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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

As dez cidades mais proeminentes no design, segundo a Metropolis Magazine

Para suas tradicionais listas de cidades, este ano a Metropolis Magazine adotou uma abordagem incomum: uma pesquisa de campo, perguntando para cerca de 100 profissionais do campo do design de todo o mundo suas opiniões e palpites. O resultado? Uma lista que apresenta não apenas as cidades que você esperaria (Milão, Londres, Berlim), mas algumas potências que podem não ter sido notadas até agora.

9 podcasts em português sobre arquitetura e cidades

As mídias e tecnologias vêm revolucionando o mundo na produção de conteúdo nos mais diferentes nichos. Com a arquitetura não é diferente. Canais no Youtube, na TV e playlists especializadas em arquitetura e urbanismo são alguns dos exemplos. Mas, para além destas, há alguns anos surgiram os podcasts. Ao contrário de outras mídias, é um meio reproduzido meramente em áudio e compartilhado numa gama de plataformas – de sites especializados a blogs. Atualmente são diversas opções para ouvir – nacionais (como apresentaremos abaixo) e internacionais como já publicado anteriormente pelo Archdaily.

Quando se trata da busca de podcasts especializados, a tarefa não é fácil. Reunimos uma lista com nove canais de podcasts nacionais para você ouvir. Coloque os fones de ouvido e venha conferi-los:

Os ganhos econômicos e sociais das cidades de baixo carbono

A ameaça das mudanças climáticas é um fator que se soma aos múltiplos desafios de um mundo cada vez mais urbano. Além da necessidade das cidades se estabelecerem como organismos prósperos e sustentáveis, as alterações no clima ainda colocam em risco a saúde da população e a economia local e irão acarretar problemas difíceis até de imaginar. A ação climática encontra sua origem nas cidades, espaços que irão determinar o futuro do planeta.

O conceito de desenvolvimento de baixo carbono, ou low-carbon, remete à forma de planejar o desenvolvimento urbano com menores taxas de emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa (GEE). Ao se debruçar sobre 700 estudos, um time de pesquisadores da Universidade de Leeds, em parceria com a Coalition for Urban Transitions, concluiu que medidas de baixo carbono podem ajudar a alcançar diversas prioridades do desenvolvimento urbano, como criação de empregos, saúde pública, inclusão social e melhoria da acessibilidade.

8 Ações para melhorar a segurança viária nas cidades

Imagine quantos esforços precisam ser feitos para evitar a morte de 1,24 milhão de pessoas por ano. Esse é o número médio de fatalidades que ocorrem no trânsito no mundo todo. É urgente que as cidades passem a proteger melhor seus cidadãos para que, com a atual tendência de aumento da população urbana, esse número não cresça ainda mais. Mas e se oito ações fossem suficientes para pouparmos a ocorrência de centenas de mortes ou ferimentos graves?

A publicação “O Desenho de Cidades Seguras” enumerou “oito ações para melhorar a segurança viária” e nós buscamos boas práticas e pesquisas que traduzem algumas delas.

"Nossas cidades pedem socorro": CAU e IAB divulgam carta aos candidatos nas eleições de 2018

Nossas cidades pedem socorro, o Brasil tem competência técnica para tratar dos problemas urbanos e não faltam planos ou leis para tanto. No entanto, é imperativo implementá-los, o que exige uma assertiva decisão política para colocar em prática uma reforma urbana baseada na função social da cidade prevista na Constituição de 1988 e regulamentada pelo Estatuto da Cidade. 

Com esse objetivo, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e o Instituto de Arquitetos do Brasil lançaram a “Carta Aberta aos Candidatos nas Eleições de 2018 pelo Direito à Cidade”.

Cidades mais densas são mais resilientes e prósperas, afirma novo relatório

A primeira solução geralmente encontrada para uma cidade que precisa acomodar um número crescente de habitantes é se espalhar-se, estender seu território. Infelizmente, essa prática é a mais custosa ao próprio município e contribui para o segregamento e a desigualdade socioespacial. As cidades precisam encontrar um caminho que as estabeleça como locais prósperos para as pessoas e para a economia. Um recente estudo afirma que o segredo para isso pode ser a “boa densidade”.

Qualificar um espaço como tendo uma “boa densidade” é muito mais do que ter um alto número de pessoas residindo ou trabalhando em uma determinada área. Características como planejamento de uso misto do solo, conectividade, infraestrutura de transporte sustentável, entre outros elementos, são fundamentais.

Jan Gehl: "Perdemos a capacidade de criar bairros onde seja um prazer crescer e envelhecer"

No último dia 14 de junho foi realizado o segundo e último dia do V Congresso Internacional de Arquitetura e Sociedade, realizado no Baluarte - Palácio de Congressos e Auditório de Navarra, na cidade espanhola de Pamplona. Um dia em que as diferentes sessões estiveram focadas em temas muito diversos como a construção do ambiente urbano, a ecologia política das cidades, a mobilidade ou o futuro de nossas cidades.

