra – Cidades para Brincar, lançamento da Pistache Editorial, que começa a campanha de financiamento coletivo dia 16 de abril, pelo Catarse. O livro tem texto de Bianca Antunes e Simone Sayegh, e ilustrações de Luísa Amoroso. Este é o segundo título da série Casacadabra – o primeiro, chamado Invenções para morar, apresentou a arquitetura de dez casas pelo mundo.
Pavilhão da Grécia na Bienal de Veneza 2018 explora visões utópicas de aprendizagem
Como parte da nossa cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza, apresentamos a proposta do Pavilhão da Grécia, segundo a descrição feita pelos próprios autores do projeto.
Xristina Argyros e Ryan Neiheiser foram os arquitetos escolhidos para a curadoria da exposição do Pavilhão Grego na 16ª Bienal Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia - segundo o tema geral "Freespace", proposto por Yvonne Farrell e Shelley McNamara. Intitulado "A Escola de Atenas", o projeto fará uma análise da arquitetura dos espaços de ensino - desde a Academia de Platão até projetos contemporâneos. A escolha da curadoria foi realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Energia da Grécia e pelo Secretário Geral de Planejamento Urbano, Eirini Klampatsea.