A torre visa melhorar, em vez de perturbar, o tecido urbano circundante. Situado entre o centro de Lakeshore East Park e o Chicago Riverwalk, o design cuidadoso dos níveis mais baixos permite uma conexão porosa entre as duas atrações. Para que isso seja possível, sistemas estruturais inovadores são implementados, elevando completamente o segundo volume do solo.
Em resposta aos desafios globais das cidades densas e à incapacidade de atender os 7,8 bilhões de pessoas do mundo que vivem e trabalham em áreas urbanas congestionadas, os arquitetos vêm explorando a tipologia de arranha-céus há décadas, integrando espaços comerciais e serviços públicos dentro de edifícios residenciais para oferecer aos moradores uma experiência all-inclusive.
Art Deco ou Arts Décoratifs originou na década de 1920, após a Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernesrealizada em Paris (1925). No entanto, somente na década de 1930 o movimento ganhou força na Europa e nos EUA, ampliando o Art Deco e abrangendo todos os elementos da arte decorativa, incluindo mobiliários, design de interiores, joias e arquitetura. Sua popularidade decorre de suas origens únicas. Em vez de um movimento de design impulsionado por forças políticas ou filosóficas, ele foi criado pelo desejo de uma mudança glamourosa e atraente, um reflexo da era de ouro em Hollywood e um boom econômico generalizado.
Caracterizado por sua decadência, rica aplicação de cores e formas geométricas, o movimento é influenciado pela descoberta de artefatos de civilizações antigas e pela introdução e admiração do automóvel. Como um movimento fortemente influído por aspectos em voga, procurou criar uma forma de modernidade luxuosa, a um passo de uma arquitetura mais tradicional, enfatizando elementos artesanais e projetados individualmente, raramente produzidos em massa.
Foster + Partners revelou o projeto de um novo arranha-céu na 270 Park Avenue que abrigará a sede do JPMorgan Chase em Nova York. A torre de 60 andares deve ser a maior totalmente movida a eletricidade da cidade, com emissões operacionais líquidas zero, alimentada por energia renovável proveniente de uma usina hidrelétrica do estado de Nova York e projetada em torno de altos padrões de bem-estar e hospitalidade. A morfologia do projeto cria um amplo espaço ao ar livre no nível do solo, com áreas verdes e uma praça pública, acompanhado por vários equipamentos destinados aos moradores do bairro. Em construção desde 2021, o projeto substitui o Union Carbide Building do SOM, que se tornou o mais alto edifício a ser voluntariamente demolido do mundo.
As cidades estão crescendo, e crescendo para cima. Isso está longe de ser um fenômeno contemporâneo apenas, claro, e por mais de um século, os arranha-céus têm sido uma parte integral dos cenários urbanos por todo o mundo. Esse crescimento urbano engloba uma rede complexa de processos – avanços em conexões de transporte, urbanização e migração, para mencionar alguns deles. O crescimento, no entanto, é muito frequentemente associado a um fracasso governamental em atender todas as demandas da população urbana. Assentamentos informais são nascidos disso: pessoas encontrando seu espaço por si próprias para viver em meio à falta de apoio do Estado.
Depois de mais de uma década de tentativas frustradas, problemas econômicos e disputas legais além de muita resistência por parte da comunidade local, a Tour Triangle (Triangle Tower) projetada pela Herzog & de Meuron finalmente parece estar caminhando para um final a medida que tudo parece indicar que as obras serão iniciadas muito em breve em um terreno próximo ao Parque de Exposições Porte de Versailles no 15º distrito municipal de Paris. Entretanto, enquanto as máquinas ainda estão esquentando os motores, esforços estão sendo feitos para barrar o projeto de forma definitiva.
Acompanhando as últimas notícias e relatórios sobre o setor de construção civil na China, percebemos que a paisagem construída do país está mudando radicalmente. De acordo com o Cultural Infrastructure Index, relatório publicado recentemente pela AEA Consulting, a China ou mais especificamente, a cidade de Shenzhen, é atualmente a líder mundial em investimentos em projetos de infraestruturas culturais. Apenas no ano passado foram anunciados 10 novos projetos culturais na cidade, todos eles desenvolvidos por alguns dos mais renomados escritórios de arquitetura do mundo. Por outro lado, as autoridades chinesas aprovaram no mês passado uma nova regulamentação que proíbe a construção de edifícios com mais de 500 metros de altura, marcando o fim de uma era—a China atualmente conta com 10 dos 20 edifícios mais altos do mundo.
É inútil dizer que a arquitetura é uma profissão que flutua de acordo com a economia. Todos nós conhecemos histórias ou até sentimos na pele as consequências de um período de recessão. Para a industria da construção civil, a depressão econômica se traduz em um estado de espera, na escassez de novos projetos e portanto, em um impacto negativo considerável em termos de novos contratos e vínculos empregatícios—sem mencionar as terríveis consequências para a massa de trabalhadores informais, entre eles, arquitetos e arquitetas. É evidente que a economia opera em ciclos, ora com períodos de vacas magras, ora com momentos de vacas gordas. Quando no entanto, uma mal temporada coincide com uma situação de crise na qual a população global continua a crescer rapidamente e o valor da terra a atingir níveis exorbitantes, é inegável que a arquitetura não passará ilesa por tal momento. Ainda assim, existem aqueles que, ao invés de culpar a economia pelos altos e baixos da profissão da arquitetura e da industria da construção civil, afirmam que é ela a principal responsável pelas principias crises econômicas globais.
