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Arranha-céus: O mais recente de arquitetura e notícia

Projeto "Copenhagen Gateway" de Steven Holl será finalmente construído

O escritório Steven Holl Architects está prestes a iniciar a construção de um projeto que está há quase oito anos em andamento. O ambicioso empreendimento "Copenhagen Gate" terá sua construção inciada no próximo ano, segundo a Fast Company, após ter sido paralisado em 2008. O projeto conta com duas torres assimétricas - Gate L e Gate M - conectadas por uma passarela peatonal e uma pista para bicicletas suspensa 64 metros acima do porto.

SHoP projeta primeiro grande arranha-céu do Brooklyn

A primeira imagem daquele que será o maior edifício do Brooklyn foi divulgada. Projetado pelo escritório SHoP Architects, o arranha-céu de 300 metros de altura terá uma proporção bastante vertical, (12:1 em fachada), tornando-se uma das torres mais esbeltas de Nova Iorque.

"340 Flatbush", como é conhecido, está sendo desenvolvida pela companhia JDS. Quando for concluído, no início de 2019, segundo previsões, o edifício contará com mais de 43 mil metros quadrados de área residencial distribuídos em 550 unidades e cerca de 13 mil metros quadrados disponíveis para uso comercial. 

Dubai equipará bombeiros com flutuadores para combater incêndios em arranha-céus

Dubai, com seu imponente Burj Khalifa e uma porção significativa dos maiores edifícios do século XXI, protegerá seu skyline futurista com um serviço de emergência igualmente futurista. Em um recente Dubai Airshow, a Diretoria de Defesa Civil da cidade anunciou um acordo com a empresa neozelandesa Martin Aircraft para fornecer equipamentos flutuadores aos bombeiros da cidade. O dispositivo proporcionará aos bombeiros acesso a locais muito altos e a possibilidade de sobrevoar espaços entre edifícios que são inacessíveis aos helicópteros.

Gráficos interativos mostram a evolução dos arranha-céus de Nova Iorque

O Council on Tall Buildings and Urban Habitat divulgou uma nova pesquisa intitulada New York: The Ultimate Skyscraper Laboratory, que utiliza dados para "gerar gráficos que mostram a progressão dos edifícios em altura em Nova Iorque".

A linha do tempo dos arranha-céus de Nova Iorque entre 1906 e 2018 ilustra "como a construção de arranha-céus está alinhada com eventos sociais e políticos na história", por exemplo, a inatividade da construção civil durante a Segunda Guerra Mundial.

Métodos subversivos para projetar um arranha-céu: "Unveiled"

Métodos subversivos para projetar um arranha-céu: "Unveiled" - Imagem de Destaque
Vista Noturna. Imagem Cortesia de Michael Ryan Charters e Ranjit John Korah

Em um artigo do Los Angeles Times publicado em dezembro, "O futuro está no passado: tendências para a Arquitetura em 2014, o crítico Christopher Hawthorne procurou dar sentido a um ano que incluiu a Bienal de Veneza de Koolhaas, o Pavilhão Serpentine do Smiljan Radic e periódicos como Log 31: New Ancients e San Rocco 8: What’s Wrong with the Primitive Hut? Através destes e outros exemplos, Hawthorne concluiu que era um ano de auto-reflexão em que, para determinar o futuro da arquitetura, seria necessário extrai-lo do passado.

Com base nestes precedentes, Hawthorne previu que depois de anos de parametrização barroca, em 2015 arquitetos usariam as meditações antigas como um fundamento prático para novos projetos e propostas. Um exemplo disso pode ser encontrado na obra de Michael Ryan Charters e Ranjit John Corá, uma dupla que recentemente dividiu o prêmio top-cinco da CAF no Concurso ChiDesign (parte da Bienal de Arquitetura de Chicago) para o seu projeto Unveiled. Em um resumo chamou-o de "um novo centro para a arquitetura, design e educação", e com jurados elogiados incluindo Stanley Tigerman, David Adjaye, Ned Cramer, Monica Ponce de Leon e Billie Tsien, A proposta de Charters e Corá poderia casualmente ser resumida como um quadro de terracota sobre uma forma cristalina de vários andares de abóbadas de madeira, mas na verdade é algo muito mais complexo.

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Renzo Piano projeta novo arranha-céu em Londres

Foi recentemente divulgado o plano de construção de um novo "Shard" na região londrina de Paddington. Projetada por Renzo Piano, o arranha-céu de 65 pavimentos é o foco de um plano de £1 bilhão que pretende renovar o distrito.

