Viena, Áustria, foi classificada como a cidade com a melhor qualidade de vida do mundo por dez anos consecutivos. O ranking feito pela consultora multinacional Mercer é dominado por cidades da Europa Ocidental, ao passo que Vancouver, no Canadá, alcançou o terceiro lugar, tornando-se a cidade com melhor classificação na América do Norte nos últimos 10 anos.
Buenos Aires no futuro. Fonte: El Hogar, 1929. Nº 1021. Imagem via Ediciones Infinito e Dra. Arq. Margarita Gutman
Buenos Aires em 2018. Habitantes? Quase 3 milhões. Trens magnéticos de alta velocidade? Zero. Arranha-céus interconectados com vias férreas? Zero. DeLoreans voando pelos ares? Lamentavelmente, zero. Inovações no transporte? O metro-bus e a ciclovia. Em termos urbanísticos, a cidade parece não haver avançado no ritmo que se imaginava.
O que existia era uma fé cega no futuro. Um futuro onde tudo seria possível, onde o céu não era o limite e as pessoas poderiam circular livremente sobre as nuvens através de uma rede de caminhos que conectariam altas torres. O que ocorreu? Para isso, devemos viajar no tempo. Mais precisamente, ao passado.
O escritório de arquitetura liderado por Alejandro Aravena propôs um edifício que aborda a integração física do bairro Villa 31, em Buenos Aires. O projeto, que conta com um parque linear em sua cobertura, tem como objetivo abrigar a nova sede do Cone Sul do Banco Interamericano de Desenvolvimento, além de facilitar o acesso dos habitantes do bairro a outras zonas da cidade.
O cinza do concreto e da poluição está longe de ser a representação de cidade de algumas localidades das Américas. Com construções, ruas e bairros que parecem verdadeiros arco-íris, muitas cidades do novo continente trazem nas cores a vibração que representa seu povo e fazem dos endereços verdadeiros cartões-postais. A HAUS, parceira do ArchDaily, selecionou cinco delas que são exemplo de como as cores podem trazer leveza para o dia a dia das cidades. Veja a seguir!
As peças metalizadas do designer francês Nathanaël Abeille no Proyecto Reflexión, junto com o arquiteto Francisco Ribero e a comunicadora Cecilia Fortunato, abordam sobre como um prédio pode refletir a luz do sol e compartilhá-la em outro em alguns dos espaços estreitos da Villa 21 de Barracas. Buenos Aires.
Revise o projeto e algumas palavras dos autores abaixo.
via Wikipedia usuário: HalloweenHJB Licença CC BY-SA 3.0
Simultaneamente às iniciativas de outros países para atender as demandas de mobilidade urbana, começam as obras para transformar um pequeno, porém significativo, trecho da Avenida Corrientes de Buenos Aires - com sua concentração de restaurantes, teatros, livrarias e automóveis -, em uma via peatonal noturna, com faixas exclusivas para o transporte público.
Apesar dos benefícios que a prioridade ao pedestre oferece, deve-se questionar se essa ação aproveita do melhor modo possível o potencial da região? Como será a vida cotidiana no transcorrer da obra com esta importante artéria obstruída? Isso gera espaços de discussão acerca da gestão do processo de construção?
A busca do estúdio experimental de arquitetura e design Formosa para um pavilhão itinerante em Buenos Aires é uma proposta que aborda a mistura de técnicas de fabricação digital com técnicas artesanais em um material resistente, leve e flexível.
O projeto, um pavilhão de módulos materializados principalmente com peças de polipropileno branco ondulado - análogas entre si, mas únicas em si mesmas - permite a sua montagem facilmente a partir de junções de encaixes e parafusos.
Organizado pela Sociedade Central de Arquitetos, o "Concurso Nacional de Ideias Plan Maestro Bioparque Metropolitano CEAMSE – Villa Domínico" teve como objetivo principal a revitalização de um antigo aterro sanitário de quase 400 hectares localizado entre às margens do Rio da Prata e a rodovia Buenos Aires - La Plata. O projeto deveria propor novos critérios de revalorização da área, procurando transformaá-la em um verdadeiro parque público de interesse regional e um exemplo de projeto de recuperação de aterros.
O juri outorgou o primero prêmio aos arquitetos Raúl Allegrotti, Roberto Luis Colombo, Luciano Dimaio, seus parceiros Manuela Garcia Faure (Paisagismo), Fernando Néstor Murillo (Urbanismo) e os colaboradores Javier Deyheralde, Victoria Cuadrado, Gabriel Safranchik, Fabián Dejtiar, Agustin Passerini, Delfina Colombo, Noelia Belén Sera, Florencia Bellocchio e Sabina Tiemroth. Saiba mais sobre o projeto a seguir.
O edifício de esquina entre as ruas Suipacha e Paraguai em Buenos Aires, projetado pelo arquiteto espanhol Antonio Bonet, estabeleceu, desde sua construção, a base para certas reflexões sobre a arquitetura moderna internacional no contexto da Argentina dos anos 1930.
Organizado pela Universidad de Flores, o objetivo do Concurso Ibero-americano Estudantes de Arquitectura UFLO era gerar uma proposta -no campo das ideias- para a realização de um 'Espaço Social da Terceira Idade', que deverá integrar-se ao espaço verde circundante da Plaza Federico Froebel, localizada no bairro de Caballito da Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Um edifício de caráter permanente, de uso público, dedicado a usuários da terceira idade, onde se desenvolvessem diversas atividades de participação cidadã.
O júri entregou o primeiro prêmio aos estudantes Federico Burstein, Agustin Camicha, Gaston Camicha e os colaboradores Martin Larrañaga e Ignacio Molinari da Universidad de Buenos Aires. Revise o projeto a seguir.
Em 1919, se iniciava a construção do Palácio Barolo na Cidade de Buenos Aires, um projeto com numerosas referências à Divina Comédia de Dante Alighieri, que na época foi considerado como o prédio em concreto mais alto da Argentina.
Localizado entre a Avenida de Mayo e a Avenida Hipólito Yrigoyen, apresenta um estilo arquitetônico único que é uma tentativa importante em combinar diferentes traços da tradição européia às modernas técnicas de construção e as características locais. Ao mesmo tempo, incorpora uma cúpula inspirada no templo hindu Rajarani Bhubaneshvar de modo a comunicar o amor tântrico entre Dante e Beatriche.
Saiba mais sobre a história do Palácio Barolo a seguir.
Ao olhar para cima é possível identificar certos componentes e aspetos característicos dos interiores dos edifícios históricos de Buenos Aires. Apresentamos aqui o olhar de Leandro Grovas, que direciona suas lentes para os tetos, forros e coberturas de alguns marcos históricos da capital argentina.
A repetição nas fotografias evidencia certas semelhanças e relações entre as diferentes cúpulas, vitrais e lustres da cidade portenha.
Veja, a seguir, a série de fotografias de Leandro Grovas.