Com 52 pavimentos, a torre residencial 200 Amsterdam Avenue será em breve o arranha-céu mais alto de Upper West Side em Nova Iorque. O projeto foi concebido pela Elkus Manfredi Architects e está sendo desenvolvido pela SJP Properties e Mitsui Fudosan America.
O arranha-céu 50 Hudson Yards da Foster + Partners atingiu o topo da sua construção na cidade de Nova Iorque. Como um dos maiores edifícios de escritórios da cidade, o projeto se tornou a quarta maior torre de escritórios em metros quadrados. A torre de 58 andares inclui plantas muito grandes, para até 500 funcionários, em cada andar. Ela é a última de uma série de projetos que completam o Hudson Yards, na extremidade oeste de Manhattan.
Chamado Spiral, o novo arranha-céu projetado pelo Bjarke Ingels Group em Hudson Yards, Nova Iorque, teve sua estrutura concluída. Com 66 pavimentos, o projeto tem mais de 300 metros de altura e conta com uma série de terraços escalonados que envolvem toda a torre. O edifício terá 280 mil metros quadrados de espaço para escritórios e um térreo dedicado a estabelecimentos comerciais.
A pesar de ainda ser muito cedo para sabermos com precisão a dimensão de todos os impactos causados pela atual crise sanitária mundial na industria da construção civil, é sabido que a recente pandemia de coronavírus provocou—e segue provocando—profundas transformações na forma como concebemos e construímos nossos edifícios e espaços. E no que se refere à construção de edifícios em altura, quais foram as principais consequências desta crise e o que isso significa?
Conforme relatório anual recentemente publicado pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH), com sede em Chicago, o ano de 2020 foi marcado por uma redução de vinte por cento no número total de arranha-céus inaugurados ao redor do mundo, e ao que tudo indica, esta drástica queda se deve direta e indiretamente, à crise da COVID-19.
O Heatherwick Studio divulgou um projeto para duas torres residenciais em Vancouver, Canadá. Os arranha-céus curvos foram projetados para a Kingswood Properties e Bosa Properties e serão construídos no bairro de West End. Inspirado por formas orgânicas que fazem lembrar árvores, as torres de 30 e 34 pavimentos terão belas vistas para o porto da cidade e definirão uma praça pública no térreo.
O escritório alemão Barkow Leibinger finalmente recebeu das autoridades licença para construir a Torre Estrel em Berlim, Alemanha. Concebido para ser o arranha-céus mais alto da cidade, com 175 metros, o projeto é resultado de um concurso internacional e sofreu um atraso de sete anos em seu cronograma. As obras estão finalmente prontas para começar e o projeto será construído na famosa região de Neukölln.
O escritório CRA-Carlo Ratti Associati e o arquiteto Italo Rota projetaram uma torre de mais de 90 metros de altura composta por oito quadras de tênis empilhadas. Projetado para a RCS Sport, uma das maiores empresas de esporte e mídia da Europa, o edifício utiliza uma estrutura sanduíche de aço leve desenvolvida pela empresa Broad Sustainable Building. Apelidado de "Playscraper", o projeto conta com mais de 6 mil metros quadrados de área para a prática esportiva.
A Herzog & de Meuron acaba de apresentar o projeto de uma terceira torre para o novo complexo da Roche às margens do rio Reno na Basileia. Atualmente em processo de construção, o empreendimento foi concebido para abrigar a nova sede da empresa de biotecnologia na Suíça. As novas adições incluídas no plano diretor incluem uma série espaços verdes abertos ao longo do rio Reno, uma terceira torre de escritórios assim como um novo edifício de recepção.
Na era moderna da arquitetura, onde os avanços em tecnologia e construção permitiram aos arquitetos construir melhor, mais rápido e mais alto, o céu é o limite. A cada mês, uma nova manchete exibe a torre residencial mais alta ou o prédio comercial recém-construído, que quebra mais um recorde por sua altura impressionante. Mas à medida que o tempo passa e novos projetos são concluídos, as tendências mostram que os Estados Unidos estão saindo dos holofotes em termos de poder reivindicar o título de detentor do edifício mais alto do mundo, e as pranchetas mostram que nenhuma cidade americana irá reivindicá-lo em breve.
O escritório Foster + Partners iniciou a construção da Avenida Cordoba 120, uma nova torre de escritórios de 35 pavimentos em Buenos Aires. Situado entre o centro da cidade e a entrada principal da zona portuária de Puerto Madero, o projeto pretende se tornar um marco no horizonte da cidade. Balanceando arquitetura e natureza, a torre busca estabelecer um novo padrão para projetos de escritórios na Argentina e região, afirmam os arquitetos.