"Atualmente, você só vai para Paddington por duas razões - para pegar um trem ou para ver alguém no hospital. Essa área não tem alma nem vida, porém, está a cinco minutos do Hyde Park e sete ou oito minutos do Marble Arch", comentou Irvine Sellar, presidente do Sellar Property Group, ao Evening Standard.

Asymptote divulga projeto para o Hermitage Museum em Moscou

O escritório Asymptote Architecture divulgou planos para o novo Hermitage Modern Contemporary e para uma torre de 150 metros de altura proposta para a região conhecida como ZiL - área industrial mais antiga da cidade e antiga fábrica soviética de automóveis. O novo museu foi, segundo os arquitetos, inspirado na pintura "Proun" de El Lissitzky, que deu forma aos "terraços internos" do edifício.

"Com tantas obras de museus ao longo dos anos, estávamos treinados para o Hermitage", disse Hani Rashid, do Asymptote, ao New York Times em julho. "Refletimos muito sobre como a arte deve ser vista no futuro, e como o edifício do museu podem provocar respostas artísticas."

Zaha Hadid propõe edifício corporativo com o átrio mais alto do mundo

O escritório Zaha Hadid Architects propôs um edifício corporativo em Pequim que terá o "átrio mais alto do mundo". Segundo o Architects' Journal, o projeto Leeza Soho contará com um átrio de 200 metros de altura que se prolongará por toda a extensão vertical do edifício, dividindo visualmente a estrutura cilíndrica em duas partes. Se construído, ele contará também com um passeio subterrâneo que conectará a nova estrutura à estação de metrô abaixo e ao parque público a oeste.

Rafael Viñoly propõe duas torres residenciais em Chicago

Rafael Viñoly propõe duas torres residenciais em Chicago - Imagem de Destaque
© Rafael Viñoly Architects

O escritório Rafael Viñoly Architects divulgou planos de construir um projeto residencial composto por duas torres na região sul de Chicago. O empreendimento Crescent Heights, localizado no limite sul do Grand Park, será o sexto edifício mais alto de Chicago, com 248 metros de altura. Se aprovado, o projeto será realizado em três fases, com a primeira delas envolvendo a construção de um edifício de 76 pavimentos e 792 unidades residenciais localizado na porção leste do terreno.

Wangjing SOHO de Zaha Hadid vence o Emporis Skyscraper Award

Wangjing SOHO de Zaha Hadid vence o Emporis Skyscraper Award - Imagem de Destaque
Wangjing SOHO; Beijing, China / Zaha Hadid Architects. Image © Feng Chang

O projeto Wangjing SOHO de Zaha Hadid Architects em Pequim foi eleito o vencedor do 2014 Emporis Skyscraper Award. Selecionado por um júri internacional de especialistas dentre mais de 300 arranha-céus, o empreendimento composto por três torres de 200 metros de altura é o primeiro arranha-céu na China a receber algum tipo de prêmio. Os jurados se impressionaram por sua "excelente eficiência energética e seu desenho distinto, que rende ao complexo uma dinâmica orgânica e harmoniosa."

Todos os anos o Emporis Award homenageia o melhor edifício do mundo que tenha sido recentemente construído e tenha mais de 100 metros de altura. Veja, a seguir, os 10 edifícios celebrados este ano.

Jean Nouvel recebe aprovação para o projeto "Tours Duo" em Paris

O arquiteto Jean Nouvel recebeu aprovação da prefeitura para construir o projeto "Tours DUO" em Paris. A proposta de uso misto, planejada para ser construída em uma antiga zona industrial na margem esquerda do Rio Sena, pretende se tornar um atrator para grande negócios e um equipamento para o bairro. Suas duas torres abrigarão um hotel de oito pavimentos, espaços corporativos, áreas comerciais, um restaurante-bar na cobertura, jardins e terraços verdes, além de um novo acesso voltado para o Sena.

Turning Torso de Santiago Calatrava vence o "10 Year Award" promovido pelo CTBUH

Composto por nove seções pentagonais que completam 90° de rotação, edifício "Turning Torso" de Satiago Calatrava foi considerado o primeiro arranha-céu torcido do mundo quando foi concluído em 2005. Torre mais alta da Escandinávia, o edifício de 190 metros de altura, localizado em Malmö, Suécia, recebeu o 10 Year Award pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) por continuar valorizando seu entorno e por apresentar um bom desempenho em vários aspectos, como impacto ambiental, engenharia, transporte vertical, iconografia, entre outros.

