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Desenho Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

Por que devemos criar cidades para crianças

Por que devemos criar cidades para crianças - Imagem de Destaque
Foto © Hiroyuki Oki

No livro Design of Childhood, a arquiteta e pesquisadora Alexandra Lange afirma que crianças foram consideradas não-pessoas durante quase toda a história da arquitetura da Arquitetura antiga e moderna, sendo excluídas dos processo de criação dos espaços urbanos e interiores. Esse processo acarretou e ainda vem acarretando diversos problemas quando as crianças atingem a idade adulta, já que essas crianças cresceram constantemente vigiadas pelo medo do movimento e dos olhos dos adultos.

Como desenhar uma calçada? O papel fundamental do mobiliário urbano

Se o piso de uma calçada é elemento fundamental para a organização de fluxo, o mobiliário urbano escolhido para compor o espaço público é responsável pela qualificação daquele lugar, podendo criar lugares mais amigáveis. Lixeiras, canteiros, placas de sinalização, bancos, iluminação, bicicletários e tantos outros auxiliam a transformar um espaço que, apesar de ser de passagem, é também o único espaço público em boa parte das cidades.

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Skate, arquitetura e urbanismo

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Parque Urbano Shenzhen Shenwan / AUBE CONCEPTION. Foto: © Tianpei Zeng

No final do século XIX surgia o skate nos Estados Unidos, patenteado oficialmente em 1936, o esporte já enfrentou diversos preconceitos, mas assim como as dinâmicas social e urbana, das quais faz parte, perdurou para demonstrar que sua vivência vai muito além das visões conservadoras e trouxe uma nova forma de vivenciar a cidade ao experimentar movimentos do próprio corpo diante do desenho urbano ou arquitetônico. 

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Desenhando cidades melhores: como escolher o piso das calçadas?

De maneira geral, para garantir a circulação universal das pessoas, as calçadas devem apresentar superfície regular, contínua, firme, antiderrapante e sem mudanças de níveis ou inclinações. Na prática, sabemos que é raro encontrar calçadas que atendam a esses parâmetros de qualidade. De todos os elementos que compõem uma calçada, a exploração dos recursos de pisos e o enfrentamento da topografia são fundamentais para garantir qualidade no desenho urbano. 

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Guia apresenta estratégias para tornar cidades caminháveis para idosos

Guia apresenta estratégias para tornar cidades caminháveis para idosos - Imagem de Destaque
Imagem © Estúdio Asterisco

A caminhada pode ajudar a prevenir e amenizar sintomas de doenças. É uma atividade física de graça e que pode ser feita em qualquer local. Para alguns, é um meio de transporte para se deslocar ao longo do dia. Para outros, um passatempo para explorar um bairro desconhecido no fim de semana. Mas, para que seja uma atividade prazerosa, é preciso estímulo dos governantes: é o que busca a “Cartilha orientativa de desenho urbano para melhoria da caminhabilidade da população idosa”, nova publicação da USP.

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Guia gratuito ensina a planejar ruas para crianças

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Foto: Paulo Winz, via CicloVico

A Global Designing Cities Initiative (GDCI) lançou um Guia Global de Desenhos de Ruas para ajudar urbanistas na difícil tarefa de incluir em seus projetos todos os atores dos cenários urbanos. A publicação se tornou uma referência e ganhou agora um guia especial, destinado às crianças. O guia Desenhando Ruas para Crianças, tradução para o português do original em inglês Designing Streets for Kids, já está disponível em diferentes idiomas, inclusive o português.

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Faixas de pedestre para pessoas com autismo são pintadas em Valência

Faixas de pedestre para pessoas com autismo são pintadas em Valência - Imagem de Destaque
Foto: Prefeitura de Valência. Divulgação

A cidade espanhola de Valência está usando pictogramas para ajudar seus moradores autistas a atravessarem a rua com segurança. A medida teve início no bairro La Torre, onde estão sendo pintadas 44 faixas de pedestres.

8 Abordagens e tendências para promover trânsito seguro e espaços públicos de qualidade

8 Abordagens e tendências para promover trânsito seguro e espaços públicos de qualidade - Imagem de Destaque
Zona 30 em Belo Horizonte: áreas de trânsito calmo são uma das abordagens que conciliam segurança viária e espaços públicos de melhor qualidade. Foto: Rafael Tavares-Octopus Filmes/WRI Brasil

É preciso desacelerar o trânsito nas cidades brasileiras – e rápido. Esta é uma questão de saúde pública, já que sinistros de trânsito estão entre as principais causas de morte em todo o mundo. E uma questão de qualidade de vida e equidade, já que cidades que reduzem efetivamente as velocidades dos veículos tornam-se mais seguras, acolhedoras e vibrantes para todas as pessoas.

Como desenvolver bairros amigáveis à primeira infância?

Para quem você projeta uma cidade? Dificilmente sua resposta terá em mente um bebê ou uma criança de até seis anos de idade, período que define a primeira infância. No entanto, são diversas as diretrizes e ações que podem ser tomadas para incluir esse público no planejamento urbano. Afinal, é nesse momento que começam as primeiras relações de um cidadão com a urbanidade e é fundamental que haja o melhor acolhimento possível. 