As arquitetas Farshid Moussavi e Belinda Tato iniciaram a primeira sessão do dia centrando suas reflexões na importância dos espaços públicos nas cidades, como "geradores de cidadania". Ambas as especialistas também focaram-se na discussão da importância das pessoas na configuração das cidades.

Laura Carvalho lança "Valsa Brasileira" no IAB.pb, em João Pessoa

O Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da Paraíba, tem o prazer de convidar toda a comunidade paraibana para o lançamento do livro Valsa Brasileira, da economista e professora da USP Laura Carvalho. O evento será aberto ao público!
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O livro:

Entre 2006 e 2017, a economia brasileira viveu numa montanha russa. Do segundo mandato de Lula ao impeachment de Dilma Rousseff, o país passou por alguns dos anos de maior prosperidade de sua história, mas também viveu uma crise sem precedentes. O que aconteceu? Este livro sugere uma resposta. Segundo a autora, os obstáculos para a continuidade do crescimento inclusivo de

Promover a diversidade para tornar as cidades mais equitativas

Quando existe uma combinação equilibrada de atividades complementares em um determinado bairro (ou seja, uma mistura de residências, locais de trabalho, comércio e serviços), parte significativa das viagens cotidianas de seus moradores podem permanecer curtas e caminháveis. Usos diversos, com horários de pico diferentes ao longo do dia, contribuem para manutenção de ruas movimentadas e seguras por mais tempo, estimulando a atividade de pedestres e ciclistas e promovendo um ambiente humano animado onde as pessoas desejam viver. Isto também contribui para o equilíbrio da demanda do transporte coletivo, resultando em uma operação mais eficiente e sustentável por períodos mais longos do dia. Pessoas de todas as faixas etárias, gêneros e renda podem interagir com segurança em locais públicos.

Promover a diversidade para tornar as cidades mais equitativas - Image 1 of 4
© ITDP Brasil

A Tripla Dimensão: uma metodologia para o projeto colaborativo do espaço público

Publicado originalmente como Desenho colaborativo do espaço público. A Tripla Dimensão, esta nova colaboração de Paisaje Transversal propõe uma metodologia específica, tanto para avaliar a qualidade do espaço público, quanto para facilitar o desenho urbano "se queremos transformar o espaço público em uma trama viva", explicam os autores.

O espaço público é o fluido que unifica a cidade, a trama que costura a edificação e tece as relações sociais, econômicas e ambientais; condiciona questões tão relevantes como a mobilidade, a convivência e o intercâmbio cultural de uma comunidade, assim como a qualidade ambiental que repercute diretamente sobre a saúde de todos.

O espaço público determina nosso dia a dia e nos oferece ou nega espaços de socialização. Trata-se, portanto, de um tema prioritário, tanto em termos de sustentabilidade das cidades, como na vida das pessoas que a habitam, uma questão com a qual devemos nos envolver, não só enquanto profissionais do urbanismo mas como todos os membros da sociedade. Para isso, é necessário que a população seja conhecedora dos fatores estabelecidos para habitabilidade e funcionalidade dos espaços públicos, além de reconhecer as características de uma moradia digna.

Como é ser um arquiteto que não projeta edifícios?

Há uma série de velhos conselhos que as pessoas costumam dar para aqueles que um dia revelaram o desejo de estudar arquitetura: um curso extenso e exaustivo, noites em claro e um restrito mercado de trabalho extremamente concorrido. Depois da graduação, quando finalmente começa-se a trabalhar, as coisas não costumam ser menos difíceis, muito pelo contrário. Geralmente, arquitetos e arquitetas passam meses ou até mesmo anos desenvolvendo estudos e mais estudos antes de ter qualquer projeto construído. Se existem alguém no mundo que conhece bem o significado da palavra resiliência, existe uma grande chance de que esta pessoa seja um(a) arquiteto(a).

É por isso que muitos dos nossos colegas estão encontrando outros caminhos na profissão. Horários flexíveis, trabalhos mais interessantes ou apenas a possibilidade de sair da frente da tela de um computador. Oportunidades não faltam para aqueles que desenvolveram habilidades tão variadas e abrangentes durante os anos de estudo. Arquitetos costumam desenvolver uma ampla sensibilidade espacial e são capazes de compreender rapidamente o contexto sócio-cultural dos lugares. Neste ensaio, três dos nossos editores do ArchDaily falam sobre o que significa ser um arquiteto, por que deixaram de projetar edifícios e o que eles fazem em seus trabalhos atualmente.