"O Twisting Torso é um destes excelentes exemplos que vão além da criação de uma torre icônica e ajudam a formar um tecido urbano completamente novo e revigorante", disse Timothy Johnson, vice-presidente do CTBUH e sócio do escritório NBBJ.

Atkins inicia a construção do edifício mais alto do Vietnã

O escritório Atkins deu inicio à construção de um arranha-céu de 460 metros de altura que será a torre mais alta do Vietnã. O projeto de 81 pavimentos, intitulado Vincom Landmark 81, se localiza no Vinhomes Central Park, na cidade de Ho Chi Minh, próximo ao Rio Saigon, e é compostos por um conjunto de 25 cubos extrudados cobertos com jardins. O edifício será composto por unidades residenciais, um hotel e comércios, além de contar com um grande shopping center e percursos arborizados.

Kengo Kuma, SANAA e Nikken projetam arranha-céu em Tóquio

A Tokyu Corporation divulgou um novo arranha-céu planejado para ser construído próximo à estação Shibuya, em Tóquio. Projeto colaborativo entre os escritórios Kengo Kuma, SANAA e Nikken, a torre de uso misto e 230 metros de altura contará com um mirante público de 3 mil metros quadrados que oferecerá "vistas para o Monte Fuji" (em dias sem nuvens).

A torre Shibuya tem conclusão prevista para 2019, um ano antes das Olimpíadas de Tóquio.

Paris aprova a construção da "Triangle Tower" de Herzog & de Meuron

Paris acaba de aprovar a construção da sua primeira torre em 40 anos; o Conselho Municipal concordou em dar prosseguimento à "Triangle Tower" - ou "Tour Triangle" - de 180 metros de altura projetada por Herzog & de Meuron, após negar inicialmente a proposta no ano passado. O controverso projeto tem sido o foco de um intenso debate desde seu anúncio em 2008, com opiniões divergentes sobre a decisão do Conselho de preservar ou não o emblemático skyline da cidade, resultado dos trabalhos de Haussmann no século XIX.

De acordo com a Gizmodo, os arquitetos suíços convenceram a cidade a aprovar a torre dizendo que sua fachada de vidro "desaparecerá" no skyline.

"Quase tudo que os arquitetos disseram traz uma única mensagem: Esse edifício é invisível", apontou o Foreign Policy ano passado. "Como se para reforçar essa estranha dualidade, os renders omitem o único arranha-céu de Paris: a amplamente impopular Tour Montparnasse, construída em 1973."

Büro Ole Scheeren revela o "futuro da habitação vertical" em Vancouver

O Büro Ole Scheeren divulgou uma proposta que pretende ser "o futuro da habitação vertical". Projetada para servir de "articulação urbana" em uma das principais avenidas de Vancouver (1500 West Georgia Street), a torre multifacetada conta com um sistema de terraços externos que se prolongam horizontalmente para "envolver o espaços da cidade e ativar o skyline da orla de Vancouver."

"Vancouver apresenta um equilíbrio único de urbanidade cercada por uma natureza espetacular que proporciona um terreno fértil para novas possibilidades de ocupação em uma cidade cosmopolita e ambientalmente consciente", comentou Ole Scheeren. "O projeto deste edifício exemplifica nossa ambição de reconectar a arquitetura com os ambientes natural e urbano e ir além do confinamento hermético das torres que cada vez mais definem nossas vidas."

Seria possível construir o Empire State Building com madeira?

Michael Green uniu esforços à empresa de reflorestamento finlandesa Metsä Wood e à Equilibrium Consulting para reprojetar o Empire State Building em madeira. O projeto é parte do programa "Plan B" da Metsä Wood, que explora como seriam alguns edifícios icônicos se fossem construídos com esse material renovável. A iniciativa mostra que não apenas a madeira pode ser usada para produzir enormes estruturas em contextos urbanos adensados, mas também que torres de madeira podem se adequar ao entorno urbano e mesmo se mimetizar com edifícios emblemáticos, apesar da diferença de material.

A psicologia do arranha-céu: Maior é sempre melhor?

Nada é mais representativo do progresso que o arranha-céu - mas ao passo que estes continuam a ser construídos, surge a questão: que efeitos viver nas alturas pode causar à nossa saúde mental? Reunindo opiniões de autores, arquitetos, engenheiros e habitantes de apartamentos em grandes torres, a Fast Company relata os prós e contras dessa obsessão vertical do século XXI. Comparando a libertação proporcionada pelo John Hancock Center e o fracasso do projeto Pruitt-Igoe, o artigo analisa como viver em grandes altitudes pode mudar o modo como socializamos e percebemos o espaço. Leia o artigo completo aqui.