Antítese da arquitetura hostil: projetos que contribuem para a hospitalidade urbana

Em 2014, quando o repórter do jornal britânico The Guardian ­– Ben Quinn ­– abriu os olhos de cidadãos de todo o mundo para práticas hostis de desenho urbano, cunhando o que viria a ser conhecido como fenômeno da “arquitetura hostil”, não se esperava uma repercussão tão grande. Vieram à tona inúmeras estratégias de desenho urbano que coíbem a participação do cidadão e segregam sua apropriação da cidade, elementos que restringem certos comportamentos e dificultam o acesso e a presença de determinadas camadas da sociedade. Códigos de conduta ditados pelo desenho urbano que vão contra tudo o que se estuda sobre urbanismo de cidades democráticas e hospitaleiras, tal qual Jan Gehl e Jane Jacobs.

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Ruas completas na universidade ajudam a pensar e projetar a cidade na escala humana

Ruas são espaços públicos estruturantes das cidades e locais de convergência por excelência. Do encontro das ruas temos os largos, as praças, os parques. Pelas ruas, tudo passa, e da qualidade das ruas dependem as pessoas para acessar oportunidades de emprego, educação, saúde e lazer. Mas basta olhar para as grandes cidades brasileiras para perceber a priorização que se dá aos veículos motorizados em detrimento dos outros modos. Em São Paulo, por exemplo, 41% das calçadas não têm a largura mínima exigida por lei.

É proibido construir ruas bonitas no Brasil

Tem algo muito errado quando as ruas mais bonitas do Brasil seriam proibidas de serem construídas hoje em dia. Isso mesmo, a quase totalidade dos Planos Diretores brasileiros proíbe qualquer um de nós de construir casas e prédios com as características que fizeram essas ruas serem eleitas as mais bonitas do Brasil.

Renaturalizar a cidade: ampliando o conceito de sustentabilidade

O conceito de sustentabilidade aplicado à cidade está a em vias de se tornar obsoleto. Nós usamos este termo para quase tudo o que queremos fazer, e assim dar-lhe um ar aparente de respeito pelo que chamamos de natureza, mas, o impacto real é alcançado quando transcendemos esta ideia e aproveitamos todas as oportunidades de intervenção urbana para implementar iniciativas de re-naturalização e, portanto, dotar a cidade de atributos que a levem a ser mais resiliente.

Plano diretor na orla de Shenzhen é desenhado para prevenir inundações

Plano diretor na orla de Shenzhen é desenhado para prevenir inundações - Imagem de Destaque
© HOPE Landscape Design

Um novo plano diretor ao longo do rio Pailao em Shenzhen propõe a regeneração da área usando a natureza e zonas ecológicas de retenção de água para mitigar o risco de inundações. Criado pelo escritório de arquitetura e urbanismo VenhoevenCS, com paisagismo de Hope Design e plano de gestão da água da Huadong Engineering, o Projeto Pailao River Blueway capitaliza a coexistência do ambiente urbano e natural, garantindo resiliência e aumentando o crescimento econômico da cidade.

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UNStudio apresenta plano diretor para reurbanização de antiga área industrial em Seul

O UNStudio acaba de publicar as últimas imagens do Project H1, um plano diretor para um bairro inteligente e sustentável próximo ao centro de Seul. Buscando transformar uma antiga zona industrial da capital coreana, incluindo um pátio de estacionamento de trens, em um novo ambiente urbano denso e de uso misto, repleto de diferentes atividades e comodidades para a vida contemporânea, o Project H1 será um bairro diversificado e acessível, complementado por um amplo projeto de infraestrutura digital desenvolvido pela UNSense, o qual pretende transformar o bairro em um sinônimo de alta tecnologia e eficiência energética, contando ainda com espaços para a produção local de alimentos e áreas comuns de uso compartilhado.

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Recuo obrigatório, um equívoco que precisa acabar

O muro é um dos principais problemas de nossas cidades. Materialização divisionista por excelência, tira o sentido da convivência nas ruas e transforma o caminhar por nossas calçadas em uma experiência vazia, monótona e insegura. Os “olhos na rua” são essenciais para a vida urbana, especialmente em uma sociedade violenta como a brasileira.

Por que nossas cidades têm tantos muros? Usualmente se culpa o setor imobiliário, eterno vilão para os que costumam confundir causa e consequência. Mas, na verdade, casas já antigas também se valem deles.

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Estudo mapeia a situação das calçadas da cidade de São Paulo

A vida para quem anda a pé não é fácil na periferia da cidade de São Paulo – principalmente em bairros como Brasilândia, Guaianases, Cidade Tiradentes e Sapopemba, onde o percentual de calçadas estreitas (com largura abaixo de dois metros) é maior do que a média da capital. Já regiões como Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Sé se destacam positivamente. Nesses bairros o percentual de calçadas com mais de três metros de largura está acima da média da cidade. Especialistas consideram que dois metros é a largura mínima para garantir o deslocamento seguro dos pedestres.