Parque Manancial de Águas Pluviais / Turenscape. Imagem cortesia de Turenscape.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015 e fazem parte de uma agenda mundial que visa a implementação de políticas públicas para guiar a humanidade até 2030, rumo a um futuro sustentável.
O podcast é uma mídia relativamente recente no Brasil, mas está em alta, e tem se disseminado bastante. Um levantamento feito pela plataforma Deezer mostrou que o consumo de podcasts no Brasil cresce 67% em 2019. Mais do que uma moda passageira, a ferramenta vem sido usada como meio de entretenimento, informação e até como um recurso pedagógico para educadores.
O conceito de “descarbonização” esteve em voga recentemente em discursos políticos e eventos ambientais globais, mas ainda não ganhou atenção suficiente no campo da arquitetura para mudar profundamente a maneira como projetamos e construímos. Atualmente, os edifícios são responsáveis por 33% do consumo global de energia e 39% das emissões de gases de efeito estufa, o que indica que os arquitetos devem desempenhar um papel significativo se quisermos parar ou reverter as mudanças climáticas. Com o carbono agindo como uma métrica universalmente acordada em que as emissões de gases de efeito estufa de um edifício podem ser rastreadas [1], uma das maneiras mais importantes pelas quais esse objetivo pode ser alcançado é, portanto, a descarbonização dos edifícios.
https://www.archdaily.com.br/br/943680/questao-urgente-10-estrategias-para-descarbonizar-a-arquiteturaLilly Cao
Cidade do Vaticano. Foto de Sabrina Bronzi, via Unsplash
No dia 18 de junho, quinto aniversário da publicação de Laudato Si – encíclica do Papa Francisco que apela à unificação global no combate às mudanças climáticas – o Vaticano publica novas diretrizes com mais de 200 recomendações em defesa do ambiente.
Atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades e se espera que esse número cresça para cerca de 70% até 2050, sendo que a maior parte das construções se concentrará em cidades localizadas na África, Ásia e América Latina, de acordo com dados das Nações Unidas (2017).
https://www.archdaily.com.br/br/938224/cidades-inteligentes-mudancas-climaticas-e-vulnerabilidadesLucas Rosse Caldas, Andrea Santos e Luan Santos
Vista aérea da cidade de São Paulo - SP. Foto de Sergio Souza, via Unsplash
As cidades podem ser consideradas os grandes centros econômicos, sociais, tecnológicos e culturais da humanidade, tendo em vista as suas diversas funções e importância em termos de qualidade de vida de seus cidadãos. De acordo com dados das Nações Unidas (2017), atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades ou centros urbanizados e se espera que até 2050 esse número cresça para cerca de 70%. Ainda, no final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados por todos os países até 2030. Dada a importância das cidades, o ODS11 “Cidades e Comunidades Sustentáveis, é dedicado a esta agenda e busca essencialmente que as cidades e os assentamentos humanos procurem formas de serem inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
https://www.archdaily.com.br/br/936764/como-tornar-as-cidades-mais-inteligentes-diante-das-mudancas-climaticas-e-pandemiasLucas Rosse Caldas, Andrea Santos e Luan Santos
Campo de produção de energia eólica em Mölsheim, Alemanha. Foto de Karsten Würth, via Unsplash
Um estudo divulgado pelo Projeto Drawdown mostra que neste exato momento temos acesso imediato a pelo menos 76 soluções para frear as mudanças climáticas. As soluções apresentadas são relativamente simples e o custo de colocá-las em prática é menor do que o custo de não adotar nenhuma medida.
O delta do rio Mississippi, ao sul de Nova Orleans, visto dos aviões de pesquisa C-20A da NASA. Crédito de imagem: NASA. Image @ NASA
Cem anos de inundações. Calor antártico recorde. Incêndios florestais e seca. As histórias se repetem com regularidade entorpecente. E, embora as particularidades sejam diferentes, todas apontam para a mesma conclusão sombria, somos incapazes de lidar com as mudanças climáticas. Com as emissões de carbono aumentando, o que antes era descartado como pior cenário, agora parece o melhor que podemos esperar.
https://www.archdaily.com.br/br/934813/se-o-plano-a-e-mitigar-as-mudancas-climaticas-qual-e-o-plano-bMartin C. Pedersen, Steven Bingler
Vista aérea da Marginal do rio Tietê em São Paulo. Foto de Fernando Stankuns via Flickr / CC BY-NC-SA
Todo ano, os meses chuvosos de verão representam o momento em que surge nos meios de comunicação um enorme contingente de notícias relatando os devastadores efeitos das enchentes na vida dos cidadãos e no território da cidade de São Paulo. É como se nesse período, as plataformas de diálogo se transformassem em palco para o informe do caos e de problemas aparentemente intransponíveis com os quais centros urbanos devem lidar no seu trato cotidiano com a água.