As 20 melhores cidades do mundo para viver em 2018

Pelo nono ano consecutivo, Viena ficou em primeiro lugar no ranking Mercer das cidades com a melhor qualidade de vida do mundo. Apesar da atual volatilidade econômica no continente europeu, a capital austríaca é acompanhada por outras oito cidades europeias entre as dez primeiras.

Esta é a 20ª edição do Mercer Rankings. A empresa de consultoria, especializada em aconselhar empresas multinacionais na transferência de funcionários, avaliou mais de 450 cidades em todo o mundo. Seus rankings levam em conta 39 fatores divididos em 10 categorias, incluindo ambiente político e econômico, status sócio-cultural, saneamento, oportunidades educacionais e de lazer, mercado imobiliário e desastres naturais.

Em nível regional, Vancouver (5ª), Singapura (25ª), Montevidéu (77ª) e Port Louis (83ª) são as cidades mais bem classificadas na América do Norte, Ásia, América Latina e África, respectivamente. Segundo a Mercer, as vinte cidades com melhor qualidade de vida no mundo são:

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Falta de acessibilidade é um problema, mas espraiamento urbano não é solução

Muitas famílias que trabalham por longas horas gastam mais do que podem pagar em habitação e transporte, ficando com poucos recursos disponíveis para outros bens essenciais, como alimentação e cuidados com a saúde. Isso é um problema sério. Consequência, em parte, de políticas públicas que favorecem opções caras de habitação e transporte em relação a alternativas mais acessíveis.

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Medellín confirma que a poluição ambiental é a mais preocupante na Colômbia

Em 6 de março, a poluição ambiental em Medellin (Colômbia) aumentou os alertas em seu grau máximo. Durante três dias, se tem dificultado as restrições à circulação de veículos (conhecida localmente como pico e placa) e a produção industrial. De acordo com especialistas consultados pelo jornal local El Tiempo, em duas semanas a situação será "a mais crítica" em termos de condições climáticas.

Devido a situações como esta, na Colômbia o monitoramento e controle da qualidade do ar tem tomado maior relevância, uma vez que uma de cada oito mortes em todo o mundo é causada pela poluição do ar, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2015, houve 10.527 mortes e 67,8 milhões de sintomas e doenças associadas a esse fenômeno na Colômbia, conforme relatado pelo Departamento de Planejamento Nacional em 2017, após um relatório sobre os custos na saúde associados à degradação ambiental.

Pesquisa revela que serviços como Uber e Lyft aumentam os problemas de trânsito nas cidades

Apesar de serem anunciados como serviços que ajudam a reduzir o congestionamento nas ruas de nossas cidades, empresas como Uber e Lyft estão, na realidade, agravando os problemas de trânsito, afirma uma recente pesquisa conduzida na Northeastern University em Boston.

Arq. Futuro e Insper lançam 2ª edição do curso "Urbanismo, Cidades e Liderança Consciente"

Curso busca contribuir para a formação de cidadãos capazes de interpretar a realidade dos espaços urbanos e assumir uma postura crítica sobre os rumos das cidades; inscrições abertas até

“As cidades são a melhor invenção da humanidade”, afirma Edward Glaeser, professor de economia em Harvard. Os agrupamentos urbanos constituem uma das formas mais eficientes de distribuição de riqueza, e não é por acaso que concentram hoje a maior parte da população mundial. Por outro lado, a concentração de moradores produz problemas – trânsito, poluição, violência. As

As melhores cidades para visitar em 2018 segundo o TripAdvisor

O TripAdvisor divulgou a lista dos melhores destinos do mundo "em ascensão" de acordo com a escolha dos viajantes em 2018. Segundo o website, a escolha das cidades é baseada nos milhões de comentários recebidos todos os anos. Eles também buscaram cidades que receberam recentemente um aumento no número de buscas e reservas.

A lista deste ano inclui dez cidades. Veja a seguir as cidades escolhidas pelos viajantes do TripAdvisor:

Como podemos planejar cidades que priorizem pedestres?

Como podemos planejar cidades que priorizem pedestres? - Image 3 of 4
© Cidade Ativa

Cidades ativas são aquelas em que a população pode fazer escolhas mais saudáveis e sustentáveis. Para que isso seja possível, as cidades devem proporcionar acesso a espaços públicos e serviços de qualidade a todas as pessoas, garantindo que possam passear, descansar, brincar e se exercitar em praças, parques e equipamentos. Cidades ativas são também compactas, nas quais a proximidade entre a moradia e o trabalho, escola, serviços, lazer faz com que as redes de mobilidade a pé, cicloviária e de transporte público sejam mais eficientes e melhores distribuídas no território. Assim, a escolha pelo modal a pé ou bicicleta nos deslocamentos diários se torna viável. Por isso, cidades ativas são, necessariamente, mais caminháveis.