Nos últimos dias uma série de matérias e artigos diagnosticou corretamente o motivo das enchentes recentes nas capitais Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre, assim como em cidades menores como Iconha, no Espírito Santo. O principal motivo para estes desastres foi a urbanização das nossas cidades — tanto planejada quanto não planejada —, que reforçou os potenciais danos causados.
Reunimos aqui uma lista de nossos melhores artigos, notícias e propostas sobre um tema absolutamente urgente na arquitetura e na sociedade em geral: a crise climática e ambiental.
As recentes enchentes em Belo Horizonte e em outras cidades mineiras assustaram a população. Vídeos mostrando a força das águas arrastando carros e derrubando estruturas impressionaram todo o país. O estado de alerta não se resumiu a Minas Gerais. Grande parte do Sudeste enfrentou fortes chuvas, provocando grandes transtornos. No Espírito Santo, por exemplo, mais de 5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, e São Paulo entrou em estado de atenção por alagamentos. Enquanto isso, no Rio, uma situação envolvendo algas nos mananciais provocou o contrário: crise de água causada pela qualidade da água que chegava à torneira das pessoas.
https://www.archdaily.com.br/br/933675/infraestrutura-natural-pode-evitar-desastres-como-as-enchentes-de-minas-gerais-e-sao-pauloWRI Brasil
À medida que a crise climática continua se desenrolando, os profissionais de arquitetura, engenharia e design sustentável têm procurado incansavelmente novas maneiras de mitigar os efeitos negativos da produção industrial moderna. Um grupo desses inovadores, Zero Mass Water, contribuiu para esse esforço através da criação do 'primeiro e único hidro-painel do mundo' - um aparelho chamado SOURCE.
https://www.archdaily.com.br/br/933150/gerar-agua-a-partir-da-umidade-do-ar-para-enfrentar-a-seca-globalLilly Cao
Passou-se o tempo em que usinas de energia eram vistas com certo ceticismo, estruturas construídas em “terra de ninguém”, afastadas dos centros das cidades por suas características estéticas “pouco agradáveis” além de representarem um risco à saúde das pessoas. A construção de termelétricas e usinas nucleares, por exemplo, foram construídas pela necessidade de impulsionar o desenvolvimento econômico ao redor do mundo. Estruturas pensadas apenas para serem eficientes e práticas. Entretanto, o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de energia limpa e renovável tem provocado uma série de mudanças ideológicas, as quais, estão impulsionando uma nova abordagem.
https://www.archdaily.com.br/br/932621/como-a-arquitetura-esta-transformando-a-maneira-como-lidamos-com-infraestruturas-de-energia-nas-cidades-do-futuroNiall Patrick Walsh
Diante de dados que apontam uma crise climática que atinge todo o planeta há décadas, as perspectivas de reação podem parecer desanimadoras. Mas, ao mesmo tempo em que as notícias indicam um aumento das médias de temperatura globais, o foco político na crise climática também se intensifica, conforme relatório da ONU Meio Ambiente divulgado em 2019, o que se reflete não apenas na ocorrência de manifestações e protestos ao redor do mundo, mas também na expressão da chamada arte ativista.
Há sentido em projetar parques verdes em cidades desérticas como Casablanca, Dubai ou Lima? A princípio sim, por que eles fornecem frescor e vegetação a seus cidadãos, no entanto, é necessário considerar o descarte dos ecossistemas característicos das regiões, além dos altos custos de manutenção e da constante luta pela disponibilidade hídrica.
Iñaki Alday é o atual diretor da Escola de Arquitetura de Tulane (Nova Orleans). Fundador do escritório de arquitetura Alday Jover Arquitectura y Paisaje, Iñaki Alday também é um dos arquitetos consultores das Nações Unidas, especialista em projetos urbanos de rios e deltas. Como tal, Alday se destaca por sua participação como co-fundador do ‘Projeto Yamuna River’, uma das primeiras iniciativas internacionais entre universidades de apoio à projetos de pesquisa dedicados à recuperação do Rio Yamuna na cidade de Nova Delhi - um dos rios mais contaminados do mundo.
Entrevistamos Iñaki Alday para saber mais à respeito de como as cidades estão se preparando para enfrentar a emergência climática. Fizemos perguntas que abordam a urgência por pesquisas e pesquisadores dedicados ao assunto e como as universidades deveriam estar preparando as novas gerações de arquitetos para enfrentar este urgente desafio.